Archive for setembro 2009
E a Copa Santa Catarina?
Projeções para o futuro
Em 2003, pelo menos 50 jogadores foram contratados pelo Avaí ao longo dos últimos seis meses de preparação e disputas dos jogos do Brasileiro da Série B. No decorrer da competição, 25 atletas, alguns em períodos de testes, foram dispensados. A folha de pagamento do clube que chegou a R$ 230 mil foi reduzida para R$ 160 mil com as dispensas ou a redução salarial, condição imposta pela diretoria para que continuassem no clube.
Não deixa de ser alvissareiro tomar conhecimento das atuais projeções do clube para o futuro próximo.
Enquanto isso, na Bahia...
A derrota nesta terça-feira foi a gota d'água que fez transbordar a crise no Bahia, diz o Portal Terra. Após o insucesso diante dos cariocas, o técnico Sérgio Guedes e o diretor de futebol Paulo Carneiro colocaram seus cargos à disposição da diretoria, que acatou a decisão de ambos e rescindiu seus contratos.
O nome mais cogitado é o do técnico Emerson Leão, cujo último clube que treinou foi o Sport. Desa forma, além do segundo elenco mais oneroso da Série B, o Bahia teria o treinador mais caro do certame. Com R$ 850 mil mensais, a folha salaria do Bahia só perde para a do Vasco na segunda divisão e chega a superar até mesmo a do rival Vitória, atual sétimo colocado do Brasileirão.
Se não fechar com Leão, Candinho também é outra opção. O detalhe é que nem Bruno e nem Odair foram titulares na derrota do time baiano, que agora entrou na zona de rebaixamento para a Série C.
Sangue nozóio, Leonardo!
Ressacada ON FIRE III
Ressacada ON FIRE III – Importante LEIA!
Alguns avisos importantes para o ROF3 que acontecerá no dia 04/10 as 18h30 contra o Cruzeiro.
1 – Você que ainda não depositou, deposite até o final de semana do jogo contra o Fluminense, no mais tardar até a segunda-feira (28/09), pois o material para festa será comprado na terça-feira (29/09).
2 – Levem isqueiros para facilitar a todos na hora de acender os artefatos. Se você não possui isqueiro e ninguém perto de você tenha isqueiro, não se desespere, os piscas podem ser acesos encostando um nos outros e de forma mais rápida que com isqueiros.
3 – Tome cuidado ara não se queimar, e também para não queimar ninguém que esteja próximo a você.
4 – Havéra artefatos espalhados por todo o estádio, tenha consciência que o número de artefatos será menor que o publico total do jogo, então não é porque você doou que você terá garantia que receberá piscas, mas há grande possibilidade porque não é todo mundo que gosta de segura-los e aqueles que querem certamente receberá o artefato.
5 – Não saia atrás de quem esteja distribuindo os piscas, cada setor terá seus responsáveis pela distribuição dos mesmos e eles irão distribuir de forma uniforme por todo o seu setor.
6 – ACENDA SOMENTE QUANDO O TIME ENTRAR EM CAMPO, e divulgue isso para todos que estejam próximo de você para toda a organização e arrecadação não seja jogada fora.
7 – Entre cedo no estádio, se acomode e aguarde o pessoal distribuir os materiais.
8 – Não leve nenhum tipo de artefato para o estádio, a PM não liberará a entrada de outros materiais.
9 – NÃO JOGUE nada dentro do gramado, isso pode prejudicar o Avaí e causar perda de mando de campo, espere o artefato apagar, ele não queimará até o fim e jogue no chão próximo a você após ele apagar.
10 – Haverá fotógrafos e filmadoras dentro do campo, espalhados na arquibancada e nos camarotes do Setor A. (mas não é por isso que você está impedido de levar a sua própria câmera e fazer filmagens e fotos).
11 – Aproveite a festa, vibre e CANTE muito.Essa festa é de todos nós, cada um tem sua contribuição nela, e nossa UNIÃO e FORÇA será mostrada mais uma vez para todo Brasil e o Mundo.
Se tivéssemos vencido...
Futebol e festa!
Já o carioca da gema e avaiano de coração José Tiago M. de Albuquerque (foto), membro da equipe do Justiça Presente e diretor de Relações Públicas da ASTA nos pede para reforçar o lembrete de que a festa Noite Paixão Azul que aconteceria nesta terça-feira, dia 29/09/2009, em homenagem aos 86 anos de fundação do Avaí Futebol Clube completados no dia 1º de setembro, foi transferida para outra data oportuna, devido as chuvas que caem na Grande Florianópolis desde sábado à noite. A diretoria avaiana irá informar posteriormente a nova data para o evento. A festa contará com a presença da diretoria, jogadores, comissão técnica e funcionários do clube avaiano, bem como representantes da imprensa esportiva catarinense. Muito obrigado pelo convite ao VidAvaí, Tiago, e temos certeza de que a festa será um grande sucesso!
O amor é lindo
Deu certo
Ressuscito tais colocações passadas pra ilustrar uma opinião que tenho hoje e que será, certamente, muito questionada pelos amigos avaianos. Trata-se do reerguimento de William realizado pela imprensa - e nesta incluo os blogs avaianos -, um trabalho fundamental para levantar o moral do nosso centroavante que não encontrava fundamento nos fatos, mas que acabou dando certo.
William é um bom atacante. Sua raça e carisma são inquestionáveis, e fizeram com que o Batoré caísse nas graças dos adeptos avaianos. Sua qualidade, demonstrada pelo atleta nos clubes pelos quais passou e na Série B do ano passado, é tão inegável quanto. Que isso fique claro.
Mas, convenha-se, William não vinha fazendo um bom campeonato. Longe disso, aliás: O atacante alviceleste havia marcado apenas quatro gols no certame, mesmo estando presente em dezessete jogos pela equipe. Suas atuações, salvo a contra o Atlético Paranaense (14ª rodada), quando marcou seus primeiros gols no campeonato, não empolgavam. Na maioria dos jogos, brigava com os zagueiros sem êxito e sem objetividade, protagonizando desgastantes batalhas inúteis. Sua forma no torneio vinha sendo tão medíocre que muita gente queria ver o limitado Roberto atuando como o titular da "nove".
Em dado momento, William se machucou, o Avaí não logrou êxito em três jogos dificílimos que enfrentou, e, num passe de mágica, William, aquele mesmo que passava longe de unanimidade, tornou-se, aos olhos da mídia (e da torcida, por consequência), a ausência que deu causa ao insucesso, o retorno que traria, novamente, o acerto ao ataque avaiano. Construiu-se, do nada, um pequeno mito - ou, se não mito, exagero - de que Batoré possuía uma importância tática ímpar, uma característica única que viabilizava a fluência da equipe, uma peça insubstituível. Foi apontado como a causa da inoperância ofensiva do Avaí naqueles jogos, malgrado os seus pífios números na competição, mesmo com Leonardo tendo feito bom papel à frente no pouco tempo em que jogou.
E não é que deu certo?
William voltou cheio de gás e, embora anteriormente não tenha feito nada para justificar aquela campanha toda, "fez chover" em seu retorno. Tal qual a torcida, readquiriu confiança em seu futebol e voltou à forma de bom centroavante de outrora. Espero que assim perdure! Bom pra ele e, consequentemente, pro Avaí.
E você, concorda? Não, né? Ou vai dizer que sim?
Noite paixão Azul!
Rogélio no BID!
Fim de ciclo? Não.
A justificativa furada é que faltou dinheiro, além dos constrangimentos pessoais que vem sofrendo pelas manifestações da torcida do tricolor do Estreito, que adorava comemorar os títulos trazidos por PPP, mas agora o renega.
Não alimento falsas ilusões. Nada mudará no Figueirense. Continuará o Time das Letras, pois as Letras e o que elas trouxeram, continuarão no lado de lá. O Vasco "se purifica" pois antes de Eurico já era grande. Figueirense, para "se purificar", terá que nascer de novo. Nada apagará da história os 61 títulos da Era Paraíso (somados em todos as categorias). A torcida que agora o renega, não abrirá mão desses troféus. A suposta mudança é só a maneira mais cômoda de tudo continuar como esta.
Sairão pela porta da frente, com o bolso cheio de dinheiro limpo. Aqueles que entraram como políticos envolvidos em escândalos de corrupção, que chegaram a ser condenados a devolver aos cofres públicos mais de R$120 milhões (para onde será que foi esse dinheiro?) sairão pela porta da frente, como heróis do período de maior glória do Figueirense, com a colaboração e a conivência de uma imprensa de rabo preso.
Saem do time como mártires injustiçados, mas quem sabe daqui a algum tempo, se não conseguirem o acesso, se os bons resultados não vierem, a torcida, em seu desejo por títulos e atalhos fáceis, não peçam a volta do paraíso, que ele retorne triunfante como o salvador da pátria, nos braços do povo. Tudo muda para permanecer igual.
Duelo de univitelinos adiado
Cássio, do Flu, que vem de uma atuação catastrófica contra o Grêmio, por sua vez, periga nem jogar contra o clube que o levou ao cenário nacional.
Frise-se que no turno, quando do primeiro confronto entre o alviceleste ilhéu e o tricolor das Laranjeiras, onde havia a espectativa de se vislumbrar dois gêmeos idênticos atuando em lados antagônicos, nenhum dos dois irmãos entrou em campo.
De forma curiosa, os dois irmãos costumam se alternar nos holofotes. Rafael, o melhor zagueiro do Catarinense de 2007, perdeu espaço em 2008, retomando sua titularidade no decorrer do Brasileirão 2009. Cássio, que veio pro Avaí depois do bom desempenho do irmão, foi apontado, em 2007, pelos "especialistas", como uma má contratação, pois não era nem sombra do gêmeo. Em 2008, no entanto, foi o melhor zagueiro do Catarinense e grande destaque da Série B. Em 2009, contratado pelo grande Fluminense, não se firmou como titular e amarga a lanterna do Brasileirão.
Há quem diga que, na verdade, dos dois irmãos, um é bom de bola e o outro nem tanto, e que ambos habitualmente trocam de identidade, revezando suas alcunhas. Vai saber...
O melhor dos recém chegados!
100% Jd. Eulina!
Para quem não sabe, Leonardo David de Moura, o nosso Léo Gagogol, nasceu em Campinas, São Paulo e o Jardim Eulina é um bairro da Região Oeste do município, tendo ao norte a Fazenda Chapadão, ao sul o Jardim Pacaembu, a leste fica o Jardim IV Centenário e a oeste passa a Rodovia Anhangüera, estando do outro lado o Parque Via Norte.
1º Campeonato de Futebol Suíço da ASTJ
Cheiro de maracutaia
Será verdade?
Um dos resquícios mais desagradáveis da grande várzea que era, até há pouco tempo, o Brasil e o seu futebol, é, por certo, essa continuidade absurda do mencionado dirigente no trono da FCF. Tal mandato perpétuo é tão absurdo e nocivo à ordem que a Federação Catarinense de Futebol já se confunde com seu comandante, como se este fosse o proprietário daquela.
Surge, agora, mais um indício de falcatrua envolvendo o nome do Fidel Castro barriga-verde, que, a experiência mostra, sequer será investigado pelas autoridades. Até quando?
Jeff Silva fora do Estrela Vermelha, da Sérvia
De acordo com uma breve pesquisa minha, o autor do primeiro gol avaiano da Série B do ano passado, menos de um ano após ser vendido ao clube dos Balcãs por algo em torno de € 400.000, deixa a cidade de Belgrado sem destino definido, por enquanto.
O predador, que utilizava a camisa de número 77, não foi bem na Sérvia: realizou apenas 7 partidas oficiais no clube estrangeiro, numa delas foi expulso. Além de ter jogado pouco, o atleta não vinha recebendo seus salários em dia, como noticiou o Polidoro Júnior em seu blog, há um tempo atrás. Que zica!
O Estrela Vermelha, ex-clube de Jeff, que já foi campeão da Champions League e mundial, ambos em 1991, e é o mais vezes campeão sérvio, passa por uma grande crise. Na temporada passada, foi somente o terceiro colocado na Meridian League (como é conhecido o Servião) e viu seu maior rival, o Partizan, ser campeão com extrema facilidade, com 21 pontos a mais que o segundo colocado do certame.
Curiosidade: ao ser perguntado, num questionário do site do clube sérvio, quais suas cores prediletas, Jeff cravou: "Azul e branco" (ou Plava e bela, em sérvio)!. A identificação dele com o Avaí não pára por aí: O Edgar Davids tupiniquim é do signo de Leão!
Em que pese o carisma do astro de nosso filme do acesso, não creio que haja espaço para ele no atual Avaí. É raçudo, jovem e deve ter evoluído no exterior, mas, em minha convicção, não tem recursos técnicos suficientes pra compor o elenco alviceleste nessa Série A, que já conta com Eltinho e Uendel para a posição. No entanto, há quem defenda sua recontratação.
E você, o que acharia do retorno de Jeff Silva?
Noite Azurra!
O Presidente Zunino, que estava acompanhado do Sr. Enio Gomes, Diretor de Planejamento, da Sra. Nesi Brina Furlani, Diretora Social, do Sr. Odilon Furtado, Diretor de Patrimônio e do Sr. Luciano Correa, Gerente Administrativo, ficou muito feliz pelo convite e garantiu a participação do Avaí na Noite Azurra, inclusive com a presença de atletas, diretores e funcionários. Além disso, ficou acertado que o Avaí participará de duas partidas amistosas entre diretores do Avaí e associados da ASTJ.
O Mecanismo de Solidariedade da FIFA e o Avaí
Quase ninguém sabe, no entanto, que, a cada negociação internacional, os clubes brasileiros que formaram o jogador têm direito sobre parcela das quantias envolvidas, conforme prevê o Estatuto de Transferência Internacional da FIFA, criado em 2001.
Um atleta que tenha passado por um clube de 12 a 23 anos é considerado formado por ele. Se o atleta completou, em determinado clube, seus aniversários de 12, 13, 14 ou 15 anos, a indenização a qual esse clube terá direito em toda transferência internacional onerosa na carreira do jogador é de 0,25% por ano que o jogador esteve lá. Dos 16 a 23 anos, por sua vez, tal indenização passa para 0,5% por ano que o jogador esteve no clube. Se um atleta não ficou um ano inteiro no clube, aplica-se a proporção nas percentagens.
Melhor explicando: Caso o jogador X complete 4 anos no clube Y, tendo ficado neste dos 14 aos 17, o mencionado clube terá direito a 1,5% do valor de toda transferência internacional que acontecer na carreira do jogador(0,25% + 0,25% + 0,5% + 0,5%).
E o Avaí, onde entra nessa história? Ora, amigos, o Avaí pode ganhar muito dinheiro com isso!
Exemplificarei, para tornar claro: Uma eventual transferência internacional do jogador Edno, formado no Avaí, agora no Corinthians, renderia, aos cofres avaianos, 2% do montante da negociação - isso considerando que o mesmo esteve no Avaí por quatro anos, entre os 16 e 19 (4 x 0,5%), algo carente de comprovação. Caso o Timão o venda por R$ 10.000.000, então, deverá repassar ao clube do Sul da Ilha a significativa quantia de R$ 200.000.
Outro exemplo, desta vez um concreto: A recente transferência de Marcelinho, do Naval, de Portugal, para o Sharjah, dos Emirados Árabes, pode render certas cifras ao Avaí, pois o atacante esteve por seis meses no alviceleste no ano em que completara 23 primaveras (tempo também carente de comprovação). Portanto, 0,25% (metade de 0,5%, pois Marcelinho ficou por aqui apenas 6 meses, e não 1 ano completo) da negociação de € 700.000 é devido ao Avaí, que, conforme as regras da FIFA, tem 18 meses para pleitear junto à instituição que lhe seja repassada essa irrisória bufunfa.
Não se confunda, todavia, o mencionado mecanismo com a chamada "indenização ao clube formador", que só se aplica às transferências realizadas até que o jogador atinja 23 anos de idade. O Mecanismo de Solidariedade se aplica até o fim da carreira do atleta.
Se o clube vendedor não repassa a quantia devida aos clubes formadores que têm direito ou não revela as cifras envolvidas na transferência, o credor deve encaminhar à FIFA tal pedido, que não tarda mais de 2 anos para ser analisado. O Criciúma, por exemplo, pleiteou, junto à FIFA, porcentagens das transferências internacionais de Maicon (Monaco - Internazionale), Douglas (Corinthians - Al Wasl) e Patric (São Caetano - Benfica)
E o Avaí, será que anda pleiteando o que lhe é devido? Eventuais transferências internacionais que envolvam jogadores como Vandinho (Sport), Rodrigo Galo, (Gil Vicente), Siqueira (Udinese) e vários outros podem, sim, render vultuosas quantias em dinheiro para o nosso clube, e é essencial que nosso corpo jurídico esteja atento para protestar pelo que é nosso.
2º Costelaço da ASTJ
O evento será animado com música ao vivo de Nenem Maravilha. A aquisição dos convites será na secretaria da ASTJ, 11º andar ou na Sede em São José com Márcio.
Domingo tem música nova na Ressacada
Música original da Consulado, foi adaptada para o Leão da Ilha e, sinceramente, ficou show de bola! Se estiver afim de conferir, chega ali na sede da Mancha no domingo. Achou lenta, a letra não tá legal? Vai lá e dá a sugestão!
Errata: até as 4 da manhã de quarta-feira (16/09) este post trouxe a informação errada de que o jogo seria no sábado. Ledo engano meu, Rafael. Já foi arrumado.
Me inclua fora disso!
Dica de Leitura: O Avaí, por Nelson Rodrigues.
Essa semana, Marquinhos deu duas declarações:
- Perder, a gente vai perder, como vencer também. Só não se pode achar: 'Ah, perder para o Inter tá bom, perder para o São Paulo tá bom'. A gente está aceitando as derrotas como se viesse jogar, com equipes que estão brigando pelo título, já com um resultado negativo.
- Muitas pessoas acham que a gente já vem para cá derrotado, e acaba isso entrando no inconsciente do atleta. Temos que parar para pensar desta forma
Se vocês querem conhecer um povo, examinem o seu comportamento na vitória e na derrota. Há poucos dias, o Brasil derrotou a Inglaterra no Estádio Mario Filho. Conviria comparar os dois comportamentos: o do Brasil vencedor e o da Inglaterra vencida…A Inglaterra é campeã do mundo e perdeu. Bastaram dois minutos do verdadeiro futebol brasileiro. Em 120 segundos, liquidamos o inimigo. Vejam vocês: - A Inglaterra fazia pose de melhor futebol do mundo. Os nossos jornais ou afirmavam ou, na pior das hipóteses, imaginavam que o futebol inglês era sim, o melhor do mundo. Por um funesto lapso, o brasileiro já nao se lembrava de que somos os bicampeões… Dirão vocês que, nas arquibancadas e gerais, o povo quis ajudar o escrete. O diabo é que o povo vaia sem querer, vaia automáticamente. Sim, o povo morreria de tédio e frustração se não pudesse vair qualquer coisa, inclusive o minuto de silêncio…Mas eu falo dos que, nas perpétuas, tribunas, cativas, torciam com o mais límpido, translúcido despudor, pelo inimigo. Falei com vários e os sujeitos estrebucharam de devoção: - Como jogam! como jogam!. Meu Deus é um futebolzinho bem aplicado e laborioso o dos ingleses, de uma disciplina tática feroz e uma base física medonha. SÓ…Terminou o primeiro tempo com o marcador de 1×0 para Inglaterra… A maioria dos locutores, principalmente os paulistas, continuava exigir a retirada de Tostão. E, no momento em que mais se exasperavam contra o maravilhoso jogador , Tostão é derrubado, deita-se na grama e faz o gol! Foi um assombro. Em pé, Tostão já é pequeno, pequeno e cabeçudo como um anão de Velazques. Imaginem agora deitado. Os ingleses ficaram indignados e explico: - um gol como o de Tostão desafia toda uma complexa e astuta experiência imperial! Um minuto depois, Tostão dá tres ou quatro cortes luminosíssimos e entrega a Jairzinho. Este põe lá dentro. Naquele momento ruía toda a pose inglesa. Era a vitória e pergunto: - como reagimos diante da vitória? Claro que o homem da arquibancada subiu pelas paredes como uma lagartixa profissional!. Mas pergunto: - e os outros? A imprensa, o que fez a imprensa? E o rádio? E a Tv? Deviam estar virando cambalhotas elásticas, acrobáticas. A Inglaterra pode não ter futebol, mas tem o título. É campeã do mundo. Portanto, vencemos o título. O grandes jornais não concederam ao feito brasileiro uma manchete de primeira página…Em São Paulo as Folhas acharam os ingleses “os melhores”. No Rio a mesma coisa. No subdesenvolvido, a imparcialidade não é uma posição crítica, mas uma sofisticação insuportável. Fingindo-se de justa, quase toda a crônica falada e escrita falsificou o jogo, isto é, descreveu um jogo que não houve.
Alguma semelhança?Vejam agora o comportamento dos ingleses. Ninguém faz um impeério sem um implacável cinismo. E os nossos adversários portaram-se com um admirável descaro. A Inglaterra foi um Bonsucesso. Dirão que estou fazendo um exagero caricatural. Mas, se o Bonsucesso tivesse assassinado a pauladas Maria Stuart, se jogasse a sombra de lord Nelson, lady Hamilton e Dunquerque, e se morasse no palácio de Buckingham - o Bonsucesso faria mais que os ingleses. Batidos em dois minutos, submetidos a um olé inédito e ignominioso, faltou aos nossos adversários a nobilíssima humildade da autocrítica. O técnico e os jogadores trataram a derrota como se vitória fosse; esvaziaram a humilhação de todo o dramatismo. Os brasileiros não são de nada. Tostão fez aquele gol espantoso. Deitado, enfiou a bola nas redes. Diante de tamanho feito os ingleses deviam admitir de vista baixa:- ” Aprendemos mais esta”. Nada disso e pelo contrário: acharam absurdo, indesculpável, que um jogador deitado fizesse um gol.
Com um cinismo de grande povo, o inglês inverte magicamente tudo em seu favor. Ao passo que o brasileiro, subdesenvolvido, inverte tudo em seu prejuízo…
Felizmente houve o “OLÉ! OLÉ! OLÉ!”. Saldanha mandava parar. Não queria que o inimigo crescesse na humilhação. Mas a loucura instalara-se no Estádio Mario Filho. Eram 80, 100 mil pessoas ébrias gritando olé. E súbito, da crudelíssima exibição, Gerson estica uma bola comprida para Pelé. O crioulão dispara e quase, quase entra com bola e tudo. Depois do jogo, a multidão saiu em plena embriaguez. Muitos dias já se passaram. E ainda sentimos a ressaca trinufal do olé.
Caixa de comentários "nova".
Tenta comentar aí, mo quirido. Vais ver, está bem melhor - modéstia à parte. Também não precisa mais digitar aquelas letrinhas, não.
Graças à ajuda do Fejaum, do DeVirada.com.br .
Perguntar não ofende.
"Já reparou que tem uma crise instalada no Avaí? Da coluna do RA: Marquinhos está assumindo posições de conciliação (por que???) dentro do grupo avaiano. .... Nota-se que o capitão está muito irritado com algumas coisas (será que é por que ele tem que ligar pra programas esportivos para explicar histórias que esse proprio comentarista publica??). Recados não faltam. Em outra nota ele comenta que Leonardo não é bom, LR não tá mais tão bem, Roberto tá sem confiança, assim como Caio, e o Gago tá fora do ritmo, mas ainda assim serve. Para terminar: olheiros russos vem assistir jogos de avaí e figueira. há interesse em um jogador, mas ainda é um mistério. No futebol russo ainda é permitido contratar (...) Depois é a gente que inventa teoria da conspiração. (...)"
Gol do acesso?
A maior festa que SC já viu.
A meta? Entrar para a História cobrindo todos os setores com piscas.
Quanto é necessário para isso? Acesse o blog criado para o evento e fique sabendo!
Duas ou três contratações
Goleiros: Martini, Paes e caterogiras de base. Tranquilo.Zagueiros: Augusto, Rafael, Emerson, Anderson Luís, Turatto (retornando, ainda não é opção) e categorias de base. Por falta de opções, tivemos que improvisar um perdido Marcos Vinícius na zaga. No momento, só temos 4 reais opções, sendo que utilizamos 3 zagueiros por partida.Laterais: Eltinho, Uendel, Capixaba e Luís Ricardo. Tranquilo.Volantes: Léo Gago, Ferdinando, Marcos Vinicius, Carlos Eduardo, Xaves e Manu. Mão há substitutos para Léo Gago. Contra o Internacional ficou claro a carência no setor. Pingo está retornando aos treinamentos após lesão e Marquinhos Jr. retornou de empréstimo.Meias ofensivos: Marquinhos e Muriqui. Na suplência, agora só resta Caio. Medina pode retornar e só.Atacantes: Apesar dos gols perdidos, a lesão de William mostrou o quanto ele faz falta. Leonardo tornou-se uma opção real e Roberto não se encaixou como titular nesta opção tática. Há ainda Cristian.
Luis Alberto, após a derrota contra o São Paulo, falou aos microfones que o Avaí busca 2 ou 3 contratações. A busca é urgente, mas não pode ser precipitada, avaliou Luiz Alberto com sabedoria. Não há porque contratar por contratar. Não precisamos de mais ninguém para compor grupo. Precisamos de peças-chaves. Alguém igual ou superior ao que se tem. Falou-se em zagueiros e meias. Concordo, temos poucas opções na zaga e no meio acho que a urgência é de volantes, embora tenhamos perdido importantes suplentes para nossos meias ofensivos.
Já sondamos jogadores que poderiam ser titulares em qualquer time brasileiro: Mineiro, Marcos Assunção, Cafú, Roque Júnior, Léo Medeiros... Não vieram. Perdemos Fernando Bob, Pingo e Turatto por lesão, Odair, Davi, Bruno, Evando e Ricardinho preferiram sair para serem titulares em outros times. Thomaz, Rafael Costa, Dimas, Lima, Leandro Bambu, Hegon, Thiaguinho, Wendel Falcão (que na minha opinião, hoje faz falta) também saíram. Ao longo do campeonato, só tivemos a contratação de Fabinho Capixaba. Manu veio sem Silas pedir (foi o que disse em entrevista a radio) e Carlos Eduardo veio para suprir a lesão de Fernando. Ambos ainda precisam ser melhor avaliados.
O Avaí tem poucas fichas na mão para esta reta final. Temos pouco dinheiro para contratações e se elas acontecerem, devem ser certeiras. O ponto positivo é que mesmo se as contratações não acontecerem, com um pouco de sorte (cartões e contusões) esse elenco já demonstrou que pode chegar ao fim do ano com a obrigação cumprida: permanecer na Série A.
Voltamos a perguntar: qual o setor mais carente? Para que posição o Avaí precisa de 2 ou 3 contratações?
Leões em Foco 2
Equipe da Justiça Presente!
Nunca esquecedo que a Justiça Presente é uma iniciativa do Tribunal de Justiça em parceria com outras instituições – Ministério Público, OAB, Polícia Civil e Militar, Federação Catarinense de Futebol e Associação dos Clubes Profissionais - que busca garantir paz e tranquilidade nas praças esportivas de Santa Catarina!