Postado por: Felipe Matos janeiro 21, 2010

Questionamos ontem aqui no blog o valor de R$1,6 milhão pago pela RBS para ter exclusividade sobre o Campeonato Catarinense. E no Paraná, Estado vizinho não dominado pela RBS, qual seria o valor? Para 2010 a RPC TV (afiliada Globo) investiu R$ 5.000.000,00 (Cinco Milhões de Reais) pelos direitos de transmissão em TV aberta. Deste valor, R$ 700.000,00 (Setecentos Mil Reais) vão para Atlético, Coritiba e Paraná (individualmente). O restante é divido em partes iguais para os demais clubes, o que dará pouco mais de R$ 241.000,00 (Duzentos e Quarenta e Um Mil Reais) aos outros participantes.
Até 2008, a RPC pagava apenas R$ 2.000.000,00 (Dois Milhões de Reais). O Atlético/PR não aceitou esse valor e por isso não teve nenhum jogo transmitido, só Paraná e Coritiba. Assim, sem uma das principais forças do Estado, correndo risco de passar todo o campeonato e não ter direito a transmitir a grande final, a RPC voltou atrás e mais do que duplicou o valor oferecido.

Curioso, não? Não é o caso aqui de demonizar a RBS. Como empresa de eventos (como diz o Gérson, do Avaixonados), ela visa o maior lucro possível. Está em seu direito. O que podemos questionar é a passividade dos clubes e a preferência da Federação Catarinense pela RBS, seja qual for a oferta da Ric Record. Enquanto isso, pagamos ingressos impraticáveis e assistimos futebol às 22 horas de quarta-feira, isso se o Pedro Bial não der uma esticadinha no Big Brother...

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