Postado por: Felipe Matos outubro 13, 2009

...tá bom. Nossa meta inicial foi nossa salvação e nossa prisão neste Brasileiro de 2009. Salvação pois nos deu a tranquilidade para trabalhar e achar motivação de continuar e seguir em frente quando batemos na lanterna da competição. Sabíamos que tínhamos um bom time e que, com trabalho e motivação, sairiamos da incômoda posição até o fim do campeonato e atingiríamos a meta, não cair.

Foi também nossa prisão, pois o tempo - e o talento e o trabalho de nossos jogadores e comissão técnica - demonstrou que a meta era simplória, aquém de nossas condições reais. Poderíamos ter alçado vôos mais altos, tinhamos pernas para isso mas nos acomodamos, especialmente agora, na reta final, quando mais 2 vitórias pode nos garantir na Série A 2010.

É como aquele time que vem para luta empolgado, abre 2 gols no marcador mas depois cai em si e se pergunta: "ué, já atingi a meta, vou relaxar". Qualquer semelhança não é mera coincidência. O problema avaiano, hoje (se é que podemos falar em "problema" para um time há 30 anos fora da Série A e que se tornou - quando quis - a sensação do campeoanto) é motivacional. Fazer esse time manter o foco até o fim. Mas, que foco? O não rebaixamento? "Ué, já atingi a meta, vou relaxar". Time relaxado não é time vencedor. O Corinthians que o diga.


P.S.: Outra coisa, dando uma de "o homem mais irado da cidade", coluna da revista Placar, essa história de 2 a 0 é placar perigoso não existe. Bobagem de boleiro. Vamos fazer o seguinte, daqui para a frente meu time começa sempre com 2 a 0 no placar, ok? Ninguém deve reclamar já que 2 a 0 é placar perigoso! Estou lá jogando e de repente, quando vejo, estou vencendo por 2 a 0! Oh, não! Maldição! Socorro, fiz dois a zero! E agora, quem poderá nos defender?

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