Archive for março 2010
A responsabilidade é da PM ou do Avaí?
Era o mínimo que se esperava do Avaí Futebol Clube como instituição que se faça respeitar.
Algumas coisas precisam ser esclarecidas para que ninguém fique falando besteira por aí:
- Querem criminalizar o Avaí por causa do foguete atirado ao campo. Tudo bem, é grave o incidente. Mas, responda: se a revista é feita pela PM e o torcedor responsável pelo acidente foi entregue pela Mancha Azul à polícia logo em seguida ao fato, tendo os integrantes da organizada ouvido um simples "deixa assim".
- Objetos atirados para dentro de campo eu já vi em outras praças esportivas do Estado, por que só o Avaí seria punido? Aliás, Luis Orlando de Souza relatou de forma equivocada o objeto atirado: teria atingido o capacete ou o pé?
- O Avaí errou ao contratar alguns gandulas. Inclusive um deles é reincidente. Mas se alguém deveria ter coibido eles na beira de campo, esse alguém deveria ser a PM.
Desfazendo mitos
I. O Avaí não joga no 3-6-1. Sabe-se que uma formação com três zagueiros deve, em tese, provocar a liberação dos laterais do time, que, passando a exercer a função de alas, ocuparão o setor de meio-campo. No entanto, não é isso que vemos no Avaí. Demonstra-se claro pra mim que, mesmo sem intenção, Chamusca joga com uma linha de cinco na defesa. Afinal, obrigando nossos supostos alas a marcar os flancos, empurra estes para a defesa, impondo-lhes um comportamento de laterais clássicos. Enxerguemos: Jogamos, na verdade, no cinco-três-dois (e o ponto II elucida melhor a questão)!
II. Sávio não é meia-armador. Parece que a camisa 10 ostentada por Sávio vem confundindo os analistas, que o apontam, diariamente, como o armador do Avaí. Os pitaqueiros, quando sugerem formações para o time de Chamusca, invariavelmente o colocam como homem de meio-campo, ignorando que, na verdade, Sávio é segundo-atacante. O mais próximo de meia-armador que Sávio já passou pela carreira foi no Real Madrid, onde por muito tempo atuou como extremo pela esquerda, chegando ao fundo para servir Raúl e Morientes (ou Anelka). Embora detentor de boa capacidade técnica, não confundam Sávio com o armador clássico, pois ele não o é.
III. Batista não rende como lateral-esquerdo. Tenho ouvido que este volante poderia muito bem atuar como lateral pelo lado esquerdo do campo, mas não posso concordar com tal afirmativa. De fato, ele já atuou pela faixa esquerda do campo diversas vezes na carreira, principalmente quando no Paraná. E não questiono que ele pode quebrar um galho como lateral em excepcionais circunstâncias do jogo. Mas que fique claro que Batista não possui, além do bom pulmão, os requisitos essenciais de um bom lateral. Absurdamente, dizem que ele pode ser o meia-dúzia somente porque se trata de um canhoto! No entanto, que fique claro que ,de lateral esquerdo, Batista só tem o pé. É tão lateral-esquerdo quanto Rudnei é lateral-direito.
Imprensa quer reescrever a História!
Figuras do futebol catarinense: O Analfabeto
Quiz - Parte 2
Eu parei.
Eu parei.
Quiz - Parte 1
Eu, torcedor catarinense, explorado e otário.
Chamusca tem toda razão. Não há motivos para levarmos o catarinense a sério. É gostoso ser campeão, contra tudo e contra todos, como no ano passado? É. Mas, vale o preço? Vale a pena continuar se enganando e dando corda para uma máfia que cresce a cada ano?
Como blogueiro, me pergunto se vale a pena continuar perdendo tempo escrevendo sobre futebol catarinense. Ainda bem que este blog tem mais três autores. Vou deixar a parte de opinião para eles. Para que perder tempo analisando jogos, jogadores, esquemas táticos, situações mil, se no fundo, nós todos somos apenas otários que financiam quadrilhas organizadas?
Vale a pena gastar neurônios para pensar se seria melhor Roberto ou Leonardo no ataque, se o gol da vitória será decidido no apito cirúrgico? Vale a pena ficar escrevendo textos conscientizando a ação de torcedores se quando vamos a campo a violência é instigada pela corrupção? Vale a pena comprar jornal, perder horas lendo notícias esportivas, se quem decide os rumos de uma partida deveria estrelar o Caderno Policial?
Querem opinião? A minha é: vão para casa e esperem o Campeonato Brasileiro chegar. Desistam do futebol catarinense. Não percam tempo, dinheiro ou o fígado. Não vale a pena. Vou me concentrar nos textos sobre história, pois não tenho vocação para otário. Não há o que analisar no futebol catarinense. Está tudo às claras e o que enxergamos é sujo e fede. Para os que ainda pensam em futebol, só resta o desânimo.
Se esta semana não for anunciada nenhuma atitude da Diretoria avaiana no sentido de afastar o caquético Luiz Orlando Scarpelli do futebol, nem que seja uma inútil - mas significativa - nota de repúdio que ao menos defenda a dignidade dos torcedores avaianos, novamente feitos de otários dentro da competição, eu desisto. Não há sentido continuar.
Uma ofensa à inteligência.
Se quiser sentir o cérebro virar uma couve-flor dentro da cabeça para ter que aceitar estes "argumentos", acessa a notícia clicando aqui.
Não precisamos nem argumentar nada contra essa ofensa aos avaianos. Chega a ser ridículo...
Quem é mais rápido?
Se bem que o Avaí não anda precisando de velocidade e sim de criação...
Numeração fixa, enfim
Embora se suspeitasse que a diretoria tomaria esta atitude em breve, somente esta semana houve uma declaração do presidente Zunino a respeito de tal, confirmando que o Avaí usará a numeração fixa.
Sempre defendi a medida em tela, por crer que a numeração exclusiva seria capaz de dar maior identidade ao jogador no clube, de fornecer melhor organização ao time e, principalmente, de alavancar a venda de camisas.
Quantos haveriam comprado, caso vigente o sistema de numeração fixa no ano passado, a camisa número 10 de Marquinhos? Vou além: Hipoteticamente, quantos comprariam, em 2008, uma camisa número 22 de Jeff Silva, nem que fosse pra fazer graça?
Na Europa, onde se utiliza essa numeração desde os anos 80/90, alguns jogadores lendários serão lembrados pra sempre por seu número - raros alcançam, inclusive, a imortalização deste -, outros duram apenas uma temporada. Todavia, todos que ingressam no clube têm seu número fixado. No caso extremo de Thierry Henry, a venda de camisas deste, de número 14, pagou a sua contratação pelo Barcelona em poucas semanas. O torcedor que gosta do jogador quer um produto do jogador.
Ressalte-se que a numeração fixa não significa que números esdrúxulos serão corriqueiramente utilizados. O clube pode, inclusive, ditar parâmetros para a escolha dos números pelos atletas, evitando que estes optem por números altíssimos, fora dos padrões futebolísticos.
Em épocas passadas, onde o amadorismo na gestão do clube fazia com que por este passassem centenas de jogadores em um curto espaço de tempo, seria inviável a adoção deste sistema de numeração. No entanto, hoje em dia, com uma política mais sólida de contratação e a maior manutenção de elenco, acho que a medida é muito bem vinda.
E aí, vai querer comprar a camisa n. 4, de Émershow; a n. 9, de Vandinho; ou a n. 18, de Roberto? Só uma ressalva: a número 12, sabe-se, ninguém poderá usar, pois pertencente, de forma vitalícia, à massa avaiana!
Vingaremos 1999!
Esta foi a escalação do Avaí, com as respectivas substituições, que enfrentou o Coxa, no Paraná, em 1999, em jogo válido pela Copa do Brasil.
Hoje, novamente pelo torneio mata-mata da CBF, enfrentamos o Coritiba, com a oportunidade de vingar aquele time que foi assaltado em território paranaense.
Que torcedor alviceleste não lembra do gol de Jacaré, vergonhosamente invalidado pelos árbitros do confronto sem qualquer razão, que daria a classificação ao Leão da Ilha?
É hoje! Vai pra cima deles, Leão!
Já começa um a zero pra nós!
1 ano de Infoesporte
Novo velho vidAvaí.
Tava difícil acompanhar o blog com tantos assuntos e tantas mãos escrevendo, né? Agora ficou fácil. É só ver o que mais interessa com praticidade!
Com o tempo nós também iremos acostumar com esse novo formato, alguns deslizes vão acontecer, mas queremos saber: assim será melhor?
Vota na enquete ao lado e diz o que acha do novo vidAvaí!
Abraços,
O template "antigo" foi recolocado. A rejeição ao "novo" foi quase que completa.
Chamusca está certo.
Como discordar do técnico do Avaí? A campanha, apesar do jogo feio e do sofrimento que está sendo pagar tão caro para ver um nível tão baixo, é a melhor de todos os tempos - o Felipe pode me corrigir, mas ter somente uma derrota até março é algo digno de grandes times que o Avaí já teve. Parece é que o Avaí está fazendo gol quando quer e ganhando naturalmente as partidas, praticamente sem risco. Se um técnico vive de resultados, e não do jogo bonito, ele está eficiente até demais.
Mas, se a lógica do Chamusca é essa e ela está correta, então deve ser seguida à risca contra o Coxa. Vencer o Coritiba é obrigação para quem tem 100% de aproveitamento e está ganhando e convencendo, não?
Prova de fogo do Avaí. Pela primeira vez no ano, um time muito bem estruturado para enfrentar. Pela primeira vez no ano uma situação para mostrar como será o ano dos avaianos na Série A.
Cleyton, homem do jogo.
Justiça? Presente!
O público na Ressacada, por Eduardo Santos!
· Tempo e dinheiro
· Estacionamento
· Entretenimento
· Time competitivo
· Espaço físico e limpeza
· Serviços oferecidos
Por tempo entende-se que jogos com horários absurdos como às 22:00h de um dia de semana, sendo que no outro dia as pessoas acordam cedo para trabalhar ou estudar. O dinheiro corresponde ao que hoje acontece com o Avaí, os preços praticados não condizem com a renda de uma grande parte da torcida, muitos torcedores estão ficando de fora da festa por não conseguirem arcar com todas as despesas de um jogo, e não é apenas o ingresso, contabiliza-se aí a gasolina, o estacionamento, o churrasquinho de gato, o refri. Para quem leva os filhos fica quase impossível.
A qualidade dos serviços deixa a desejar, os bares não contam com boas estruturas, os preços geralmente são altos e os funcionários são despreparados. Para que o nosso estádio gere recursos, não adianta apenas majorar ingressos e esperar que a torcida pague o time. No futebol moderno o cliente do clube não quer apenas para ir apoiar o time, pois, como consumidor quer ser bem tratado e quer que o produto que ele está consumindo supere suas expectativas.
Treino é jogo!
Quero o futebol de volta!
Hora de honrar, mais uma vez, estas cores, este clube.
Veremos qual a próxima desculpa do patrono avaiano. O certo é que lotaremos a Ressacada apoiando o Avaí Futebol Clube num mísero treino. Para os descontentes, esta é a oportunidade: são mais motivos para ir ao treino do que para ir ao jogo - admitir isso seria uma completa vergonha para quem comanda o Avaí hoje.
A questão agora é de honra. Apoiar o Avaí dia 23, 16h, virou questão de honra - para que ninguém duvide de que nossa paixão não arrefece, mesmo expulsos do nosso Templo Sagrado. Muitos dos jogadores do atual elenco não conhecem a verdadeira torcida avaiana, aquela que salvou o time da série C em 2007, empurrou ao acesso em 2008 e o impulsionou ao sexto lugar do maior campeonato nacional do planeta sem pedir nada além de raça e vergonha na cara.
Aí, talvez, a diretoria abra os olhos para a imensa nação alviceleste esquecida nas ruas usando suas camisas caras de números desbotados - e que mal reconhecerá a bela Ressacada quando nela novamente pisar, nem que seja somente para dar um sincero "Vamo vamo Avaê!" disfarçado de um "até logo, nos vemos num próximo treino, ou numa cidade próxima".
Seria só ridículo, não fosse abjeto
Neste, ao lado do logotipo da Federação, há o revezamento de várias fotos, que ficam mudando sozinhas. O choque, no entanto, fica por conta do teor das imagens, que, em sua maioria, exaltam a figura de Delfim.
(Clique para ampliar)
Não bastasse, percebo que a sessão "Fotos" do portal em comento fora transmutada numa espécie de fotolog pessoal do dito cujo. Hilário, pensei. Nem o site de Cuba chega a tal ponto.
Após um momento de reflexão, no entanto, não vi mais graça, quedando-me horrorizado: a exacerbada vinculação da imagem de Delfim à instituição em apreço não é apenas motivo para constrangimento alheio ou boas risadas, mas principalmente para lamento.
Não que eu esperasse grandes coisas do atual - pretérito e futuro, pelo visto - presidente da entidade, mas creio que poderia haver, ao menos, respeito aos mais evidentes preceitos éticos que deveriam nortear a atividade administrativa do gestor de uma associação - dentre os quais a cara impessoalidade.
Em decorrência da antidemocrática sequência mandatária de Pádua Peixoto Filho, o qual permanece na presidência da FCF desde 1985 (!), a mencionada entidade já não possui mais identidade autônoma. A imagem de Delfim confunde-se à da Federação, como se aquele fosse o proprietário desta.
Trata-se, sem dúvida, de um dos excrementos da época varzeana do futebol nacional, quando a adoção de premissas monarquistas era a regra... Hoje, a exemplo do passado, o que vemos é isto: reiterado impudor e descaro.
Conselheiro porque pago?
Felipe Matos
Só acho que R$230 é barato, já que tem direito a duas cadeiras + estacionamento de graça. Um sócio comum pagaria R$200,00 por esses benefícios, logo, o direito a voto no Avaí vale R$30,00 mensais.
Ismael
Ao meu ver, poder de voto por R$230,00 é barato para essa minoria da população. Resta saber se esse poder é grande assim ou como comentou o colega acima, não passa de algo decorativo. Conselheiro eleito por sócio levaria a compra de voto, voto obrigatório, campanha política e todas as sacanagens que já vemos fora do futebol no nosso dia-a-dia.
Guto Atherino
Os sócios com mais de um ano no quadro e que estão quites com o clube podem se reunir em chapas (que tem um mínimo de inscrições. Se não me engano este número é de 200, ou 150) e concorrer nas eleiçoes. O número de chapas concorrentes é ilimitado. E todo e qualquer sócio com mais de um ano no quadro e seus deveres quites com o clube pode comparecer e votar na chapa de conselheiros que quiser.
Saiba o que diz o Estatuto do Avaí Futebol Clube:
Art. 44. O Conselho Deliberativo é o órgão de manifestação coletiva dos associados, constituído de associados maiores de 18 (dezoito) anos, devidamente associados ao Avaí F.C. há, pelo menos, 1 (um) ano, e em pleno gozo de seus direitos estatutários, eleitos pela Assembléia Geral, para o mandato de 4 (quatro) anos, e será composto por:
a) membros natos; b) membros eleitos.
Fica a dúvida: todo e qualquer sócio dentro das condições citadas pelo Estatuto podem ser eleitos como Conselheiros sem precisar pagar R$230,00 mensais? Algum jurista pode nos ajudar a interpretar o Estatuto?
E a discussão continua...
Zé Carlos, o melhor em campo
(Foto: Reprodução INfoesporte.).
Conselheiro porque paga mais.
Portanto o Conselho Deliberativo não poderia ser feito por qualquer pessoa com condições de pagar 230 reais mensalmente ao Clube.
Assim, os integrantes do Conselho deveriam ser eleitos pelos sócios.
Justiça? Presente!
Zé Acácio, de novo.
Quem é Leonardo Henriques?
Tratar-se-ia do zagueiro Leonardo Henriques da Silva, cria das categorias de base do Guarani, de Campinas, que vinha atuando no futebol japonês desde 2004, vestindo a camisa do Montedio Yamagata por 6 temporadas consecutivas.
Nesta equipe, Leonardo, que normalmente ocupava a titularidade, disputou por cinco vezes a segundona japonesa - conquistando o acesso em 2008 - e por uma vez a divisão de elite daquele país. Foram, no total, 221 jogos oficiais pela equipe nipônica, trajetória esta que o fez um dos símbolos do time de Yamagata.
De acordo com relatos de torcedores do Montedio encontrados na rede, Leonardo é um zagueiro de medíocre velocidade, mas muitíssimo bom no jogo aéreo, seja este na defesa ou no ataque, e detentor de uma força física impressionante. Marcou, em sua passagem pela terra do sol nascente, 11 gols.
O defensor, que tem 27 anos e 1,85m de altura, acabou por deixar a equipe ao fim de seu contrato.
Muito provavelmente, Leonardo é indicação de Péricles Chamusca, ex-treinador do Oita Trinita, também do Japão. Confiemos no homem, então!
A volta de Sassá Mutema
O novo salvador da pátria é um senhor milionário que há 26 anos não pisava no Heriberto Hülse para assistir um jogo. Angeloni abriu o coração. "Só aceito retornar pois ninguém teve coragem. E isso não é função para um homem de 75 anos como eu". Justificou sua ausência se referindo a uma mágoa. "Na minha última gestão, me abandonaram. Paguei toda a dívida sozinho e ainda me tomaram quatro jogadores. Dali em diante decidi não voltar. Se eu ficar amargurado de novo, eu saio".
Diz que tem empresários do seu lado que o farão levantar R$ 3 milhões. Já colocou 400 mil na conta para pagar as dívidas mais urgentes. Não sei se o dinheiro entrará como doação ou se como empréstimo, mas o que fica claro novamente é que a falta de profissionalização dos clubes, em pleno 2010, ainda nos faz soltar foguetes com velhinhos apaixonados pelo futebol, mesmo num clube campeão da Copa do Brasil, dos Brasileiros da Série C e B e tantas vezes campeão estadual.
"ieu?".
Alguns mais, outros menos, mas todos os presidentes avaianos - da fundação até à atualidade - foram um pouco Sassá Mutema. José Amorim levava o uniforme dos jogadores para sua esposa lavar em casa e empenhava seu ordenado - e o da esposa - para cobrir as dívidas do Avaí sem nunca ter reavido um centavo. Na última vez em que esteve no Adolfo Konder saiu de campo vaiado. Sem dinheiro para contratações, Amorim havia se tornado técnico da equipe e todos os seus mais de 15 anos à frente do Avaí desapareceram com as vaias. Desgostoso, nem na inauguração da Ressacada esteve, passando os últimos anos na Praia do Sonho.
Pico investiu carros de sua loja para ver o Avaí campeão estadual de 1988 e em 1992 chegou a hipotecar a casa onde morava. Dilmo Pires oferecia seu restaurante no Campeche como refeitório. João Salum estabeleceu em sua loja de tecidos o front da resistência avaiana e nem devolvia a chave da sede, pois sabia que quando o pepino crescia era à ele que os avaianos recorreriam. Zunino tirou dinheiro do bolso e pediu empréstimo em nome de sua empresa para levar o Avaí à Série A e hoje sonha com um clube auto-sustentável.
Zunino sonha em aposentar a família Mutema da Ressacada. Quer um bom patrocinador master para a camisa do time, quer entrar no Clube dos 13, faz afagos a Fábio Koff e Delfim, tem o apoio da Unimed, quer mais sócios, quer mais camarotes vips, quer transformar a Ressacada num centro empresarial aproveitando a proximidade com o Aeroporto e implantar inúmeras ações para que a figura do Presidente Mártir fique no passado, ou pelo menos que a mordida seja mais suave.
Nesse ínterim cometeu erros como a insistência em empresários de atletas aproveitadores na era pré-L.A. Sports e continua a cometer erros como a equivocada campanha Sócio Coração, que começou errada desde o início e que ainda causa antipatia em grande parte da torcida. Com a experiência dos últimos nove anos, Zunino deve saber que é muito difícil acertar em tudo e mais difícil ainda é sepultar a família Mutema do futebol, uma família não muito numerosa, mas que sobrevive ano após ano em sua rotina masoquista de exames no Laboratório Santa Luzia e compras no Hipermercado Angeloni.
Efeito borboleta
O Zé Buscapé avaiano
VidAvaí em fase de crescimento!
Esquadrão Classe A (de Avaí).
O Marcelo era a mente brilhante por trás do blog Mundo Avaiano. Acrescente aos cinco aí de cima o Douglas Martins, o elemento surpresa do blog, que poderá aparecer em qualquer momento (ou nunca...)! Para saber o que cada um escreveu aqui no blog, basta conferir abaixo do título de cada postagem, onde está escrito: "Postado por...". Seja bem vindo, Marcelo!