Postado por: Rafael VE maio 22, 2009

Ontem uma parte dos blogueiros avaianos teve o prazer de ter um canal direto de comunicação com a diretoria do Avaí: um evento inédito em nosso clube e que somente vem a mostrar como as pessoas responsáveis pelo bom desempenho de nossa maior paixão, mesmo com todos os compromissos, enxergam os blogs como parte fundamental do processo de crescimento. Luciano Correa e Otília Pagani nos atenderam com toda a atenção possível, tirando maior parte das dúvidas e respondendo sobre as maiores insatisfações com toda a tranquilidade do mundo. Mas sobre esse assunto deixarei para o Fernando comentar, o que trataremos é:
LICENCIAMENTO.

Essa é a parte que o Avaí melhor está trabalhando a fim de combater a pirataria, que desvia grande parte dos recursos provindos de vendas de produtos.
Em bate-papo informal com a responsável pela área no Avaí, eu e o Fernando nos deparamos com algumas situações no mínimo interessantes no âmbito que tanto ansiamos: o fortalecimento da marca AVAÍ.
Otília revelou que, ao chegar ao Avaí em 2007, simplesmente não existia qualquer ação neste sentido. Segundo a própria, é trabalho de 10 anos para ser feito em 3. Não é fácil! Portanto é compreensível que ainda estejamos engatinhando neste sentido, dá para notar em cada palavra o quanto esta mulher tem trabalhado.

Com certeza esse relógio tu não quebrarias ao despertar!

Em 2007 era praticamente impossível exigir que produtos piratas fossem retirados das prateleiras: não existiam oficiais. Em menos de 2 anos isto mudou MUITO (800 produtos licenciados), você não acha?
Um folder foi preparado pelo Avaí instruindo lojistas e fornecedores sobre como proceder ao querer licenciar um produto com a marca do clube: as mesmas instruções poderão ser encontradas no site do clube ou pelo e-mail licenciamento@avai.com.br ou marketing@avai.com.br
Alguns detalhes acerca dos planos de atuação do Avaí para ampliação e fortalecimento da marca:
- um ponto já é famoso: a ampliação da gama de produtos para até 3000 licenciamentos;
- futura estruturação de um grupo próprio de design, mas, atenção: futura;
- "interiorização" da marca, começando pelas escolinhas de futebol autorizadas Estado de Santa Catarina adentro;
- após a "expansão", uma melhor avaliação dos produtos oferecidos, o que já acontece mas em menor escala, já que o trabalho para criar novos é maior;

Na questão das barraquinhas de produtos em frente à Ressacada, somente a polícia tem autoridade para retirá-las de lá. São gaúchos, paulistas e mineiros em geral que vão lá aproveitar-se da marca. O Avaí fica à merce da vontade da PM..

-> Cara, essa faca até aquele teu amigo gaúcho chato, aquele tricolor ou colorado irremediável usaria.

O Gerson, do Avaixonados, questiona habilmente na comunidade do Avaí sobre o setor de Marketing do clube. Aliás, ele se embasa no excelente texto do Marcelo, do Mundo Avaiano, sobre isso.É realmente fraco, muito fraco. Estão sendo pensadas algumas atitudes, mas acredite: não existe realmente um setor de Marketing no clube. Portanto, pessoas que não são dessa área estão trabalhando nisto. Só não pense que elas não são inteligentes e graúdas o suficiente para tomar atitudes e transformar em realidade propostas muito boas, inclusive vindas da torcida, neste setor do clube.

UM PONTO FUNDAMENTAL:
Torcedor avaiano, as perdas com a compra de um produto pirata são irreparáveis. O clube nada ganha com isto. Não pense que o Avaí faz tudo pensando somente no cliente/torcedor: ele depende das vendas também. Camisas piratas, DVD não-oficial, bandeiras daquelas de 10 reais que encontramos a cada esquina: você acha que valem a pena? Sabe o quanto o Avaí está ganhando com o uso da marca?
NADA.
Existe empresa que cresça plenamente numa situação assim? Sejamos fieis ao Avaí na hora de comprar também.





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