Postado por: Rafael VE abril 04, 2011

Sinalizadores sendo utilizados no clássico de fevereiro, no Estreito.
Estavam proibidos também...
Tivemos problemas com essa edição do Ressacada On Fire. Noutras edições, todo o material utilizado também estava proibido. Qualquer incidente em relação às festas pirotécnicas, digamos assim, nunca foram incômodos o suficiente para ofuscar a beleza da festa. 

Neste Clássico, por causa de um erro ao acender os sinalizadores na hora errada e da presença de um desequilibrado que arremessou um deles no gramado, toda a festa tornou-se errada, tudo isso agora é "coisa de bandido". 

Só para lembrarmos: no clássico passado, a torcida do time além-pontes acendeu sinalizadores. Não estavam proibidos também? Sinalizadores acendidos em hora errada, mais a atitude de um babaca de jogá-lo no gramado, e de uma hora para outra o Ressacada On Fire deixou de ser a maior e mais bonita festa de Santa Catarina. Além, é claro, da torcida do outro lado ter saído como a grande vítima de tudo - logo eles, que jogaram garrafas nos avaianos enquanto chegavam dentro de seus ônibus escoltados.

A torcida do outro lado, aliás, faz baderna em qualquer lugar aonde vá, quem acompanha mais de perto e conversa com torcedores de outros times sabe disso. Criminosos estão presentes em qualquer sociedade, por quê não fariam parte de torcidas de futebol? Mas eles, quando não vestem uma camisa alviceleste, raramente viram notícia. 

A impressão que tenho é a de que nossa camisa faz qualquer tragédia render um espetáculo. É sempre assim que acontece com a torcida do Avaí, estigmatizada pelas atitudes estúpidas de seres que não merecem ser chamados de humanos. Até nossa maior e mais bonita festa foi criminalizada, entrou no balaio do pensamento comum sobre um jogo marcado por violência. Estou cansado, muito cansado, de carregar no peito o peso deste escudo manchado por sangue. 

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