Postado por: Rafael VE outubro 10, 2011

De todas as combinações possíveis para a formação da meia-cancha avaiana, a que está no título deste post é a que melhor encaixou até agora. Uma verdadeira escala descrente de força de marcação à qualidade de passe. Nosso primeiro volante (Bruno) começa sendo o cão de guarda, mas com um passe menos refinado do que o segundo (Junior Urso), que por sua vez marca melhor mas passa um pouco menos eficientemente do que o terceiro, Pedro Ken. 

O Avaí de ontem apresentou as falhas defensivas conhecidas, como uma falha de Dirceu que quase originou o primeiro gol da partida. Mas apresentou desarmes precisos e um eficiente esquema de marcação, onde o adversário sempre encontrava mais um dos nossos na sobra. Mais ou menos no lema "um por todos e todos por um".

Os três volantes de ofício do Avaí, portanto, não estão atuando fixamente. É possível ver, ao longo do jogo, o revezamento feito em frente à zaga. Sempre formando um triângulo. Nunca em linha. Assim, pode-se concluir que o Avaí apresentou sua melhor performance com o esquema 4-3-2-1, com Cleverson flutando pelos lados e Lincoln fazendo o que bem entender. Funcionou. Não que eu tenha abdicado da opinião de que devemos jogar com Diogo Orlando no lugar de Daniel, mas funcionou, realmente.

Resta saber agora se todas essas virtudes evidentes no jogo contra o Atlético-PR aparecerão contra um adversário melhor tanto individualmente quanto coletivamente. Não foi à toa que o Atlético-GO saltou de 17º para 9º em 5 rodadas e hoje está empatado com o nosso maior rival. Não foi à toa.

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