A jovem Cristiane F. que me perdoe, mas o tempo de drogados e prostituídos já passou. Hoje, o torcedor catarinense (quase todos) é um mero
otário explorado. Nós, avaianos, mais ainda. Pagamos, no mínimo, R$60 para sermos enganados dentro da própria casa.
Chamusca tem toda razão. Não há motivos para levarmos o catarinense a sério. É gostoso ser campeão, contra tudo e contra todos, como no ano passado? É. Mas, vale o preço? Vale a pena continuar se enganando e dando corda para uma máfia que cresce a cada ano?
Como blogueiro, me pergunto se vale a pena continuar perdendo tempo escrevendo sobre futebol catarinense. Ainda bem que este blog tem mais três autores. Vou deixar a parte de opinião para eles. Para que perder tempo analisando jogos, jogadores, esquemas táticos, situações mil, se no fundo, nós todos somos apenas
otários que financiam quadrilhas organizadas?
Vale a pena gastar neurônios para pensar se seria melhor Roberto ou Leonardo no ataque, se o gol da vitória será decidido no apito cirúrgico? Vale a pena ficar escrevendo textos conscientizando a ação de torcedores se quando vamos a campo a violência é instigada pela corrupção? Vale a pena comprar jornal, perder horas lendo notícias esportivas, se quem decide os rumos de uma partida deveria estrelar o
Caderno Policial?
Querem opinião? A minha é: vão para casa e esperem o Campeonato Brasileiro chegar.
Desistam do futebol catarinense. Não percam tempo, dinheiro ou o fígado. Não vale a pena. Vou me concentrar nos textos sobre história, pois não tenho vocação para otário. Não há o que analisar no futebol catarinense. Está tudo às claras e o que enxergamos é
sujo e fede. Para os que ainda pensam em futebol, só resta o desânimo.
Se esta semana não for anunciada nenhuma
atitude da Diretoria avaiana no sentido de afastar o caquético Luiz Orlando Scarpelli do futebol, nem que seja uma inútil - mas significativa - nota de repúdio que ao menos defenda a dignidade dos torcedores avaianos, novamente feitos de otários dentro da competição, eu desisto. Não há sentido continuar.