Postado por: Rafael VE agosto 19, 2011

A saída de Alexandre Gallo do comando técnico do Avaí é no momento uma medida desesperada de tentar colocar o time no caminho das vitórias ou pelo menos dos empates. Mas é também o momento crucial em que se define que 2012 começou. É neste momento que a Diretoria pode escolher correr o risco de termos outro ano atabalhoado em 2012 ou decidir trabalhar dobrado para garantir a permanência na Série A deste ano e ainda planejar o Avai para o ano que vem.


Sim, é necessário planejar o Avaí. Precisamos, em dezembro, ter um time e um técnico já contratados para uma boa pré-temporada.

Para que não tenhamos o desleixo de Vagner Benazzi na formação de um elenco, ou o desleixo da Diretoria, de trazer jogadores durante a pré-temporada, durante o Catarinense, durante o Brasileiro e, se duvidar, trazer jogadores até faltando dois meses para acabar o ano.

Precisamos começar a analisar o que de bom desse time de 2011 pode ser mantido para 2012. E, claro, qual técnico pode assumir hoje e fazer um trabalho de formação de elenco já pensando também num trabalho de longo prazo.

O Brasileirão não é tão difícil. Mesmo com nossa pífia campanha de 25% de aproveitamento, estamos a 3 pontos do último time fora da zona da degola. Podemos resolver 2011 pensando já no próximo ano, mesmo que seja necessário montar dois cenários.

Mas também precisaremos de uma nova política de relacionamento com o torcedor. Com as cabeças pensantes que tem acesso direto ao orçamento, para dizer o que é possível fazer para não só diminuir os preços em nosso querido Templo: trazer também o torcedor cada vez mais para o seu lado, e não afastá-lo ainda mais.

Isso é planejamento. O que para o Avaí significa trabalho dobrado, já que dormiu no ponto durante dois anos. Consequência de erros que até hoje não foram admitidos - e isso é o mais preocupante.

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