Postado por: Felipe Matos
março 26, 2010
Para completar - e como já era de se esperar - a imprensa da capital desvia o foco das atenções na cobertura do assalto de quarta-feira. Querem resumir todas as questões do Clássico a
um minuto acrescido - e não sinalizado - por Luiz Orlando Scarpelli no jogo, como se tudo se ressumisse a isso e ao marginal que jogou um foguete em campo.
Em sua tentativa de reescrever a história, para a imprensa não houve:
1) falha no gol legal de Sávio anulado erroneamente (Sávio estava adiantado, mas a bola foi tocada por um atleta do Figueirense);
2) não houve falha na não expulsão de Jeovânio;
3) não houve falha no fato de ter sido tiro de meta (assinalado pelo bandeirinha!) e não escanteio no lance que originou o gol ilegal do Figueirense;
4) ninguém sequer mencionou o montinho feito por jogadores do Figueirense em cima de Zé Carlos no lance final, inclusive com o goleiro Wilson indo de soco na bola e agarrando Zé Carlos.
Que a defesa do Avaí não caia na armadilha de querer focar o assunto no minuto extra dado por Luiz Orlando Scarpelli. Para a Imprensa, que não tem o menor interesse de desqualificar a competição, afinal, é o evento que paga seus salários, o clássico se resume assim: um abobado que solta foguete e atrasa o fim da partida em um minuto, a Márcio Goiano com sua invencibilidade em clássicos, ao oportunismo de William, a ação criminosa da Mancha Azul e a criticar Chamusca, dizendo que ele não tinha o direito de declarar o que declarou e que o torcedor avaiano queria explicações, o que é uma grande mentira, afinal, Chamusca só cresceu aos olhos da torcida após o clássico.