Hoje é dia 04 de novembro de 2009. Há exatos cinco anos , em 2004, o Avaí realizava um encontro entre seus jogadores e a equipe do seu Departamento Médico nas dependências da Ressacada. Uma semana depois da trágica morte do zagueiro Serginho, do São Caetano, o tema do encontro foi a polêmica relacionada às condições cardiorrespiratórias de atletas e a palestra foi de responsabilidade do médico do clube, Luiz Fernando Funchal.

Por cerca de uma hora, Funchal, que é ortopedista e tem especialização em medicina esportiva, abordou questões que levam o indivíduo a um processo súbito, seguido de morte. Em entrevista ao jornal A Notícia, Funchal declarou: "Foi um momento oportuno para discutir uma questão tão importante. Em nenhum momento percebi uma preocupação exagerada dos jogadores quanto ao tema, mas se mostraram muito à vontade para tirar as dúvidas sobre a questão".

Tão logo se despediram do encontro, as ações voltaram-se para a preparação do time que enfrentaria o Fortaleza no sábado seguinte, na primeira rodada do quadrangular final do Campeonato Brasileiro da Série B, time que praticamente nos tirou o acesso a Série A e cuja camisa um diretor do time do lado de lá usou no Scarpelli. O mundo dá voltas e em 2010 o Avaí estará na A e o Fortaleza na C.

Mas, o assunto do tópico é outro, apenas uma pequena homenagem ao zagueiro Serginho, que há 5 anos tombava em campo para não mais levantar. Serginho não resistiu à parada cardiorrespiratória que sofreu durante o jogo entre o time do ABC e o São Paulo, no estádio do Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro, e morreu em campo. O atleta desmaiou aos 14min do segundo tempo da partida, que foi suspensa pelo árbitro Cléber Wellington Abade.

Ao apresentar o mal súbito o zagueiro foi imediatamente atendido pelos jogadores de ambas as equipes. Às pressas, os médicos dos dois clubes tentaram reanimar o atleta, fazendo massagem cardíaca e respiração boca-a-boca.O jogador, que havia completado 30 anos de idade, foi levado ao hospital São Luiz, mas morreu às 22h45 daquela quarta-feira, 40 minutos depois de dar entrada no hospital.