Postado por: Eduardo Roberge Goedert
setembro 18, 2009
Deu no blog Flagrantes do Cotidiano:
"Matéria publicada na contra capa do Diarinho de hoje é mais um escândalo que envolve o Marcílio Dias e que por vezes justifica o porque de um clube com tradição em Santa Catarina tá no fundo do poço. Pra pagar uma dívida, na década de 90, o Marinheiro cedeu uma sala pra Federação Catarinense de Futebol. O espaço fica em frente a um dos pontos de ônibus mais movimentados de Itajaí, na avenida Sete de Setembro. De acordo com a matéria, o locador do espaço é Delfim Pádua Peixoto, o presidente 'ad eternum'. No local funciona uma lanchonete e o inquilino do imóvel paga ao Delfim pelo aluguel da sala do Marinheiro a fortuna de R$ 450,00 mensais. O dinheiro é entregue a Delfim, garante o dono da lanchonete DGraus, João Pedro Gomes. Ninguém sabe dizer onde tá esse contrato entre Marcílio e FCF ou Marcílio e Delfim. Só se sabe que a "permuta" foi feita pra saldar dívidas do clube com a poderosa do futebol da Santa & Bela. Tudo bem que 450 mangos por mês não vão deixar o Delfim mais rico, porém isso entrando na faixa na conta todos os meses há mais de 10 anos e sem que tenha algo explicando o motivo deixa um cheiro bem catinguento no ar. (...)"
Será verdade?
Um dos resquícios mais desagradáveis da grande várzea que era, até há pouco tempo, o Brasil e o seu futebol, é, por certo, essa continuidade absurda do mencionado dirigente no trono da FCF. Tal mandato perpétuo é tão absurdo e nocivo à ordem que a Federação Catarinense de Futebol já se confunde com seu comandante, como se este fosse o proprietário daquela.
Surge, agora, mais um indício de falcatrua envolvendo o nome do Fidel Castro barriga-verde, que, a experiência mostra, sequer será investigado pelas autoridades. Até quando?