Postado por: Rafael VE maio 26, 2011


O destino traçou que Silas ainda não está pronto para ser campeão de uma competição que valha algo além de uma taça. Novamente a sorte não premiou o pastor. Afinal, ela só premia quem merece. Até porque ganhar essa Copa do Brasil dependeria, antes de tudo, de sorte.

O esquema do Avaí no apito inicial.

O esquema covarde.
Diante do Vasco, dentro de casa, o Avaí entrou em campo com o esquema representado ao lado, um 5-3-2. Não é um mau esquema, pois permite flexibilidade tanto na defesa quanto no ataque a partir dos alas, principalmente porque o Julinho jogou muito mais avançado, como sempre, pela esquerda. Mas é um esquema muito mais defensivo, deixa o time adversário jogar até além do meio de campo, empurrando o próprio time para a defesa. Isolou Marquinhos correndo como se o jogo fosse uma brincadeira de "bobinho", deixou Marquinhos Gabriel igual a um otário de um lado para outro e William sem saber o que fazer.

As susbstituições inacreditáveis.
Enfim, o esquema que o Silas escolheu para a noite de ontem foi covarde, abdicando completamente do ataque, dependendo completamente de um espasmo de genialidade de um dos 4 homens que poderiam chegar à frente. Mas a noite de horror ainda não estava completa.

O Avaí após a segunda substituição.
A primeira - e pior.
Quando tudo já estava muito ruim, Silas se viu "obrigado" a tirar Acleisson. Colocou Rafael Coelho. Aí, nesse momento, chegamos a um bizarrice sem  precendentes. O Avaí passou a jogar com somente 2 homens na faixa central do campo. Marcinho Guerreiro e Marquinhos. O xará, que deveria fazer o intermédio entre William e Marquinhos, sumiu - e não poderia ser diferente. Ninguém nunca mais verá tamanha burrice na história do futebol. Na metade do primeiro tempo, já estávamos com somente 2 homens para ocupar o meio de campo. Contra o Vasco, o Vasco de Diego Souza, Éder Luís e Felipe.


A segunda - e menos ruim.
Silas finalmente sacou Marquinhos Gabriel, relegado ao ostracismo e às corridas redundantes durante o primeiro tempo, para colocar Estrada e dar maior consistência ao meio-campo. Melhoramos, mas perdemos um jogador importante para abrir o jogo pelas laterais.

A terceira, a mais irritante e o recado.
Quando tudo estava perdido, acredito que Silas tenha dado seu recado: "olha aí o que eu tenho pra reverter esse resultado". Finalmente sacou Romano, mas colocou Robinho. Ali acabou o jogo para o Avaí, com um Robinho acéfalo, que não abria opção alguma pelas laterais, limitando-se a tocar a bola de lado.

Silas conseguiu, no final da tragédia, dar um recado: precisamos de elenco. Mas ele tinha opções melhores. Isso fica pra próxima.

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