Postado por: Rafael VE
maio 18, 2012
Ontem tentei sintetizar, em linhas gerais, o que pôde ser absorvido sobre a parceria com um grupo estrangeiro que Zunino proclamou aos 4 ventos. Mas alguns pontos simplesmente não fecham.
Se o próprio Presidente afirmou que os parceiros do Avaí não teriam ingerência no Clube, "somente" uma forte fiscalização para que haja uma boa administração, só posso acreditar que ele omitiu o fato de que, para o DIS e o SONDA pudessem dar preferência ao Avaí nos negócios, seria necessário que Marcelinho Paulista fosse o diretor de futebol do Clube. Isso, no mundo corporativo, é muito comum: tentar garantir o seu investimento. Mas onde entra a parceria nisso, não sei dizer.
A segundo parte que não fecha é o ponto levantado por Filipe Calmon, repórter do Infoesporte, sobre a chegada de um português para a comissão técnica - isso teria a ver com o DIS e o SONDA ou com o a parceria do grupo estrangeiro?
A terceira parte, enfim, diz respeito sobre como os futuros patronos do Avaí esperam o retorno do dinheiro investido no clube. Investimento é algo que necessariamente exige retorno. Ninguém seria bobo de investir 30 milhões de reais por ano num clube sem grande exposição na mídia nacional pensando somente na publicidade.
Estas questões não fecham e até mesmo contradizem o Presidente. Mas ele é o Presidente 180º, tudo o que fala vai em direção contrária. Cautela sempre é pouco. Resta ao torcedor esperar por mais detalhes e principalmente por barulho no Conselho Deliberativo.