Postado por: Rafael VE abril 20, 2012

Se existe uma casta na sociedade, esta é a dos fanáticos reféns do Avaí. Todos cooptados pelo coração ao ver entrar em campo e performar milagres o time de cor azul e branco.

Um passeio pelo Estado revelará ao menos um destes fanáticos em cada cidade. Trajando o azul e branco sempre que possível. Levando seu objeto de culto e vício a toda parte. Mesmo que esporadicamente façam uma mudança temporária, exaustiva e purificadora ao seu Templo Sagrado, sediado no Reino da Ressacada, no Condado do Carianos. Eles precisam respirar o ar do seu Templo de quando em vez, para purificar o coração e a mente enquanto entoam seus hinos de louvor. Coisa de fanático, obrigação da casta. 

Contrariando até mesmo a Bíblia dos cristãos, a qual muitos destes fanáticos seguem, gostariam que por mais vezes o mar realizasse este êxodo purificador. O mar azulibranco, como gostam de se chamar, cobrindo o sul da Ilha de Santa Catarina a apoiar, socorrer e empurrar o Avaí.

Ato contínuo este troço de ser um fanático refém do Avaí. que alguns insistem chamar de "culto da raça". Raça qualquer um pode ter. Trajar azul e branco e também. Entender, ninguém. "Avaianidade" é o termo que mais se aproximou da definição. Mas torcer para o Avaí não significa ser um fanático. Definiremos, por enquanto, como troço - palavra tão nossa quanto o orgulho de carregar o escudo do Avaí no peito.

Neste domingo, dia 22 de abril, os fanáticos da casta de reféns do Avaí prometem levar toda sua força, da garganta e das palmas das mãos, para as cadeiras do Templo. Já até entoam mantras nestes dias que precedem a batalha: "Domingo é dia de #RessacadaLotada." 



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