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Archive for janeiro 2010

Avaí do Futuro: Projeto de R$8 milhões.

Deu no jornal Notícias do Dia, reportagem de Robinson Gâmboa:

Entre os projetos que buscam incentivos para apoio ao esporte aprovados em Brasília no começo de janeiro, pelo menos um recebeu louvor especial da banca de avaliadores do Ministério dos Esportes: Avaí Futebol Clube. Elaboborada durante três anos por uma equipe de arquitetos, engenheiros, técnicos (...), a idéia busca recursos para a construção de prédios para alojamentos de categorias de base, refeitório e departamento médico. Orçado em R$ 8 milhões. O projeto é um dos mais audaciosos já aprovados nesse setor (...)."

"O prédio de quatro andares servirá de alojamento com capacidade para 140 atletas, e será erguido no CFA (Centro de Formação de Atletas), junto aos três campos de futebol, próximo ao estádio. (...) No novo alojamento, eles terão internet, sala de jogos, auditório, e duas piscinas. O Instituto Avaí, braço do clube, também pretende a implantação nesse ano de um curso supletivo para os garotos. (...) A arquiteta ainda relata que: ajudou a desenhar os jardins internos do prédio, que terá estrutura auto-sustentável (...).”

''Segundo Danilo Ribeiro, um dos profissionais do projeto, é possível concluir todas as construções em até um ano, caso os recursos sejam liberados a tempo, com três canteiros de obras simultâneas. (...) Segundo Orlando Silva, ex-vereador, e ex-presidente Fesporte, o Avaí ainda precisa reunir alguns documentos para assinar o contrato (...).''

Se a reportagem estiver correta e só faltarem alguns documentos para a assinatura do contrato, o Avaí dará um passo gigantesco para a manutenção de sua existência e seu engrandecimento nas próximas décadas. Sem exageros, um projeto revolucionário para o futebol catarinense. É incrível como um projeto FANTÁSTICO desses tenha ganhado publicidade graças a uma reportagem do Notícias do Dia, já que no site oficial não há uma linha sobre este que promete ser a garantia de futuro para nosso clube.

No entanto, o momento é de elogios: Parabéns a Diretoria avaiana, ao Instituto Avaí, por este salto rumo a sustentabilidade. Cabe ressaltar ainda o incrível valor social do projeto, que além de dar oportunidade a qualquer jovem catarinense para realizar seu sonho de se tornar jogador de futebol, investivá fundo na formação e na inclusão social dos envolvidos. Revolucionário, de fato.

O retorno do homem de 100 milhões de dólares

Rio de janeiro, 1997. Desde que tinha assumido o Flamengo em agosto daquele ano, o técnico Paulo Autuori gastava parte do seu tempo com conversas reservadas com Sávio. Autuori queria que o jogador assumisse a responsabilidade de chamar o jogo para si. A reação do jogador foi surpreendente para quem sempre havia recusado o papel de dono do time: “Joguei dois anos e meio com o Romário que monopolizava todas as atenções. Agora sei que é a minha vez”, disse Sávio, treze anos atrás.


Considerado pelos torcedores rivais como eterna promessa e cai-cai, o ano anterior, 1996, havia sido um péssimo ano para Sávio: titular absoluto da seleção de Zagallo (artilheiro com 17 gols em 37 partidas) acabou barrado na Olimpíada e perdeu espaço para Ronaldo; o Flamengo foi campeão carioca, mas Sávio virou coadjuvante de Romário; virou “moeda de troca” na Gávea, com as negociações frustradas do time com Bebeto; e, no segundo semestre, o craque se submeteu a uma artroscopia e ficou no estaleiro até o final do ano.



De fato, 1997 foi o ano em que Sávio acordou. Foi o ano em que nasceu seu filho Breno, marcou quase 20% dos gols feitos pelo Flamengo na temporada, teve uma das maiores médias de gol de sua carreira até então, lançou a sua própria grife esportiva, a S Active Way, apesar de ser garoto propaganda da Umbro. O presidente flamenguista Kleber Leite decretava: “Se Denílson custa 27 milhões de dólares, o Sávio vale 100 milhões!”


Tímido e introspectivo, até então Sávio nunca havia aceitado a incumbência de ser o sucessor de Zico na Gávea (aliás, com sua contratação o Avaí já tem dois "sucessores de Zico" no Memorial dos Atletas, Sávio e Adilson Heleno). Para Júnior, ex-craque do Flamengo, Sávio era um jogador que dependia muito do coletivo e se o time ia mal ele acompanhava o resto do grupo, o que explica o fato de Sávio não ter demonstrado tudo o que podia entre 1993 a 1996, no Flamengo, além da própria Seleção Brasileira Pré-Olímpica de 96, um fiasco.

O futebol de Sávio cresceu a partir de 1997 (longe da sombra de Romário) e na posterior transferência para o Real Madrid, onde jogou o fino da bola durante anos. Foi quando Sávio demonstrou sinais de amadurecimento, falando mais com o grupo e puxando gritos de incentivo, um líder carismático e de talento. Mais ou menos o que se espera dele agora, aos 36 anos, no retorno aos gramados brasileiros, com o manto avaiano.

(Revista Placar, dezembro de 1997).

Os holofotes de Sávio

Um dos assuntos do dia na blogosfera é a ausência de Sávio nos holofotes do marketing esportivo avaiano. Não me preocupo, acho que tudo tem seu tempo. Segundo depoimento da diretoria avaiana em reunião na Ressacada com os blogueiros (aquela mesma reunião das mensalidades), a falta de confetes e holofotes é um pedido do próprio Sávio.

Experiente, o jogador carrega - e não é de hoje - o peso de ser um astro e de ser obrigado a chamar para si a responsabilidade dentro de um time. Há um ano sem jogar, Sávio talvez tenha preferido diminuir o brilho dos holofotes e concentrar-se na pré-temporada e na sua volta aos gramados.

Holofotes e concentração são pontos divergentes? Para um Viola, não. Para Sávio, talvez sim. E qualquer pessoa que acompanha o futebol há no mínimo 15 anos pode confirmar que os perfis de Sávio e Viola sempre foram diferentes. Viola cresce quando ligam as câmeras, Sávio sempre foi relutante, tímido, reservado. Tanto que seu futebol só cresceu a partir de 1997, quando o jogador finalmente assumiu para si a condição de ídolo de "100 milhões de dólares".

Sávio não veio a passeio, como ele mesmo declarou. Quer voltar a jogar e em alto nível. Não quis holofotes porque talvez precise de um tempo para si, para concentrar-se, manter-se focado. O melhor marketing que o Avaí terá com o jogador é uma série de grandes exibições, jogos e jogadas inesquecíveis, uma grande temporada para fechar com chave de ouro uma bela carreira.

É claro que o fato de Sávio não querer fazer de sua volta um circo não impede o Avaí de capitalizar em cima de seu nome e imagem. A camisa 10 de Sávio - já nas lojas - deveria ser a camisa 10 de Sávio e não de Odair ou Davi. Mas, Sávio jogará um futebol de camisa 10? Talvez depois de segunda-feira, quando Sávio estreiar, a resposta seja dada. Daí a camisa 10 de Sávio será dele. Por direito, não por marketing.
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Torcedores do Imbituba sentem na pele!

Torcedores do segundo time mais simpático do campeonato catarinense, o CFZ Imbituba, estão sentindo na pele o que passa a torcida avaiana na atualidade. No blog dos torcedores imbitubenses, um pequeno protesto contra o preço que terão que pagar na Ressacada caso queiram acompanhar Avaí X CFZ Imbituba na próxima segunda-feira, encontro que não acontece há...nem sei quanto tempo, só o Spyros Diamantaras para responder essa! Aliás, saberemos na segunda, quando for distribuido gratuitamente para os torcedores o jornal 90 Minutos, do Notícias do Dia, com as estatísticas dos confrontos entre os dois times. Contra o CFZ Imbituba, nascido em 2007, certamente será o primeiro confronto.
(Fonte: Blog Imbituba F.C. )
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Não vendemos 8 titulares...

Uma injustiça tem acontecido ultimamente. Estamos ressentidos por termos vendido 8 dos heróis de 2009, mais o técnico. Injustiça! O Avaí não vendeu 8 titulares mais o técnico! Oras, é só fazer as contas, o Avaí se desfez do time de 2009, mas na ponta do lápis só deve ter vendido três jogadores. Que beleza!

Martini saiu por "gratidão", para receber um salário melhor, assim como Ferdinando. Silas não foi vendido, acabou contrato. Augusto saiu de graça, sem contrato. Muriqui também saiu de graça, fim de contrato. William não foi vendido, foi emprestado ao Grêmio. Seu contrato com o Avaí termina no final do ano, mesmo período do empréstimo ao Grêmio. Saiu de graça porque fez beicinho e não queria ficar mais no Avaí, o ingrato.

Agora, uma notícia que cai como uma bomba: um desentendimento no contrato que o Avaí firmou com o Grêmio para o empréstimo do atacante pode trazer o atleta de volta à Ressacada. Isto porque o Guingamp, da França, clube que cedeu o jogador ao Avaí, entende que a transação foi irregular. Zunino disse recentemente que ficou muito magoado com o jogador e que William não vestiria novamente a camisa do Avaí, o que não quer dizer realmente que ele não vista.

Logo, os único jogadores que devem ter rendido alguma coisa aos cofres avaianos são Léo Gago, Marquinhos (valor amortizado com o empréstimo de Robinho do Santos, mas não aquele do Manchester City...) e Eltinho (50% de seus direitos econômicos adquiridos pelo Internacional). Não me perguntem quanto, mas pela qualidade dos três, que poderiam ser titulares em qualquer grande time do Brasil (e serão!), espero que tenha sido uma boa quantia, o suficiente para garantir a sustentabilidade do time em 2010 e sermos generosos com a RBS ao aceitar um cota de TV a preço de banana, recendo três vezes menos do Avenida, Santa Cruz, Veranópolis, Ulbra, Pelotas, Esportivo e outros...


Mas, chega destes assuntos amargos por hoje. A cada nova rodada novos nomes vão estreiando e nos resta agora torcer. Nosso próximo compromisso é segunda-feira, contra o surpreendente Imbituba de Joceli e Téio. Estréia de Sávio e talvez Vandinho, uma dupla que deve acabar com o jejum de gols do ataque avaiano. E vamos guardar a nossa primeira vitória fora de casa para o clássico. Muitas alegrias estão por vir, ano passado o time misto que iniciou o campeonato (com Davi e Cia.) também foi capaz de tirar grande parte da torcida do sério, não seria diferente este ano... Vamos cumprir nossa parte do pacto, vamos invadir a Ressacada e empurrar o time que for (com ou sem Davi, com ou sem Luís Ricardo, com ou sem...) e empurrar o time para o bicampeonato, tão esperado!

Desmanche ou reformulação?

Desmanche ou reformulação? O vice-líder Avaí joga hoje a noite contra o lanterna Criciúma. Uma boa oportunidade para se começar a responder essa pergunta, embora a resposta só venha mesmo no final do ano. Mas, posso adiantar, ela é bastante simples: se o Avaí for bi-campeão, o termo correto é "reformulação". Se o Avaí não repetir a mesma performance do ano passado, a palavra adequada é "desmanche". Parece brincadeira, mas é a lógica do futebol.

L.A. Sports se comprometeu a não desmanchar o time azurra ao longo do Campeonato Brasileiro 2009. A intenção era fazer uma boa campanha e aumentar a exposição dos seus atletas. Foi o que aconteceu, embora Zunino tenha ido aos microfones tranquilizar os torcedores avaianos de que, em 2010, não perderíamos mais do que dois ou três "pilares de sustentação" do time. Todos os pilares se foram, o que demonstra que "planejamento" não é bem a palavra de ordem para a montagem do elenco de 2010, já que o próprio presidente disse que não esperava perder tantos jogadores. Ou não se planejaram ou Zunino falou demais. Prefiro acreditar na segunda opção.


O Avaí cresceu, seus jogadores ficaram visados e competir com os grandes times do Brasil em termos financeiros é impossível. Para se proteger do assédio, multas rescisórias altíssimas foram incluídas nos contratos dos jogadores. O Avaí é um time deficitário (Zunino quem disse) e não pode liberar jogadores por "gratidão", sendo que os mesmo jogadores não hesitariam em entrar na justiça contra o Leão caso seus contratos fossem rompidos unilateralmente.

E nesse desmanche todo, o quanto conseguimos faturar? Afinal, perder oito titulares da sexta melhor equipe do Brasil deve render uma boa grana, não? Podemos então ficar sossegados com a situação financeira do Avaí? Espero que sim, já que até vendemos cotas de TV do campeonato regional a preço de banana e aumentamos os valores dos ingressos e das mensalidades.

A esperança da torcida é que Chamusca consiga fazer do atual elenco (no papel talvez superior ao de 2009) um grupo entrosado e comprometido com as vitórias. Raramente tivemos, no início do ano, um grupo tão forte como temos hoje. Quase todos são jogadores que em algum momento da carreira demonstraram grande talento para o futebol. Chamusca tem que convencê-los de que vale a pena correr por ele e pelo Avaí.

Se entrarem em sintonia, a resposta para os questionamentos que todo avaiano hoje se faz - desmanche ou reformulação, esse novo time dará conta do recado como o elenco de 2009? - virá mais cedo. Com sorte, já a partir de hoje a noite. E se Nossa Senhora da Ressacada quiser, ao final do ano só sentiremos saudades de Eltinho, Léo Gago, Marquinhos, Muriqui quando aparecerem algum dia, numa segunda-feira qualquer no "quem adivinha/por onde anda" aqui do blog...

(Foto: Edu Cavalcanti/INfoesporte.)

Evaristo, o Mestre de Chamusca!

O técnico Péricles Chamusca participou ontem do programa Campo Crítico, da Record. Entre outros assuntos, Chamusca relembrou o início de sua carreira e destacou que fez estágio no Barcelona graças ao seu mestre Evaristo de Macedo. Mas, o que quer dizer um treinador ter como mestre Evaristo de Macedo? Bom, alguma coisa deve dizer.

O "Mestre" de Silas era Telê Santana, mas era também gente como Cilinho, Pepe e Marcelo Lippi. De Cilinho, Silas herdou a característica de ser um cara extremamente perfeccionista, mas que enxergava os resultados fazendo a leitura do jogo. De Pepe, o fato de ter sido um jogador que levou para fora dos gramados a sabedoria e experiência de quem esteve lá e foi grande. Da convivência com Marcelo Lippi, a característica de usar a psicologia a favor do grupo, sem nunca deixar os jogadores considerados titulares se acomodarem e os que estavam de fora em contínuo estado de alerta, sempre trabalhando para conquistar seus espaços.

E o Evaristo de Macedo, o que poderia ter deixado de influência para Chamusca? O irmão do treinador avaiano, o também técnico Marcelo Chamusca, chegou a trabalhar com Evaristo no Bahia. Marcelo era técnico das categorias de base e Evaristo da equipe principal. O relacionamento era o melhor possível, sempre conversando e quando havia a necessidade de que um jogador júnior substituisse um profissional, Evaristo sempre consultava Marcelo.

Uma espiada básica na ficha do ex-treinador não deixa dúvidas. Evaristo foi um grande jogador e um grande técnico. Como atacante, foi destaque no Madureira, no Flamengo e na Seleção Brasileira, além da façanha de se tornar ídolo de dois rivais na Espanha: o Barcelona, clube que defendeu de 1957 a 1962; e do Real Madrid, onde atuou entre 1963 a 1965.

Evaristo começou a sua carreira de técnico no Ameriquinha, em 1967, onde logo foi campeão do Torneio Internacional Negrão de Lima. Treinou vários grandes clubes do país (Fluminense, Vasco da Gama, Bahia, Grêmio, Corinthians, Cruzeiro, Atlético/PR, Vitória...) e chegou a Seleção Brasileira em 1985, pouco antes das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1986. Acabou substituído justamente por Telê Santana, mestre do antecessor de Chamusca no Avaí, Silas.

Excelente contador de histórias, Evaristo tem uma ótima de quando treinava o Corinthians. Com o clube em crise financeira e o dólar nas alturas, reuniu os jogadores para defender o salário em dólares de Rincon e Gamarra. Após dizer que os estrangeiros tinham razão em exigir seus direitos, pediu que eles saíssem da sala. Diante apenas dos brasileiros, soltou: “Esses gringos são mercenários pra caralho, hein...”

Dentro de campo Evaristo defendia o futebol coletivo, sem excessos de individualidade e acreditava que cada jogador deveria ser aproveitado dentro de suas melhores características, sem invencionices. Na entrevista do Campo Crítico, Chamusca disse que Sávio é atacante e não meia e que Luís Ricardo, apesar de atacante de origem, transformou-se num bom ala.

Quando Evaristo foi técnico da Seleção do Catar, revolucionou o futebol naquele país. Adepto de um estilo técnico, veloz e agressivo, o brasileiro armou uma equipe ofensiva, cujo esquema variava do 4-4-2 para o 4-3-3 e abusava da estratégia do impedimento para compensar a enorme exposição da retaguarda por conta da marcação bem avançada. “Todos os meus times atacam. Não me importo que os adversários marquem gols se nós fizermos mais do que eles”, afirmava Evaristo, ex-atacante.

Ofensividade, coletividade, alternância de esquemas táticos, marcação avançada. Diversão, arte e extrema competitividade convertida em troféus. Será este o destino do Avaí de Chamusca? Evaristo de Macedo, 76 anos, aposentou-se da carreira de técnico em 2007, no Santa Cruz. No currículo, 13 títulos regionais, um campeonato Brasileiro e uma Copa do Brasil, menina dos olhos de Chamusca e delegação avaiana em 2010.

(Foto Chamusca: Reprodução INfoesporte.)

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90 minutos!

Um dos destaques neste início de campeonato é a iniciativa da Ric Record, através do jornal Notícias do Dia, de distribuir gratuitamente o jornal 90 Minutos! Trazendo as notícias do pré-jogo, histórico dos confrontos, colunas de Rui Guimarães, reportagem com antigos jogadores, o jornal é distribuido em todos os jogos de Avaí, Figueirense e Joinville. Uma iniciativa simples, bem feita e muito bem-vinda!
Aliás, nos jornais referentes ao Avaí, a enciplopédia avaiana Spyros Diamantaras contribui com suas informações, números e estatísticas. Outros destaques da última edição, distribuída antes de Avaí X Chapecoense, foram as entrevistas com Jaíco e Veneza (por onde anda), além das lembranças de Rui Guimarães com relação ao time de 88, em especial o saudoso Adilson Gomes. Parabéns aos responsáveis pelo jornal que já virou item de colecionador!
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O afilhado.

E no "sorteio" da escala de árbitro, deu Célio Amorim. Nenhuma novidade, já que o garoto do Delfim sempre tem muita sorte em sorteios e sempre cai em clássicos e jogos decisivos. A FCF, que já emplacou Amorim na CBF ainda em 2008, agora luta para torná-lo árbitro FIFA. Celinho é aspirante FIFA desde 2009. São as nossas previsões de 2010 se tornando realidade, a cada rodada. Mas, ser Mãe Diná assim é fácil...
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Enquanto isso, em Criciúma...

Enquanto a bola não rola, o que anda acontecendo pelas bandas do Heriberto Hülse?

- Depois de ser demitido como gerente de futebol há alguns dias (contenção de despesas), o Criciúma pode trazer de volta Abel Ribeiro para ser treinador da equipe. Após a demissão do técnico Itamar Schulle, a direção do Criciúma se reuniu e consultou Abel Ribeiro e ele respondeu que sim. Aliás, Abelão já foi treinador avaiano, lembram? Enquanto Abel (ou um novo treinador) não for contratado, o técnico da equipe junior, Wilson Vaterkemper, o Wilsão, comandará o Tigre. Além de Abel Ribeiro, outro nome que surgiu foi de Edu Marangon.

- Para reforçar a segunda defesa mais vazada do Campeonato Catarinense, o Criciúma apresentou nesta segunda-feira o zagueiro Vinícius Simon, do Santos. O jogador vem por empréstimo até 30 de outubro deste ano para disputar o estadual e a Série C do Brasileiro. Não deve jogar contra o Avaí. (FutebolSC)

- O Presidente do Criciúma, Edson Búrigo, o Cascão, pediu demissão após os péssimos resultados no Estadual. Em sua carta-renúncia, ele diz que ficou combinado entre todos os membros da diretoria que a demissão seria conjunta, todos deixariam os seus cargos. Mas, após o presidente pedir demissão não foi bem isso que aconteceu, já que teve diretor que na hora H deu para trás e não saiu. Esqueceram o que tinham combinado ou passaram a perna no Cascão? Sei lá...
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Futebol é com a gente!


Essa é do tempo da RCE, tempos em que os comentários de Miguel Livramento mandavam prender e soltar na Ressacada! Novembro de 1983, em anúncio do jornal O Estado, a RCE – Rede de Comunicações Eldorado - anunciava a transmissão de Criciúma e Avaí para todo o Estado. Capitaneada pela dupla de comediantes Roberto e Miguel, com coadjuvantes de luxo como Elázio Cardoso e Milioli Neto. Eram de fazer o Gordo e o Magro ficarem com inveja! Velhos tempos em que a tarde só começava depois que acabava “Os comentaristas da RCE”.

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Procurando emprego?

Tente na RBS de Joinville! Segundo o twitter do jornalista Rodrigo Santos, de Brusque, a equipe da RBS só chegou ao Estádio João Marcatto aos 35 minutos do primeiro tempo, perdendo o primeiro gol de Viola no campeonato contra o Juventus, na goleada de 5 a 0! Depois, tiveram que implorar para a RIC Record liberar a imagem do primeiro gol do tetracampeão. Como não passou ontem a noite no Fantástico, imagino que a Record não tenha liberado. Coisas do tal "melhor catarinense de todos os tempos!"...
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Ressacada On Fire V!

E começam os preparativos para o Ressacada On Fire V, a ser realizado antes do clássico! Confira o recado de Thiago Pravatto, da Comissão Organizadora:


"Chegou a hora de mostrar diante do nosso maior rival, o poder da nossa torcida.

A Festa já é conhecida, mas agora vem cheia de novidades e promete ser mais uma vez o maior espetáculo de uma torcida no futebol Catarinense e uma das mais belas festas do país.

Precisamos mais do que nunca da ajuda de todos, precisamos que você se mobilize, colabore, faça parte mais uma vez desta festa.

Como sempre, estaremos disponibilizando a conta para depósito das doações e para quem não tem acesso a internet e não conhece essa nossa mobilização, estaremos vendo a possibilidade de ter posto de arrecadação sendo identificado com um BANNER do ROF em todos os jogos na Ressacada, que ficará em frente a secretaria do Clube, sendo mais uma forma de divulgar a festa e assim conseguir chegar ao nosso objetivo.


A conta continua a mesma:

Banco: Banco do Brasil
Nome: Pamella A. Setubal
Conta Poupança: 23.921-6
Agência: 4236-6
Variação: 001


Após depósito, envie um email para ressacadaonfire@gmail.com com nome, valor e data do depósito, para prestação de contas.

Colabore com qualquer quantia, ela será importante. "
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Avaí vale 3X menos que Avenida, Porto Alegre, Esportivo, Ypiranga, Santa Cruz...

Você sabia que Avaí, Criciuma, Figueirense e Joinville valem três vezes menos que os piores times do Rio Grande do Sul? O amigo leitor Marcelo Bastos contribuiu com o debate sobre as cotas de TV do Catarinense trazendo dados ainda mais absurdos. Ontem vimos que a RBS paga, por todo o campeonato Catarinense, míseros R$1,6 milhão. Hoje de manhã vimos que no Paraná a cota da TV é de R$5 milhões e ainda tivemos o exemplo do Atlético/PR que obrigou um aumento substancial do valor. Agora vamos a um pequeno resumo:


- SANTA CATARINA:
RBS paga R$1,6 milhão. Os quatro grandes ficam com 13% do valor (menos de R$200 mil), Chapecoense, Ibirama, Brusque e Metropolitano com 9% e Imbituba e Juventus com 6%.


- PARANÁ:
RPC paga R$5 milhões. Deste valor, R$ 700.000,00 vão para Atlético, Coritiba e Paraná (individualmente). O restante é divido em partes iguais para os demais clubes, o que dará pouco mais de R$ 241.000,00 aos outros participantes. A proposta inicial de R$ 2.000.000,00 foi recusada pelo Atlético Paranaense, que impediu a transmissão de seus jogos.

O acordo ultrapassaria os R$ 7 milhões por ano. A Globo teria comprado os direitos de transmissão do Campeonato Baiano de Futebol a partir de 2011 estendendo-se até 2015. A TV Bahia (afiliada Globo) estaria liberada para transmitir os jogos normalmente, assim como os canais fechados da Globosat (Sportv e PFC).

- SÃO PAULO:
Investimento de R$ 55.150.000,00. Para a disputa do Paulistão, os quatro grandes clubes de São Paulo (Palmeiras, Corinthians, Santos e São Paulo) vão receber R$ 7,5 milhões cada. Enquanto isso, os outros 16 participantes vão ficar com uma cota de R$ 1,4 milhão cada. Na premiação, serão R$ 2 milhões para quem ficar com o título estadual e outros R$ 500 mil para o vice - já o campeão do Interior levará R$ 250 mil.

Flamengo e Vasco: R$ 8 milhões. Fluminense e Botafogo: R$ 5,5 milhões.

Investimento de R$ 13.200.000,00. Grêmio e Inter ficam com R$ 4 milhões de reais de quota cada um. Cada um dos pequenos ou do interior receberá em média R$ 650 mil pela participação.


É claro que exemplos como de São Paulo e Rio de Janeiro são apenas ilustrativos, já que o mercado de futebol destes dois Estados são os maiores do país. Recebemos 4 vezes menos do que os grandes do Paraná, mas Coritiba e Atlético possuem maior expressão nacional. Agora, cá entre nós, os quatro maiores times de Santa Catarina receberem da RBS TRES VEZES MENOS que Avenida, Porto Alegre, Esportivo, Inter-SM, Novo Hamburgo, Ypiranga, Veranópolis, São Luiz, Santa Cruz, Pelotas, Caxias, Ulbra, São José... Tem alguma coisa errada, aí, não?

E estou falando dos 4 maiores de Santa Catarina, incluindo times de Série A e B.... A questão não é crucificar a RBS, que esta em seu papel de comprar pelo menor preço que puder pagar. Quem tem que dar uma satisfação é a Federação Catarinense de Futebol (que negou abrir negociamos com a RIC Record, mesmo oferecendo valores maiores) e a Associação dos Clubes, que aceitaram um absurdo desses. Não custa lembrar que só o fajuto campeonato de showbol, reunindo meia dúzia de ex-craques barrigudos e beberrões custou mais caro para o governo do Estado do que todo o valor do Campeonato Catarinense.
E nós, torcedores, aguentando futebol às 22 horas da madrugada, somos obrigados a arcar com os custos do futebol e os aumentos da mensalidade, enquanto os times abaixam a cabeça para uma merreca dessas. E ainda recebemos a culpa pelo time ser deficitário no final do ano.
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Cotas de TV - E no Paraná?

Questionamos ontem aqui no blog o valor de R$1,6 milhão pago pela RBS para ter exclusividade sobre o Campeonato Catarinense. E no Paraná, Estado vizinho não dominado pela RBS, qual seria o valor? Para 2010 a RPC TV (afiliada Globo) investiu R$ 5.000.000,00 (Cinco Milhões de Reais) pelos direitos de transmissão em TV aberta. Deste valor, R$ 700.000,00 (Setecentos Mil Reais) vão para Atlético, Coritiba e Paraná (individualmente). O restante é divido em partes iguais para os demais clubes, o que dará pouco mais de R$ 241.000,00 (Duzentos e Quarenta e Um Mil Reais) aos outros participantes.
Até 2008, a RPC pagava apenas R$ 2.000.000,00 (Dois Milhões de Reais). O Atlético/PR não aceitou esse valor e por isso não teve nenhum jogo transmitido, só Paraná e Coritiba. Assim, sem uma das principais forças do Estado, correndo risco de passar todo o campeonato e não ter direito a transmitir a grande final, a RPC voltou atrás e mais do que duplicou o valor oferecido.

Curioso, não? Não é o caso aqui de demonizar a RBS. Como empresa de eventos (como diz o Gérson, do Avaixonados), ela visa o maior lucro possível. Está em seu direito. O que podemos questionar é a passividade dos clubes e a preferência da Federação Catarinense pela RBS, seja qual for a oferta da Ric Record. Enquanto isso, pagamos ingressos impraticáveis e assistimos futebol às 22 horas de quarta-feira, isso se o Pedro Bial não der uma esticadinha no Big Brother...
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O manezinho mais irado da cidade! - Futebol às 22 horas?

Inspirado na seção quase homônima da Revista Placar, vamos fazer uma brincadeira e transformá-la na seção “O manezinho mais irado da cidade”, aquele que diz as (supostas) verdade sem calo na língua, populista, sem medo de ser politicamente incorreto ou querer agradar gregos e troianos! Na sessão de estréia, só para esquentar, um assunto fácil de malhar: o horário absurdo do futebol!

Jogos começando às 22 horas são bons apenas para a televisão. Mas, e nós, torcedores, consumidores de um produto, que pagamos (cada vez mais) caro por ele, como ficamos? E, no caso dos avaianos, que hora chegaremos em casa se o jogo começa as 22 horas e depois pegamos a bicha do trevo da Seta? E quase nunca é uma bichinha! Se a Diretoria brigou tanto para aumentar o valor das mensalidades, não pode brigar para que as partidas fossem num horário humanamente viável? Sentem-se pequenos para brigar contra a novela e o BBB? Pois, a culpa são dos clubes, que acham que valorizar o futebol é aumentar preço de ingressos e das mensalidades! Acorda pra vida, mô quirido! São uns mazanzas!

Na hora de negociarem com a televisão, os clubes e seus representantes pensam pequeno, são tacanhos, tem complexo de inferioridade, não sabem o real valor do produto rentável que tem em mãos e engolem qualquer merreca. O fato é que jogo às 22 horas só é bom para a TV, que não faz grandes alterações em sua grade de programação, passa a novela, o BBB, vende mais pacotes na TV fechada e ainda paga uma merreca de cota para os clubes, como o caso da RBS que fatura alto e dá muito pouco em troca.


Embora os valores tenham aumentado nos últimos anos, esse aumento se deu em virtude da disputa entre RBS X RIC Record e não da boa vontade das empresas e muito menos dos clubes, que ainda não acordaram para o real valor dos seus produtos. O que a RBS paga para alguns clubes do Estado em todo o campeonato, ela arrecada em alguns minutos de propaganda no horário nobre.


Vem cá, agora deixa eu falar! Me focaliza aqui! Sabe quanto a empresa gaúcha paga para ter o direito de explorar e mandar e desmandar em todas partidas? Meros R$1,6 milhão! Não faz nem cosquinha nos cofres! Deste dinheiro, os quatro grandes (Avaí, Joinville, Criciuma e outro que esqueci o nome) ganham ridículos 13%, algo em torno de R$200 mil! Chapecoense, Brusque, Metropolitano e Ibirama ganham meros 9%. Já Imbituba e Juventus recebem irrisórios 6%! Merrecas, não vale a água da louça! R$ 1,6 milhão ela consegue só na cota de churros vendidos no Planeta Atlântida! Agora me diz pra mim, por R$200 mil temos que aguentar humilhações como assistir partidas no meio da semana às 22 horas ou domingo às 19:30? RBS, clubes, Federação, todos fazem de nós - torcedores - palhaços. Mofas!


Todos os clubes, mas especialmente os quatro grandes, como o Avaí (único representante catarinense na Série A e time com maior número de transmissões) acabam decidindo aumentar a conta dos associados ao invés de brigar para aumentar os valores das cotas de TV para o Catarinense. Se o produto que vende é bom – e de fato é – porque só um lado paga a conta? E justamente o lado mais fraco e que sustenta o mercado de futebol: os torcedores. Futebol às 22 horas é um insulto! Se os clubes querem elitizar o futebol para supostamente valorizá-lo, que comecem parando de se prostituir por uma merreca! Tem que acabar o Big Brother para depois a bola rolar? Beleza, tudo bem! Mas, que se vendam caro para quem realmente pode pagar! É calça de veludo ou bumbum de fora!

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Rapidinhas de ontem!

Quem assistiu Avaí 3 X 0 Brusque, na abertura do Catarinense 2010 constatou:

- O jovem goleiro Renan é uma pérola avaiana, embora pouco badalada quando comparado a outros jovens do elenco. Rápido, ágil, ótima reposição de bola, bons reflexos, sabe sair do gol. Se tivesse uns 10 cm a mais de altura seria perfeito, mas o garoto está em fase de crescimento!

- Demais destaque da partida foram Rodrigo Thiesen, Johnny e Gabriel. Souberam aproveitar a oportunidade e entraram ligados. Especialmente Gabriel, que conseguiu apagar a má impressão que tínhamos de quando jogava no Paraná. É claro que foi só uma partida e contra um adversário fraco, mas já ganhou um voto de confiança. Destaque ainda para a bem informada equipe do Infoesporte, que na semana que passou cantou a bola do jogo: a força das cobranças de falta de Gabriel.

- Destaques negativos da partida foram as atuações de Odair, Roberto e Gustavo. Já não são garotos e não é esta a primeira oportunidade que tiveram. Odair é veterano e não precisa provar nada para ninguém, mas para continuar com moral na torcida e na equipe precisa demonstrar vontade de jogar. O Capitão Caverna parece abatido, talvez por ter perdido espaço no time desde que pediu para se transferir ao Bahia. Em 2010, com as novas contratações, Odair continua abatido por ver seu espaço entre os titulares cada vez mais longe.

Roberto jogou por 5 minutos depois sumiu, assim como seu companheiro de ataque, Cristian. É outro que precisa recuperar a vontade de jogar e não se acomodar. Já Gustavo não apareceu no jogo. Estava muito recuado, não sei se por opção própria ou por determinação técnica. Se foi opção de Edson Neguinho, merece aplausos, já que se sacrificou pelo time. Agora, se não foi, Gustavo precisa repensar o que ele quer para sua carreira já que novamente não apresentou nada de novo.
- Por fim, o juizão Raimundo da Luz Nascimento, do Loteamento Dona Adélia parecia esforçado, mas reverteu faltas, cometeu erros bobos e distribuiu muitos cartões no grito dos jogadores. Faltou segurança!

- Bela a iniciativa da diretoria avaiana em prestar uma pequena homenagem a catarinense Zilda Arns. Ela, mais do que muitos que já foram homenageados por aí, merece.


(Foto: Flávio Neves.)
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L.A. e Coxa

A notícia é de ontem, mas vale a pena repercutí-la , enquanto a bola não rola no final de semana. Coritiba e L.A. estão próximos de firmarem um acordo de parceria, segundo o portal Paraná Online. Toda vez que algo parecido surge na imprensa a reação é a mesma: "o Avaí não era prioridade? Agora vão mandar os melhores para lá! O Avaí vai virar filial do Coxa!"

Vilson Ribeiro de Andrade, vice-presidente do Coritiba, já conhece a L.A. e faz elogios aos trabalhos realizados em outros clubes. “O Luis Alberto hoje é uma pessoa referência no mercado. Ele fez um trabalho extraordinário no Avaí. Fez um trabalho muito bom e não compreendido no Paraná Clube”, destacou. No entanto, ele deixa claro que no Alviverde não será nos mesmos moldes. “O modelo nosso não é o modelo que está aí no mercado. Estamos discutindo alguns pontos, ele tem a preferência, mas o Coritiba tem a definição. Não virá nenhum jogador que o Coritiba não dê o aval pela sua contratação. A comissão técnica será responsável pela validação desse jogador”, avisou Andrade.

Pelo comentário do vice-presente, o modelo não será o mesmo aplicado na Ressacada (suponho que seja o modelo oposto, então é só fazer um exercício de lógica sobre a declaração do vice-presidente do Coxa). Entre os possíveis reforços que a L.A. poderia viabilizar estão o volante Andrade (Sport) e Fabinho Capixaba (ex-Avaí e que pertence ao Palmeiras).
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Doe Livros!

A torcida LEÕES DO VALE está fazendo uma campanha para doação de livros. Chama-se: ‘Torça com inteligência, Doe Livros’. Os livros arrecadados serão doados para a biblioteca Municipal de Santo Amaro da Imperatriz. Confira os postos de coleta:

Em dia de jogos – Setor H.


Bar 4 Irmãos.


Agropecuária Sens.


A campanha ocorrerá até final de fevereiro.

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Cartolas espalham ideologia da elitização

Trechos da reportagem de Murilo Garavello para o Uol Esporte, publicada em 03 de junho de 2004, mas poderia ter sido hoje. Muito do que será dito na reportagem por Mauro Holzmann, diretor de marketing do Atlético-PR, vai ao encontro do que foi dito na reunião entre Avaí e Blogueiros na semana passada:

'Produto' futebol engatinha, mas cartolas espalham ideologia da elitização

Em seminário, marketeiros defendem futebol como um privilégio de faixa endinheirada e consumista do país. Ao mesmo tempo, apontam ineficiência no aproveitamento comercial da modalidade.
"Você tem de voltar o futebol aos 20% mais ricos da população. É antipático, é elitista, mas tenho de trazer para o estádio pessoas que possam gastar dinheiro". A posição de Mauro Holzmann, diretor-executivo do Clube dos 13 (entidade que reúne os maiores times do país) e diretor de marketing do Atlético-PR, não é nova. Mas é tão explícita que choca: o futebol, a paixão nacional, a "alegria do povo", pode tirar de campo as classes sociais que mais cedem "pés-de-obra" e torcedores para os clubes.
Essa frase ditada em uma arquibancada de estádio causaria distúrbios. Mas, na última segunda, simpáticos engravatados na elegante sede da Câmara Americana de Comércio de São Paulo faziam cara de aprovação. Especialidades diferentes, um interesse comum: negócios no esporte -mais especificamente, no futebol. Os participantes -que haviam pago R$ 100 para presenciar as discussões entrecortadas por dois 'coffee breaks' e um almoço-, se acomodaram em suas confortáveis cadeiras e se preparam para ouvir.

(...)
"Faço um paralelo entre futebol e cinema. Antes, o cinema era muito barato. Aos poucos, o nível das pessoas que freqüentavam o cinema começou a baixar muito. As salas começaram a perder público, porque ficou perigoso. O que a indústria fez? Reduziu o número de cinemas, vinculou-os aos shoppings, colocou salas confortáveis, aumentou o entorno. Se o futebol não trouxer de volta as famílias aos estádios, fizer pessoas que podem gastar se interessarem, não vai ter jeito. Você não consegue fazer um estádio para cinco milhões de pessoas".
"O maior desafio do futebol é a mudança de hábito junto ao consumidor. O torcedor sempre ganhou o futebol, sempre foi de graça. O torcedor brasileiro não tem compromisso com sua paixão. Ele berra: 'queremos jogador'. Mas não está disposto a desembolsar nada por isso. Somos acusados de querer tirar o povo do estádio, mas temos de pagar as contas. E quem tem de pagar é quem está usando. A saída é buscar um aumento da arrecadação com a bilheteria, fazer o torcedor pagar pelo que está comprando", disse Holzmann.

(...)

(Para ler o texto, na íntegra, clique AQUI.)
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Exemplo vem de Minas

No dia de hoje, o excelente Avaixonados, através de seu post "Tudo conforme planejado", versou sobre os problemas que o Avaí pode enfrentar por ter como credor de uma grande dívida sua o seu próprio Presidente.

Momentos após ler as ponderadas palavras do Gérson e pensar a respeito, me deparei com a seguinte notícia: Atlético-MG faz acordo para pagar dívida de R$ 94 milhões com ex-presidente.

Sem querer igualar a nossa situação com a do Galo de Minas, pois se tratam de conjunturas razoavelmente distintas, creio que o supracitado ocorrido serve de alerta para o Avaí e merece ser objeto de reflexão por parte de nossa torcida.

Afinal, fácil perceber o quão catastrófica pode ser a interferência de interesses pessoais sobre as escolhas adotadas pela administração do clube...

A elitização do futebol - Juca Kfouri

Abaixo, texto publicado no jornal “Lance!”, de 23/02/2000, reproduzido este mês no blog de Juca Kfouri:

A elitização do futebol

A geral do Maracanã, como em outros estádios brasileiros, fazia parte do folclore do futebol. Tudo lá era permitido, menos assistir aos jogos sentado. O mais democrático dos setores de um campo de jogo ficou na história e na memória de cronistas esportivos para dar espaço à modernização das cadeiras numerada nas "arenas", uma antítese da geral, dos geraldinos e do torcer em pé.

No inevitável processo de transformação do futebol em negócio, há um ponto que ainda nem sequer está sendo discutido no Brasil: o que será da massa torcedora no país do futebol?

Nos belos projetos de construção de modernos estádios e de reforma dos já existentes, e para atender às exigências da Fifa, só se fala em assentos para todos, estacionamentos próximos a esses assentos, o fim dos espaços para a torcida em pé, em conforto, boa comida, ar condicionado etc.

Nada contra, é claro.

Mas é óbvio que se cobrará mais caro pelo ingresso e é aí que num país pobre como o nosso a coisa se complica. Estará o torcedor menos favorecido condenado a ver futebol na TV aberta?

Pior: também parece inexorável que cada vez mais as TVs fechadas e o sistema de pagar-para-ver tomarão conta das transmissões e a um preço que o torcedor pobre também não poderá pagar. A paixão será mantida pelo rádio?

É sabido, por outro lado, que um dos meios para se diminuir a violência na Inglaterra foi justamente o de aumentar o preço dos ingressos, o que afastou os filhos do operariado dos estádios.

Estará o futebol em vias de se transformar no que a NBA fez com o basquete norte-americano?
Basta ir ao Madison Square Garden, em Nova York, para constatar que os habitantes do Harlem não passam nem na porta do ginásio onde o NY Knicks joga.


Pode ser um problema sem solução, mas é um grande problema. A tendência é mesmo a de transformar os estádios em estúdios, calorosos, coloridos, com gente bonita e famosa, mas, e o povo? A elite brasileira será suficiente para alimentar a paixão pelo futebol?

Eis aí uma questão que deveria estar preocupando os marquetólogos. Porque o Maracanã sem a geral em pé tende a elitizar a torcida de maneira perigosa.

Sem se dizer que, como já disse o professor Belluzzo, responsável pela aproximação entre o Palmeiras e a Parmalat em 1992, nosso futebol, em fase de mudança, está sendo vítima de um fenômeno semelhante ao que se dá na Rússia em sua transição para o capitalismo, dominada pela máfia.

E a máfia só se preocupa com seus lucros, seja como for.
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Esperando o Futebol!


Na imagem, anúncio publicitário da Rádio Guarujá vinculado nos jornais da capital no ano de 1983. A frase ilustra bem nossa atual situação: estamos aqui, parados, esperando o futebol. Foi-se o tempo em que os cronistas de rádio, jornal e televisão tinham o poder de mandar prender e soltar. Hoje, escuta-se rádio e assiste-se TV pelas informações que elas podem transmitir: transferências, contratações, contusões, substituições, narrações de partidas, quem treinou, quem está suspenso. A opinião, essa o ouvinte constrói dentro de sua própria casa.

Apesar da queda de prestígio dos chamados "comentaristas esportivos" o raidinho continuará sendo o eterno amigo dos amantes do futebol. Com um pouco de sorte, teremos boas transmissões em 2010, com menos pretensos filósofos da bola, menos futricas e mais informação. E seria legal deixar de lado os frios narradores profissionais e trazer de volta a alegria de um Silvio Luiz ou um Januário de Oliveira! Começou! Tá lá um corpo estendido no chão! Que Vandinho - cruel, muito cruel - balance o capim por 40 vezes e não seja sinistro! E que São Januário de Oliveira abençoe uma de suas criaçõs: Sávio, o "anjo loiro da Gávea!"

(Fonte: O Estado, 13/11/1983.)
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Justiça estará Presente!!

Quem confirmou presença no Catarinense 2010 é a equipe do programa Justiça Presente. A equipe é formada por um rodízio de juízes, promotores e advogados, bem como a representante da Polícia Civil, a delegada Dra. Ester Coelho e representante do Tribunal de Justiça, o servidor José Tiago M. de Albuquerque. O Justiça Presente estará atuante para inibir a violência e busca garantir paz e tranquilidade nos jogos do Avaí e do Figueirense, pela Capital, bem como nas outras cidades do Estado onde os outros times participarão da competição. O primeiro jogo do ano em que a Justiça Presente contará com sua equipe é no dia 16/01, às 20:30 horas, entre Avaí x Brusque. O segundo jogo que a equipe atuará será no dia 18/01, às 20:30 horas, na partida entre Figueirense x Imbituba. O programa Justiça Presente é uma iniciativa do Tribunal de Justiça em parceria com outras instituições como o Ministério Público, OAB, Polícia Civil e Militar, Federação Catarinense de Futebol e Associação dos Clubes Profissionais. Equipe da Justiça Presente, que trabalhou no jogo entre Avaí e Vitória (BA), na Ressacada. Na foto ao lado, uma das formações da equipe: Fabian Freitas Bittencourt (advogado), Dr. Alceu Rocha (promotor), Dra. Ester Coelho (delegada), Dra. Adriana Mendes Bertoncini (juíza) e José Tiago M. de Albuquerque (servidor do Tribunal de Justiça).
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The Expendables: a Era Sávio!

Zunino garantiu nas rádios que o Avaí não sofreria um desmanche, que o time não perderia mais de dois ou três dos seus maiores pilares. Chegamos a janeiro e todos os pilares se foram (Silas, Léo Gago, Ferdinando, Marquinhos, Muriqui, Martini, Augusto, William...) e do time titular de 2009 só restaram os alas Eltinho e Luis Ricardo (esse, ao menos, por enquanto) e os zagueiros Rafael e Émerson. Há na blogosfera avaiana quem insiste em dizer que não houve desmanche, no máximo uma reformulação. Eu, que não vejo problemas em se usar a palavra “desmanche”, utilizo aqui, com votos de que aquilo que for montado com as peças que sobraram seja algo ainda maior e mais belo do que o Avaí de 2009.

Eufemismos à parte, o fato é que o Avaí de 2010 é um novo time. Um time que começa com crédito ilimitado devido às recentes conquistas e o torcedor - ainda receoso por desconhecer o novo Avaí – apega-se ao talento de Moisés Cândido e Luiz Alberto. Demonstraram entender do riscado e agora desfrutam de nossa confiança. O que não sai da cabeça do torcedor é a interrogação: que time é esse?

Em 2009 um site esportivo definiu o time avaiano como um bando de renegados. Marquinhos, William, Martini, Muriqui, atletas que rodaram por grandes times e não tiveram o brilho que conseguiram no Leão da Ilha. 2010 parece não ser diferente: Leonardo, Vandinho, Batista, Marcinho Guerreiro, Fredson, Patric... Se em 2009 o Avaí foi Rocky Balboa, em 2010 o Avaí será The Expendables (Os Dispensáveis), novo filme de Stallone onde o astro reúne atores veteranos considerados dispensáveis no mercado cinematográfico.

Um símbolo deste novo Avaí será Sávio, o elo mais fraco do “Pior ataque do Mundo”, com Sávio, Romário e Edmundo (para os não nascidos ou muito novos na época, procurar no google sobre o Flamengo de meados da década de 90). Nunca fui muito fã de seu futebol. No auge – há mais de uma década atrás – considerava-o um franzino cai-cai no Flamengo. Apagado na Seleção de Zagallo, teve uma bela passagem pelo Real Madrid e depois caiu no ostracismo.

Tem boleiro que não consegue se enxergar como ex-jogador e perceber que já perdeu a invencível batalha contra o tempo. Júnior Baiano e Sorato continuam jogando, agora no futebol amador. Kuki repensou a aposentadoria e deve disputar a Série B pelo Náutico. Túlio Maravilha quer disputar no mínimo mais um jogo em 2010 para marcar o gol 900 (falta um pelas suas contas). Giovanni vai fazer sombra a Marquinhos no Santos. Rivaldo ainda brilha lá fora. Viola, jogador de showbol, vai para o Brusque.

O zagueiro Márcio Santos se arrastou nos gramados até os 37, jogou até no Joinville. Zinho jogou até os 39, Mauro Silva aos 37, Cafu aos 38. O Avaí nunca foi de apostar muito em medalhões e, puxando pela memória, qual o medalhão nacional que o Avaí trouxe nos últimos 80 anos? O volante Batista, ex-seleção, que pendurou as chuteiras por aqui? Fossati, ex-seleção uruguaia? Toninho Quintino rodou o Brasil e parou aqui. Jorginho Cantinflas nunca foi exatamente uma estrela, embora bastante conhecido. Os botafoguenses Jorge Luís (zagueiro) e Carlão (goleiro), idem. Será que podemos contar com ex-futuros craques cariocas como Yan e Richardson, ex-Vasco?

Tivemos grandes medalhões, mas que eram conhecidos, sobretudo, em Santa Catarina. Foi o caso de Albeneir, Itá, Roberto Cavalo, Grizzo, grandes craques que aqui chegaram em fim de carreira e puderam demonstrar um pouco do muito que sabiam (exceto Cavalo, que só jogou minutos da final de 1997, mas que teve importante papel extra-campo). Os medalhões que aportaram por aqui eram grandes estrelas, mas de brilho regional. Logo, a contratação de Sávio é um marco no Avaí.

Mas, que marco será esse? Como será lembrada a Era Sávio? Sávio será o Edmundo ou o Pedrinho avaiano? Ressurreição ou mico? Grandes jogadores ultrapassaram Sávio em idade jogando o fino da bola. Petkovic é o exemplo mais recente, mas tivemos Romário que caso se inscreva como jogador pelo Ameriquinha eu ainda o queria no Avaí! Logo, a idade não é tanto o problema, caso Sávio tenha tido os cuidados necessários com seu físico (não que Romário tenha tido, mas Romário é Romário, peixe...). Sávio nunca foi um atleta boêmio ou metido em polêmicas fora de campo, então deve estar bem.

Que Sávio não seja como Bebeto, ídolo de uma geração, provavelmente um dos 10 maiores atacantes brasileiros dos últimos 20 anos. Bebeto perdeu a batalha contra o tempo e não se via como ex-jogador. Arrastou-se em campo no Japão, no México, no Brasil, pelo Botafogo, Vitória, Vasco da Gama, antes de se aposentar e quase apagar a imagem de atacante genial que tinha até 1994.

Que a Era Sávio seja uma Era de vitórias, de voltas por cima, de renascimentos. Que a camisa avaiana de Sávio suma rápido das lojas, que seja um novo ídolo, um atleta inesquecível que ao pendurar as chuteiras deixe seus pés na Calçada da Fama avaiana. Que se faça bonecos mini-craques de Sávio, que sua foto esteja no pôster do bicampeonato catarinense!

E que time melhor do que o Avaí, o time que faz côsa, o time que renasce quando menos se espera, o time de renegados e dispensáveis que se transformam em leões quando vestem o manto alviceleste para que Sávio retorne às luzes da ribalta? Boa sorte, Sávio! Boa sorte, Avaí!

Meia boca

Com a contratação do lateral-esquerdo Roberto Carlos, o Corinthians deu mais um belo golpe de marketing. Após vender espaços publicitários no peito, nas costas, na barriga e no suvaco de Ronaldo, com a chegada do lateral abre-se uma nova possibilidade: o meião. O retorno é garantido, afinal, numa hipotética disputa da final da Libertadores da América, que jogador pararia do nada para arrumar o meião se não o novo velho lateral-esquerdo do Corinthians? A primeira proposta deve vir das meias Vivarina.

Marcelo Moretto no Brasiliense!

Lembram do goleiro Marcelo Moretto, ex-Benfica, que andou treinando na Ressacada esta ano para manter a forma? Acertou com o Brasiliense e vai defender a meta do time de Luis Estevão em 2010. Moretto terá ao seu lado um velho conhecido dos torcedores azurras, o atacante Bebeto, uma das estrelas do Clássico do Créu em 2008. Boa sorte a Moretto e ao Bebeto, embora estejam no time de Luis Estevão (Brasiliense é uma espécie de Figueirense do Distrito Federal) torceremos por vocês na Série B de 2010!
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