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Archive for abril 2012

Mais um capítulo dessa gloriosa história de raça.

Poucos clubes têm como símbolo a raça. Até porque é um símbolo inapalpável. Mas, entendido sob o fascínio do azul e branco, transforma qualquer descrente em um possível fanático refém do Avaí. 

Se um campeonato é uma guerra, o jogo é "somente" a batalha. E as grandes guerras não começam nas batalhas. As grandes guerras envolvem deslocamento de tropas, planejamento, estratégia, habilidades com as armas, e no futebol, raça. No caso do Avaí, especialmente, raça.

No dia vinte e nove de abril de dois mil e doze, fanáticos de uma casta da sociedade de privilegiados reféns do Avaí, trajaram azul e branco e rumaram para o Condá, mais de quinhentos quilômetros distante do Templo Sagrado da Ressacada, com o único objetivo de reforçar os guerreiros que entrariam no campo de batalha naquele dia. Eis que neste dia, o Avaí de Hemerson Maria, Emerson Nunes, de seus comandados e dos fanáticos, escreveu mais um capítulo glorioso da raça avaiana.

Nos últimos anos, derrotas na Arena Condá repetidas vezes. Neste ano, nenhuma vitória contra o Índio Guerreiro do Oeste. Na tabela, terminaram na frente. Contra o favoritismo da Chapecoense, raça.

Entrando em campo sem o atacante titular e sem a dupla de volantes titular. Contra os desfalques, raça.

Levar um gol no primeiro tempo e ver novamente a equipe adversária praticar o anti-jogo. Ver a equipe adversária novamente com onze atrás da linha do meio de campo. Parecia impossível. Impossível parecia também virar o jogo tirando os dois atacantes. Contra a retranca da Chapecoense, raça.

Viajar por quase metade de um dia. Mesmo assim, fazer o Condá ouvir o amor que ninguém cala. Contra o número muito maior de bocas a cantar pela Chapecoense, raça.


Raça, conjugação de amor, coragem, loucura e obstinação no vocabulário avaiano. 



Nos vemos em Chapecó.

Neste exato momento devo estar indo para Chapecó. O Campo Crítico, da rádio Guarujá/SBT, que irá ao ar às 12h, foi gravado há um tempinho, por isso já devo estar na estrada para acompanhar e apoiar nosso Avaí.

Uma vitória hoje significa uma vitória da comissão técnica e do grupo de jogadores. Nunca da Diretoria, principalmente depois das declarações do capitão Leandro Silva.

Seremos campeões, novos ídolos surgirão. Tudo depende de como Zunino administrará esse novo caminho de sucesso que já existe trilhado para nós, seguidores da doutrina desta camisa azul a branca. 

Que Deus esteja conosco nesta viagem, para que nada de mau ocorra com os viajantes, e que no jogo vença o melhor. Nós, avaianos ou torcedores de outros times, merecemos um campeonato justo, onde os melhores vencem e a arbitragem em nada influencia o resultado. Que seja o Avaí o melhor, por tudo que tem apresentado sob o comando de Hemerson Maria e Emerson Nunes.

O Leão vai jogar, eu vou!

Patric, Mika, Maurício, Cleverson?

Eis no título os nomes das possíveis novidades para o jogo de domingo, em Chapecó. Um pouco preocupante jogar com 3 novas peças. Mas que pode dar certo, ah, pode.

Se Patric é quase unanimidade na opinião da galera do Twitter para substituir o voluntarioso Arlan, para este blogueiro não é. Ainda prefiro Arlan em forma, como está, para jogar em cima da lateral esquerda da Chapecoense. Patric, voltando de lesão e de alguns possíveis cachaçais, não.

Para a vaga aberta por Bruno, Mika. Mas é Pirão quem deve ir como primeiro volante, principalmente pela melhor qualidade defensiva. Não me parece a opção mais adequada, mas para um time que precisa fazer o resultado, nada de absurdo.

No ataque, a dúvida mais preocupante. Nem Maurício, muito menos Cleverson, têm características para substituir Nunes. Assim, quem entrar será para jogar mais pelas pontas, o que é acertadíssimo contra um time com 3 zagueiros como o da Chapecoense. Iria de Maurício, pela boa sequência que vem tendo entrando durante os jogos. Merece o voto de confiança.

E o leitor, iria pro jogo como?

Pode até ser fácil.

O Índio de Itamar Schülle soube identificar os pontos fortes e fracos do Avaí no ataque, como as descidas de Felipe Alves pelos cantos e o papel de pivô de Nunes. Como a saída de bola na faixa intermediária do campo é qualificada com Cleber Santana com tempo para pensar mesmo quando sem inspiração. Como é simplesmente estratégico deixar Robinho mais livre, estragando 85,6% das jogadas iniciadas nos pés dele - dado fictício mas próximo da veracidade, imagino. 

Com três zagueiros daquele tamanho, como os da Chape, parar um ataque em que somente Nunes é a referência de área foi moleza. Forçar jogadas pelas laterais para segurar Felipe Alves mais recuado foi uma tacada de mestre. Ameaçar nos contra-ataques para manter os laterais avaianos sempre com um pé atrás na hora de subir. Depois, foi só colocar um carrapato no lombo Cleber Santana e o resto deixar por conta da falta de criatividade de Bruno/Diogo Orlando/Robinho. Enquanto isso, Hemerson insistiu em deixar Athos jogar sozinho.

O Avaí entrou, como sempre entra sob o comando de Hemerson Maria, para jogar bola. A Chapecoense entrou como time pequeno, praticando o anti-jogo desde o início. O problema é que eles jogaram como bem quiseram. E assim querem também os Deuses da bola que seja: não há punição ao adversário que aposta na marcação forte, no contra-ataque e na cera após o primeiro gol. Entenda-se, então, que faz parte do futebol. 

É preciso aprender a jogar contra a Chape. Principalmente atacá-la. É fundamental saber fazer o resultado num dia sem inspiração quando se joga como o Avaí de Hemerson Maria. Entrar inspirado e marcar o primeiro gol é a chave para desmontar o "verdão" do oeste.


Sem esquecer do passado.

Hoje, lendo o blog Elite Azul & Branca, do saudoso mestre Tullo Cavallazi e hoje tocado por sua família, vejo a interessante postagem "Não elogie! Você está sendo monitorado!". Como já falei para amigos, conhecidos e seguidores do Twitter, ficar atacando e respondendo ofensas alheias não é comigo. Já foi, não é mais. Permito-me dar uma opinião absolutamente contrária a do autor sem tentar atacar sua honra. Eis a intenção deste texto.

Sem esquecer do passado.

Sejamos felizes, sim, com o momento do Avaí. Podemos ser campeões pela terceira vez em 4 anos. Mesmo que nada faça apagar as lástimas de 12 anos de administração de João Nilson Zunino. Fechar os olhos sob o pretexto de que todo o resto é mais importante do que o Avaí, não. Eu usaria esse argumento se estivesse com medo do que uma oposição engajada pode fazer. Não que seja o caso da postagem do Elite, mas isso levanta 

A generalização onde qualquer um que elogie ficará marcado como "zuninete" é simplesmente burra. Como qualquer generalização. Não que seja falsa. É difícil, mesmo, quem diferencie o elogio do puxa-saquismo. Mas elogie. Sim, o que merece ser elogiado.

Só não deixe nunca de lembrar que hoje as coisas podem estar sendo diferentes por causa de erros crassos do passado. Nunca esqueça aonde estaríamos com as verbas vultosas da Série A 2012. São os tipos de erros que não podem ser ignorados. Lembre-se o tempo todo, na alegria e na tristeza, do passado.

É covardia pedir para que você, torcedor atento ao seu clube, simplesmente acompanhe-o mais de longe. Louvável o equilíbrio na vida de qualquer um. Fiscalizar pelo o bem do que é importante para você faz parte dele.

Pergunte aos atuais mandatários do Avaí se eles passarão a acompanhar o clube de longe após o fim do mandato, ou se acompanhavam à distância antes de assumirem. Sempre existirão os loucos que farão o Avaí ir adiante. Com certeza o Clube não vai acabar. Mas alguém precisa zelar por ele mais do que a maioria. Recuso-me que esse alguém seja sempre João Nilson Zunino e dos seus para sempre. É estar deixando as coisas mais importantes da vida de lado?


Domingo para fanáticos da casta de reféns do Avaí.

Se existe uma casta na sociedade, esta é a dos fanáticos reféns do Avaí. Todos cooptados pelo coração ao ver entrar em campo e performar milagres o time de cor azul e branco.

Um passeio pelo Estado revelará ao menos um destes fanáticos em cada cidade. Trajando o azul e branco sempre que possível. Levando seu objeto de culto e vício a toda parte. Mesmo que esporadicamente façam uma mudança temporária, exaustiva e purificadora ao seu Templo Sagrado, sediado no Reino da Ressacada, no Condado do Carianos. Eles precisam respirar o ar do seu Templo de quando em vez, para purificar o coração e a mente enquanto entoam seus hinos de louvor. Coisa de fanático, obrigação da casta. 

Contrariando até mesmo a Bíblia dos cristãos, a qual muitos destes fanáticos seguem, gostariam que por mais vezes o mar realizasse este êxodo purificador. O mar azulibranco, como gostam de se chamar, cobrindo o sul da Ilha de Santa Catarina a apoiar, socorrer e empurrar o Avaí.

Ato contínuo este troço de ser um fanático refém do Avaí. que alguns insistem chamar de "culto da raça". Raça qualquer um pode ter. Trajar azul e branco e também. Entender, ninguém. "Avaianidade" é o termo que mais se aproximou da definição. Mas torcer para o Avaí não significa ser um fanático. Definiremos, por enquanto, como troço - palavra tão nossa quanto o orgulho de carregar o escudo do Avaí no peito.

Neste domingo, dia 22 de abril, os fanáticos da casta de reféns do Avaí prometem levar toda sua força, da garganta e das palmas das mãos, para as cadeiras do Templo. Já até entoam mantras nestes dias que precedem a batalha: "Domingo é dia de #RessacadaLotada." 



Leões do Vale no Setor E é o caldeirão de volta.

Se tem algo que nunca deixou de me intrigar é porque a Diretoria do Avaí não tentou mais ampliar o setor B, tradicionalmente conhecido como "Setor da Mancha". Falta de dinheiro ou vontade, os privilégios dados aos sócios dos novos setores cobertos e os preços praticados nos últimos anos "correram" com aquele torcedor que não tinha muito dinheiro, mas estava louco por ir à Ressacada gastar os pulmões e a garganta. 

A Ressacada, em suma, a força do seu principal pulmão com o "vazamento" sistemático do oxigênio do setor B.  Com a perda dos instrumentos por conta de punição do MP, a Mancha Azul hoje carece de vozes e de percurssão. 

A Leões do Vale, torcida de corajosos avaianos - boa parte de Santo Amaro da Imperatriz -, nunca arredou pé do setor H, quase sempre vazio. Loucos, insanos, cantando sem parar todos os jogos, com pouca gente, fazendo-se ouvir na raça.  Veio a recompensa, tanto para o resto dos torcedores quanto para a Leões: estarão no Setor E fazendo o agito da Ressacada, fazendo o caldeirão ferver novamente, privilegiadow pela cobertura.

Se já não anima mais ninguém ir para a Ressacada ouvir os passarinhos cantarem, domingo não existe desculpa: o caldeirão vai voltar.

Chama o Dionísio.

O jornalista Rodrigo Santos descreve em seu blog o sistema que definiu os árbitros para as semifinais do Catarinense:

"Quem pode assistir ao sorteio de arbitragem das semifinais do campeonato viu o jeito em que foram definidos os árbitros de Avaí x Chapecoense e Joinville x Figueirense. 
Simples assim: uma dupla de árbitros foi escalada para cada partida. O sorteio foi feito para definir quem apitava o jogo de ida. O perdedor estava escalado automaticamente para o jogo de volta. 
Como se vê, aqui não houve um sorteio como de costume. Já era sabido que Celio Amorim e Paulo Henrique Bezerra apitariam Avaí x Chapecoense, e que Ronan Marques da Rosa e Bráulio Machado estariam em JEC x Figueira, só foi definido qual das duas partidas.
Para você, isso é sorteio ou indicação?"

Precisamos de uma nova entrevista do tal Dionísio, Diretor de Arbitragem da FCF, para em 5 mil palavras não conseguir explicar esse absurdo. Vai rolar safadeza descarada nesse campeonato. Pode anotar.

Vão aguentar o tranco?

Final de campeonato não é o mesmo que jogo classificatório. É decisão. É hora de raça acima de qualquer predisposição técnica, inteligência e força emocional acima de qualquer adversidade. Não foi só na bola que o Avaí de 2009 venceu aquele jogo em que saiu perdendo e teve um jogador expulso ainda no primeiro tempo. Foi na cabeça, foi na qualidade e coragem de Marquinhos e Cia. de continuar tocando a bola até cansar o adversário, até a defesa dos índios abrir as brechas. 

E elas existem. As brechas estão ali, na Chapecoense, esperando que o Avaí saiba utilizá-las. O Cruzeiro já provou, com 4 gols, que as brechas estão lá e não são tão incomuns no time do Índio.

É difícil vencer na Arena Condá. Que façamos o resultado em casa. Derrota de 2x1  em Chapecó também classifica se vencer de 1x0 em casa. Domingo, qualquer resultado positivo sem gol da Chape é uma vitória plus-size. Com a volta de Nunes e Bruno, com efeito suspensivo, não é nada impossível. 

Domingo é dia de #RessacadaLotada e de um Avaí que entra para ser campeão. Com inteligência e coragem.

ERRATA: Conforme correção da Aninha, nos comentários, a Chapecoense joga por resultados iguais. Derrota em Chapecó não nos classifica.

Sem Nunes, outro time.

Se mesmo fora de forma Nunes tem sido decisivo, segurando a zaga adversária, dando importantes assistências e fazendo gols - mesmo que poucos -, em forma será ainda mais útil. Quando tava pegando o ritmo, colocando raça até perder o fôlego, veio a punição. O problema deixou de ser ele. É quem vai jogar no lugar do camisa 9.

Com a ausência de atacantes trombadores no elenco, o técnico Hemerson Maria vai quebrar a cabeça para achar uma referência de área em um esquema que depende de alguém para segurar a bola no ataque. Nem o menino Maurício, com sua força física e habilidade, tem o cacoete de atacante de área. Muito menos o baladeiro e mirrado Carreirinha. Neílson e Capixaba não são opções em um time que se diz sério. 

Sinceramente, não vejo solução. Vamos mudar o modo do time jogar no ataque. Lá vêm Maurício e Felipe Alves caindo pelas pontas, jovens e inexperientes em jogos decisivos. Aliás, quem vai fechar pelo meio? Só o Barcelona consegue hoje em dia resolver a questão. É aí que complica...

Só para lembrar: domingo tem decisão!

Em meio a todo o momento turbulento dos bastidores avaianos, com inúmeras cagadas seguidas, o futebol infelizmente termina por ficar em segundo plano. 

Mas hoje ninguém aqui vai comentar sobre os 3 mil lugares perdidos para o jogo de domingo. Hoje ninguém aqui vai falar de Corinthians. O assunto, a partir de agora, é a semifinal do Catarinense. É a Chapecoense. É o substituto do Nunes. É o brio de Hemerson Maria e seu fiel escudeiro Emerson Nunes para colocar em campo um time capaz de superar todas as adversidades do forte adversário. É a presença da Leões do Vale no Setor D, fazendo barulho naquelas arquibancadas cobertas e agitando a torcida como poucas vezes teremos visto.

O assunto agora, amigo, é futebol. É torcida nas arquibancadas. É Avaí na sua essência. Está decretado: de agora até segunda-feira o foco é a decisão que se aproxima. Tá? Tranquilo?




O fator Zunino.

Hemerson Maria fez o Avaí jogar futebol em 4 partidas. Os jogadores estão em suas mãos, mesmo que seja cedo, mesmo que o elenco precise de reforços para disputar uma Série B. Uma possível derrota no Campeonato Catarinense não será nenhum escândalo, desde que com muita luta em campo. A incógnita mais importante é, de longe, a competência da administração do Clube. 

A equação "Série A" já tem preenchida sua segunda incógnita mais importante: uma comissão técnica que entende de futebol. Hemerson pode até perder seu cargo para um treinador mais gabaritado se ficar evidente sua falta de experiência em situações decisivas - o que parece ser difícil. Só não pode perder sua importância: merece, junto com Emerson Nunes, formar a comissão técnica permanente do Avaí.

A incógnita mais importante da equação "Série A" é a lisura da dinastia Zunino no comando do Avaí. Se suas negociações durante a competição não gerarão problemas ao time. Se conseguirão manter em dia o que hoje no Clube se chama de incentivo, o tal do salário. Se nenhum jogador do filho do Rei será obrigatoriamente titular em todos os jogos... Opa.
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Um 5x2 perigoso.

Os problemas que não podem acontecer mais.

O Avaí que aplicou uma estrondosa goleada no Metropolitano nesta tarde de domingo ainda tem com o que se preocupar. O time de Blumenau era bom e mesmo assim foi patrolado pelo time montado por Maria e Emerson Nunes. Mas o resultado não pode mascarar deficiências do Avaí para os próximos decisivos jogos.

O time que entrou estava perfeitamente ajustado, ainda mais após uma conversa do técnico ao pé de ouvido do Robinho. Os principais problemas apareceram nas substituições. Robinho e Felipe Alves estavam, de fato, segurando as alas do Metropolitano e ainda dando o primeiro combate. Diego Palhinha e Carreirinha, por motivos distintos, não conseguiram o mesmo. Nem ao menos dar a mesma consistência no meio. 

Se Palhinha parece estar ainda um pouco fora de forma, fora de condições de ajudar efetivamente na marcação, ainda pode contribuir com seu talento jogando para frente. Já Carreirinha é um rapaz novo que, entrando no segundo tempo, perdeu na corrida para um exausto Nunes.

Não quero ser pretensioso a ponto de querer ensinar futebol a um profissional como Hemerson Maria, mas  optaria pela força física de Maurício para substituir Felipe Alves - que está sendo uma substituição certa em todos os jogos. E reforçaria a meia-cancha quando entrasse Palhinha.

Não tem mais muito o que mexer no Avaí. A pressão tomada aos 30 minutos do segundo tempo veio muito em função de uma desorganização temporária devido ao desespero do time da casa, que perdia por 3x1. Mas também de um Avaí sem pegada no meio e fraco na bola alçada na área.

Além de termos cansado, além dos que entraram não terem continuado o esquema como se esperava, não tivemos maturidade suficiente durante um tempo para segurar a bola quando a recuperávamos. Depois tudo voltou ao normal. Mas contra a Chapecoense, de pegada forte e ótima bola aérea, não saber controlar o jogo pode ser um problema muito mais grave.

Até lá, é lembrar que apesar de tudo o Avaí chegou, jogando bem e fazendo resultado. #AgoraAguenta!




#ClássicodeSábado: YES, WE CAN.

Sim. É possível fazer um jogo entre torcedores rivais em sua maior parte desconhecidos, com o juíz declaradamente torcedor de um dos times, e sairem todos satifeitos - seja na derrota ou na vitória. Ah, com presença da imprensa e tudo. Sem precisar tirar satisfações com ninguém.

Se todo tipo de estratégia foi utilizada para garantir o placar positivo ao time alvinegro, como batizar o chopp da noite anterior e treinar 4 semanas para entrosar o time e vencer o peso da camisa azul e branca, não foi o resultado de Avaí 5 x 10 Figueirense que importou no final das contas.

Jogo sem violência, sem nervosismo desnecessário ou animosidades exacerbadas, somente uma oportunidade para maltratar a bola e principalmente conhecer e integrar um pessoal mais do que consciente de que futebol é só futebol. Sem sequer conhecer a maior parte dos jogadores adversários. Desconhecidos que, na hora em que a bola rolou, considerou-se que poderiam ser nossos irmãos, primos, amigos ali, naquele momento, jogando.

Eis o #ClássicodeSábado, um precedente histórico para novas peladas e até quem sabe outros tipos de ações que de preferência terminem mais uma vez em carne, cerveja e risadas. A única vitória que interessou, no fundo, foi a da civilidade sobre a paixão pelas camisas e escudos.



Na mesma moeda - Por André Tarnowsky Filho.

Faz tempo que venho escrevendo diariamente sobre o Avaí Futebol Clube, paixão pra toda vida! Justamente por ser uma paixão, por vezes nos deixamos levar pela emoção e cometemos alguns atropelos, algumas injustiças, quer pela colocação de palavras mais duras, quer por uma insinuação que deixou uma interpretação dúbia...

Efetivamente, não sou um mestre das letras, mas é verdade também que pauto meu blog pelo meu instinto e não pela vontade de terceiros...

De alguns tempos para cá, mais precisamente depois daquela estupenda campanha no Campeonato Brasileiro de 2009, comecei a perceber uma mudança de ritmo na minha "paixão", não que meu coração batesse diferente, mas a condução dos negócios da "paixão" começaram a ser desvirtuados...

Bom que se diga, não confio nem acredito nas coincidências do futebol, quer por resultados, quer nas atitudes dos dirigentes.

Partindo dessa premissa, vou forçar meus amigos leitores a acompanharem esse pequeno raciocínio, que começa a partir de uma reportagem de 8 de junho de 2010. (...)

Continue lendo aqui.
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Pelo título, só nós?

É tudo pelo título. Até um tempo de silêncio, de calar as críticas e falar somente sobre futebol. Mas João Nilson Zunino é um mestre. É o maior inimigo do Avaí.

Se tudo estava o melhor mar de rosas azuis que poderia existir, nada nem ninguém melhor para revelar os espinhos do que o próprio presidente do Clube. Mesmo sem abrir a boca. Por sorte, se Hemerson Maria for o cara mais equilibrado que existe na face da terra, nada disso que surgiu sobre a parceria com o Corinthians abalará o ânimo do soldado Maria.

Ainda acho que deve existir uma lógica de negócios que não justifique tudo isso. Porque, com Zunino, é sempre assim. Mas ainda prefiro acreditar que é tudo para vender jornal. Só pode.
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O que não pode faltar é você.

O Avaí abriu as portas, novamente, para sua torcida. Pasme: numa boa fase. Não fosse esta uma Diretoria encabeçada por João Nilson Zunino, diria convicto que estamos no caminho certo novamente. 

Se você acordou só agora, é possível que não saiba da carrada de atrativos que envolvem o jogo.

Superstição

O Avaí precisa de pelo menos um ponto contra o Joinville. Assim, pode chegar em Blumenau precisando da vitória, como em 2009 e 2010. Nos anos do bicampeonato, o Avaí foi ao último jogo do returno precisando vencer o Metropolitano. Só será possível reviver essa mística se pontuarmos em cima do JEC.

Ingressos mais baratos

Os setores descobertos passam dos atuais R$30 para R$20. 

Sócio leva acompanhante

Sócios em dia poderão retirar um ingresso na Secretaria. Confira os dias em que pode ir à Secretaria 

  • Quarta-feira: 9h às 19h
  • Quinta-feira: 9h às 19h
  • Sábado: 9h às 12h

Sorteio de ingressos para o show do Paul

Cinco ingressos, que valem no mínimo 280 reais, serão sorteados. Dois para quem comprar ingressos, três para sócios.

Crianças de graça e chocolates na Páscoa

Crianças menores de 12 anos não pagam ingresso e ainda ganham chocolates na entrada do estádio!

Recepção aos jogadores



O maior motivo: a SUPERSTIÇÃO!

O Avaí precisa de pelo menos um ponto contra o Joinville. Assim, pode chegar em Blumenau precisando da vitória, como em 2009 e 2010. Nos anos do bicampeonato, o Avaí foi ao último jogo do returno precisando vencer o Metropolitano. Só será possível reviver essa mística se pontuarmos em cima do JEC.

Finalmente tudo parece conspirar para o Avaí mais uma vez campeão. Diferente da última vez, até a Diretoria parece ter entendido o recado. Se o torcedor atender ao chamado, quem sabe não leva uma apunhalada nas costas no futuro, quando as coisas melhorarem pro Leão se seguir nesse caminho.




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Não existiu um Avaí de Mauro Ovelha.

Existiu o lendário Avaí de Silas, aquele de 2008 e 2009. Existiu o Avaí de Chamusca. O Avaí de Benazzi. O Avaí de Silas novamente. O Avaí de ninguém, na Série A de 2011. 

O Avaí foi muitos, mas sempre o mesmo, claro. As diferenças não estão só naqueles que correm atrás da bola. Têm aqueles que deveriam pensar o jogo à beira do campo, aperfeiçoar as qualidades e amenizar as dificuldades técnicas do grupo. Tudo que gira em torno do Avaí girou em torno deles durante mais ou menos tempo, mas em torno deles. Protagonistas sem as bolas nos pés. 

Se é pouco tempo para dizer se haverá um Avaí de Hemerson Maria, não é tarde para afirmar que não existiu um Avaí de Mauro Ovelha. Para bom entendedor, isso basta. 




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