Postado por: Rafael VE fevereiro 03, 2014

Os parâmetros orçamentários do Avaí para este ano eram baixos. Não poderia ser diferente para um clube quebrado. Com poucos patrocínios, muitos salários a acertar e compromissos trabalhistas na Justiça, a ideia de um time barato mas aguerrido já era assimilada aos poucos pelo torcedor. Com a manutenção quase milagrosa da trinca formada por Cleber Santana, Marquinhos e Eduardo Costa, uma dúvida pairou sobre todos: como e por que o Avaí fez isso?

Ainda que saiba que jamais terei acesso às maneiras utilizadas pelo Avaí para manter os três jogadores mais caros do elenco, continuo sem entender o porquê. Em entrevista, o coordenador de futebol, Chico Lins, declarou que o Avaí ultrapassou um pouco a previsão inicial do orçamento para poder contar com um time competitivo. Fica mais uma questão: de novo?

Porque esse discurso continua permeando a administração do Avaí, um clube que, como qualquer outro, não pode se dar ao luxo de sequer pensar em gastar o que não tem, é uma incógnita. Muito menos o porquê de arriscar novamente uma fórmula que já se provou fracassada. Existem coisas no futebol que não foram feitas para se entender. Definitivamente. 



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