Postado por: Felipe Matos setembro 27, 2010

Hoje, o Avaí é refém de seus jogadores.

O jogo de ontem é um exemplo de que quando o elenco avaiano quer jogar, ele não possui futebol para ficar 11 jogos sem vitórias. Esse time, motivado e com a garra de domingo, talvez não fosse campeão brasileiro, mas brigaria na parte de cima da tabela.

O grupo de jogadores que derrubou Lopes é o mesmo grupo que a cada gol contra o Ceará foi comemorar com Edson Neguinho, fortalecendo o amigo interino e dando um recado claro a diretoria: "não queremos um novo técnico".

Após o "planejamento" avaiano reuní-los num mesmo time, esses jogadores já demonstraram o que são capazes de fazer quando motivados e o que são capazes de fazer quando estão "descontentes".
E esse "fenômeno" da interinidade não é privilégio avaiano. Após o sucesso de Andrade e Jorginho em 2009, basta ver quantos times estão investindo em seus "interinos". Mas, só terão sucesso quando esta for uma opção dos jogadores, estes seres que movem uma equipe, que estão diretamente em campo, correndo, chutando, dividindo (ou não) a bola .

Vamos combinar o seguinte: apresentem a garra de domingo até o final do campeonato e tirem o Avaí desta situação que colocaram. Dai até Dezembro eu prometo desenvolver uma Síndrome de Estocolmo por alguns de vocês!

P.S.: Parabéns aos mais de 4.000 "verdadeiros avaianos" que sairam de casa, na chuva, para ver em campo um time que não vencia a 11 jogos. Esses "verdadeiros avaianos" sabiam que a despeito dos jogadores ou de algumas ações da sua diretoria, quem iria jogar era o Avaí Futebol Clube e eles nunca se esqueceram que a Série A sempre foi o nosso sonho.

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