Archive for janeiro 2010
Avaí do Futuro: Projeto de R$8 milhões.
O retorno do homem de 100 milhões de dólares
Considerado pelos torcedores rivais como eterna promessa e cai-cai, o ano anterior, 1996, havia sido um péssimo ano para Sávio: titular absoluto da seleção de Zagallo (artilheiro com 17 gols em 37 partidas) acabou barrado na Olimpíada e perdeu espaço para Ronaldo; o Flamengo foi campeão carioca, mas Sávio virou coadjuvante de Romário; virou “moeda de troca” na Gávea, com as negociações frustradas do time com Bebeto; e, no segundo semestre, o craque se submeteu a uma artroscopia e ficou no estaleiro até o final do ano.
De fato, 1997 foi o ano
Tímido e introspectivo, até então Sávio nunca havia aceitado a incumbência de ser o sucessor de Zico na Gávea (aliás, com sua contratação o Avaí já tem dois "sucessores de Zico" no Memorial dos Atletas, Sávio e Adilson Heleno). Para Júnior, ex-craque do Flamengo, Sávio era um jogador que dependia muito do coletivo e se o time ia mal ele acompanhava o resto do grupo, o que explica o fato de Sávio não ter demonstrado tudo o que podia entre
O futebol de Sávio cresceu a partir de 1997 (longe da sombra de Romário) e na posterior transferência para o Real Madrid, onde jogou o fino da bola durante anos. Foi quando Sávio demonstrou sinais de amadurecimento, falando mais com o grupo e puxando gritos de incentivo, um líder carismático e de talento. Mais ou menos o que se espera dele agora, aos 36 anos, no retorno aos gramados brasileiros, com o manto avaiano.
(Revista Placar, dezembro de 1997).
Os holofotes de Sávio
Torcedores do Imbituba sentem na pele!
Não vendemos 8 titulares...
Desmanche ou reformulação?
O Avaí cresceu, seus jogadores ficaram visados e competir com os grandes times do Brasil em termos financeiros é impossível. Para se proteger do assédio, multas rescisórias altíssimas foram incluídas nos contratos dos jogadores. O Avaí é um time deficitário (Zunino quem disse) e não pode liberar jogadores por "gratidão", sendo que os mesmo jogadores não hesitariam em entrar na justiça contra o Leão caso seus contratos fossem rompidos unilateralmente.
A esperança da torcida é que Chamusca consiga fazer do atual elenco (no papel talvez superior ao de 2009) um grupo entrosado e comprometido com as vitórias. Raramente tivemos, no início do ano, um grupo tão forte como temos hoje. Quase todos são jogadores que em algum momento da carreira demonstraram grande talento para o futebol. Chamusca tem que convencê-los de que vale a pena correr por ele e pelo Avaí.
(Foto: Edu Cavalcanti/INfoesporte.)
Evaristo, o Mestre de Chamusca!
O "Mestre" de Silas era Telê Santana, mas era também gente como Cilinho, Pepe e Marcelo Lippi. De Cilinho, Silas herdou a característica de ser um cara extremamente perfeccionista, mas que enxergava os resultados fazendo a leitura do jogo. De Pepe, o fato de ter sido um jogador que levou para fora dos gramados a sabedoria e experiência de quem esteve lá e foi grande. Da convivência com Marcelo Lippi, a característica de usar a psicologia a favor do grupo, sem nunca deixar os jogadores considerados titulares se acomodarem e os que estavam de fora em contínuo estado de alerta, sempre trabalhando para conquistar seus espaços.
E o Evaristo de Macedo, o que poderia ter deixado de influência para Chamusca? O irmão do treinador avaiano, o também técnico Marcelo Chamusca, chegou a trabalhar com Evaristo no Bahia. Marcelo era técnico das categorias de base e Evaristo da equipe principal. O relacionamento era o melhor possível, sempre conversando e quando havia a necessidade de que um jogador júnior substituisse um profissional, Evaristo sempre consultava Marcelo.
Uma espiada básica na ficha do ex-treinador não deixa dúvidas. Evaristo foi um grande jogador e um grande técnico. Como atacante, foi destaque no Madureira, no Flamengo e na Seleção Brasileira, além da façanha de se tornar ídolo de dois rivais na Espanha: o Barcelona, clube que defendeu de 1957 a 1962; e do Real Madrid, onde atuou entre 1963 a 1965.
Evaristo começou a sua carreira de técnico no Ameriquinha, em 1967, onde logo foi campeão do Torneio Internacional Negrão de Lima. Treinou vários grandes clubes do país (Fluminense, Vasco da Gama, Bahia, Grêmio, Corinthians, Cruzeiro, Atlético/PR, Vitória...) e chegou a Seleção Brasileira em 1985, pouco antes das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1986. Acabou substituído justamente por Telê Santana, mestre do antecessor de Chamusca no Avaí, Silas.
Dentro de campo Evaristo defendia o futebol coletivo, sem excessos de individualidade e acreditava que cada jogador deveria ser aproveitado dentro de suas melhores características, sem invencionices. Na entrevista do Campo Crítico, Chamusca disse que Sávio é atacante e não meia e que Luís Ricardo, apesar de atacante de origem, transformou-se num bom ala.
Ofensividade, coletividade, alternância de esquemas táticos, marcação avançada. Diversão, arte e extrema competitividade convertida em troféus. Será este o destino do Avaí de Chamusca? Evaristo de Macedo, 76 anos, aposentou-se da carreira de técnico em 2007, no Santa Cruz. No currículo, 13 títulos regionais, um campeonato Brasileiro e uma Copa do Brasil, menina dos olhos de Chamusca e delegação avaiana em 2010.
(Foto Chamusca: Reprodução INfoesporte.)
90 minutos!
O afilhado.
Enquanto isso, em Criciúma...
Futebol é com a gente!
Essa é do tempo da RCE, tempos em que os comentários de Miguel Livramento mandavam prender e soltar na Ressacada! Novembro de 1983, em anúncio do jornal O Estado, a RCE – Rede de Comunicações Eldorado - anunciava a transmissão de Criciúma e Avaí para todo o Estado. Capitaneada pela dupla de comediantes Roberto e Miguel, com coadjuvantes de luxo como Elázio Cardoso e Milioli Neto. Eram de fazer o Gordo e o Magro ficarem com inveja! Velhos tempos em que a tarde só começava depois que acabava “Os comentaristas da RCE”.
Procurando emprego?
Ressacada On Fire V!
A Festa já é conhecida, mas agora vem cheia de novidades e promete ser mais uma vez o maior espetáculo de uma torcida no futebol Catarinense e uma das mais belas festas do país.
Precisamos mais do que nunca da ajuda de todos, precisamos que você se mobilize, colabore, faça parte mais uma vez desta festa.
Como sempre, estaremos disponibilizando a conta para depósito das doações e para quem não tem acesso a internet e não conhece essa nossa mobilização, estaremos vendo a possibilidade de ter posto de arrecadação sendo identificado com um BANNER do ROF em todos os jogos na Ressacada, que ficará em frente a secretaria do Clube, sendo mais uma forma de divulgar a festa e assim conseguir chegar ao nosso objetivo.
A conta continua a mesma:
Banco: Banco do Brasil
Nome: Pamella A. Setubal
Conta Poupança: 23.921-6
Agência: 4236-6
Variação: 001
Após depósito, envie um email para ressacadaonfire@gmail.com com nome, valor e data do depósito, para prestação de contas.
Colabore com qualquer quantia, ela será importante. "
Avaí vale 3X menos que Avenida, Porto Alegre, Esportivo, Ypiranga, Santa Cruz...
- PARANÁ:
- SÃO PAULO:
Cotas de TV - E no Paraná?
O manezinho mais irado da cidade! - Futebol às 22 horas?
Jogos começando às 22 horas são bons apenas para a televisão. Mas, e nós, torcedores, consumidores de um produto, que pagamos (cada vez mais) caro por ele, como ficamos? E, no caso dos avaianos, que hora chegaremos em casa se o jogo começa as 22 horas e depois pegamos a bicha do trevo da Seta? E quase nunca é uma bichinha! Se a Diretoria brigou tanto para aumentar o valor das mensalidades, não pode brigar para que as partidas fossem num horário humanamente viável? Sentem-se pequenos para brigar contra a novela e o BBB? Pois, a culpa são dos clubes, que acham que valorizar o futebol é aumentar preço de ingressos e das mensalidades! Acorda pra vida, mô quirido! São uns mazanzas!
Na hora de negociarem com a televisão, os clubes e seus representantes pensam pequeno, são tacanhos, tem complexo de inferioridade, não sabem o real valor do produto rentável que tem em mãos e engolem qualquer merreca. O fato é que jogo às 22 horas só é bom para a TV, que não faz grandes alterações em sua grade de programação, passa a novela, o BBB, vende mais pacotes na TV fechada e ainda paga uma merreca de cota para os clubes, como o caso da RBS que fatura alto e dá muito pouco em troca.
Embora os valores tenham aumentado nos últimos anos, esse aumento se deu em virtude da disputa entre RBS X RIC Record e não da boa vontade das empresas e muito menos dos clubes, que ainda não acordaram para o real valor dos seus produtos. O que a RBS paga para alguns clubes do Estado em todo o campeonato, ela arrecada em alguns minutos de propaganda no horário nobre.
Vem cá, agora deixa eu falar! Me focaliza aqui! Sabe quanto a empresa gaúcha paga para ter o direito de explorar e mandar e desmandar em todas partidas? Meros R$1,6 milhão! Não faz nem cosquinha nos cofres! Deste dinheiro, os quatro grandes (Avaí, Joinville, Criciuma e outro que esqueci o nome) ganham ridículos 13%, algo em torno de R$200 mil! Chapecoense, Brusque, Metropolitano e Ibirama ganham meros 9%. Já Imbituba e Juventus recebem irrisórios 6%! Merrecas, não vale a água da louça! R$ 1,6 milhão ela consegue só na cota de churros vendidos no Planeta Atlântida! Agora me diz pra mim, por R$200 mil temos que aguentar humilhações como assistir partidas no meio da semana às 22 horas ou domingo às 19:30? RBS, clubes, Federação, todos fazem de nós - torcedores - palhaços. Mofas!
Todos os clubes, mas especialmente os quatro grandes, como o Avaí (único representante catarinense na Série A e time com maior número de transmissões) acabam decidindo aumentar a conta dos associados ao invés de brigar para aumentar os valores das cotas de TV para o Catarinense. Se o produto que vende é bom – e de fato é – porque só um lado paga a conta? E justamente o lado mais fraco e que sustenta o mercado de futebol: os torcedores. Futebol às 22 horas é um insulto! Se os clubes querem elitizar o futebol para supostamente valorizá-lo, que comecem parando de se prostituir por uma merreca! Tem que acabar o Big Brother para depois a bola rolar? Beleza, tudo bem! Mas, que se vendam caro para quem realmente pode pagar! É calça de veludo ou bumbum de fora!
Rapidinhas de ontem!
- Destaques negativos da partida foram as atuações de Odair, Roberto e Gustavo. Já não são garotos e não é esta a primeira oportunidade que tiveram. Odair é veterano e não precisa provar nada para ninguém, mas para continuar com moral na torcida e na equipe precisa demonstrar vontade de jogar. O Capitão Caverna parece abatido, talvez por ter perdido espaço no time desde que pediu para se transferir ao Bahia. Em 2010, com as novas contratações, Odair continua abatido por ver seu espaço entre os titulares cada vez mais longe.
- Por fim, o juizão Raimundo da Luz Nascimento, do Loteamento Dona Adélia parecia esforçado, mas reverteu faltas, cometeu erros bobos e distribuiu muitos cartões no grito dos jogadores. Faltou segurança!
L.A. e Coxa
Vilson Ribeiro de Andrade, vice-presidente do Coritiba, já conhece a L.A. e faz elogios aos trabalhos realizados em outros clubes. “O Luis Alberto hoje é uma pessoa referência no mercado. Ele fez um trabalho extraordinário no Avaí. Fez um trabalho muito bom e não compreendido no Paraná Clube”, destacou. No entanto, ele deixa claro que no Alviverde não será nos mesmos moldes. “O modelo nosso não é o modelo que está aí no mercado. Estamos discutindo alguns pontos, ele tem a preferência, mas o Coritiba tem a definição. Não virá nenhum jogador que o Coritiba não dê o aval pela sua contratação. A comissão técnica será responsável pela validação desse jogador”, avisou Andrade.
Pelo comentário do vice-presente, o modelo não será o mesmo aplicado na Ressacada (suponho que seja o modelo oposto, então é só fazer um exercício de lógica sobre a declaração do vice-presidente do Coxa). Entre os possíveis reforços que a L.A. poderia viabilizar estão o volante Andrade (Sport) e Fabinho Capixaba (ex-Avaí e que pertence ao Palmeiras).
Doe Livros!
Em dia de jogos – Setor H.
Bar 4 Irmãos.
Agropecuária Sens.
A campanha ocorrerá até final de fevereiro.
Cartolas espalham ideologia da elitização
Em seminário, marketeiros defendem futebol como um privilégio de faixa endinheirada e consumista do país. Ao mesmo tempo, apontam ineficiência no aproveitamento comercial da modalidade.
Exemplo vem de Minas
Momentos após ler as ponderadas palavras do Gérson e pensar a respeito, me deparei com a seguinte notícia: Atlético-MG faz acordo para pagar dívida de R$ 94 milhões com ex-presidente.
Sem querer igualar a nossa situação com a do Galo de Minas, pois se tratam de conjunturas razoavelmente distintas, creio que o supracitado ocorrido serve de alerta para o Avaí e merece ser objeto de reflexão por parte de nossa torcida.
Afinal, fácil perceber o quão catastrófica pode ser a interferência de interesses pessoais sobre as escolhas adotadas pela administração do clube...
A elitização do futebol - Juca Kfouri
Esperando o Futebol!
Justiça estará Presente!!
The Expendables: a Era Sávio!
Eufemismos à parte, o fato é que o Avaí de 2010 é um novo time. Um time que começa com crédito ilimitado devido às recentes conquistas e o torcedor - ainda receoso por desconhecer o novo Avaí – apega-se ao talento de Moisés Cândido e Luiz Alberto. Demonstraram entender do riscado e agora desfrutam de nossa confiança. O que não sai da cabeça do torcedor é a interrogação: que time é esse?
Em 2009 um site esportivo definiu o time avaiano como um bando de renegados. Marquinhos, William, Martini, Muriqui, atletas que rodaram por grandes times e não tiveram o brilho que conseguiram no Leão da Ilha. 2010 parece não ser diferente: Leonardo, Vandinho, Batista, Marcinho Guerreiro, Fredson, Patric... Se em 2009 o Avaí foi Rocky Balboa, em 2010 o Avaí será The Expendables (Os Dispensáveis), novo filme de Stallone onde o astro reúne atores veteranos considerados dispensáveis no mercado cinematográfico.
Um símbolo deste novo Avaí será Sávio, o elo mais fraco do “Pior ataque do Mundo”, com Sávio, Romário e Edmundo (para os não nascidos ou muito novos na época, procurar no google sobre o Flamengo de meados da década de 90). Nunca fui muito fã de seu futebol. No auge – há mais de uma década atrás – considerava-o um franzino cai-cai no Flamengo. Apagado na Seleção de Zagallo, teve uma bela passagem pelo Real Madrid e depois caiu no ostracismo.
Tem boleiro que não consegue se enxergar como ex-jogador e perceber que já perdeu a invencível batalha contra o tempo. Júnior Baiano e Sorato continuam jogando, agora no futebol amador. Kuki repensou a aposentadoria e deve disputar a Série B pelo Náutico. Túlio Maravilha quer disputar no mínimo mais um jogo em 2010 para marcar o gol 900 (falta um pelas suas contas). Giovanni vai fazer sombra a Marquinhos no Santos. Rivaldo ainda brilha lá fora. Viola, jogador de showbol, vai para o Brusque.
O zagueiro Márcio Santos se arrastou nos gramados até os 37, jogou até no Joinville. Zinho jogou até os 39, Mauro Silva aos 37, Cafu aos 38. O Avaí nunca foi de apostar muito em medalhões e, puxando pela memória, qual o medalhão nacional que o Avaí trouxe nos últimos 80 anos? O volante Batista, ex-seleção, que pendurou as chuteiras por aqui? Fossati, ex-seleção uruguaia? Toninho Quintino rodou o Brasil e parou aqui. Jorginho Cantinflas nunca foi exatamente uma estrela, embora bastante conhecido. Os botafoguenses Jorge Luís (zagueiro) e Carlão (goleiro), idem. Será que podemos contar com ex-futuros craques cariocas como Yan e Richardson, ex-Vasco?
Tivemos grandes medalhões, mas que eram conhecidos, sobretudo, em Santa Catarina. Foi o caso de Albeneir, Itá, Roberto Cavalo, Grizzo, grandes craques que aqui chegaram em fim de carreira e puderam demonstrar um pouco do muito que sabiam (exceto Cavalo, que só jogou minutos da final de 1997, mas que teve importante papel extra-campo). Os medalhões que aportaram por aqui eram grandes estrelas, mas de brilho regional. Logo, a contratação de Sávio é um marco no Avaí.
Mas, que marco será esse? Como será lembrada a Era Sávio? Sávio será o Edmundo ou o Pedrinho avaiano? Ressurreição ou mico? Grandes jogadores ultrapassaram Sávio em idade jogando o fino da bola. Petkovic é o exemplo mais recente, mas tivemos Romário que caso se inscreva como jogador pelo Ameriquinha eu ainda o queria no Avaí! Logo, a idade não é tanto o problema, caso Sávio tenha tido os cuidados necessários com seu físico (não que Romário tenha tido, mas Romário é Romário, peixe...). Sávio nunca foi um atleta boêmio ou metido em polêmicas fora de campo, então deve estar bem.
Que Sávio não seja como Bebeto, ídolo de uma geração, provavelmente um dos 10 maiores atacantes brasileiros dos últimos 20 anos. Bebeto perdeu a batalha contra o tempo e não se via como ex-jogador. Arrastou-se em campo no Japão, no México, no Brasil, pelo Botafogo, Vitória, Vasco da Gama, antes de se aposentar e quase apagar a imagem de atacante genial que tinha até 1994.
Que a Era Sávio seja uma Era de vitórias, de voltas por cima, de renascimentos. Que a camisa avaiana de Sávio suma rápido das lojas, que seja um novo ídolo, um atleta inesquecível que ao pendurar as chuteiras deixe seus pés na Calçada da Fama avaiana. Que se faça bonecos mini-craques de Sávio, que sua foto esteja no pôster do bicampeonato catarinense!
E que time melhor do que o Avaí, o time que faz côsa, o time que renasce quando menos se espera, o time de renegados e dispensáveis que se transformam em leões quando vestem o manto alviceleste para que Sávio retorne às luzes da ribalta? Boa sorte, Sávio! Boa sorte, Avaí!