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Archive for junho 2009

Silas na lista do Palmeiras

Lá vamos nós de novo...


Encabeçada por Muricy, lista palmeirense tem Silas e até Arce
Clube paulistano se articula com outras opções, caso ex-são-paulino não aceite proposta para comandar o time

A principal opção é o tricampeão brasileiro Muricy Ramalho. Mas vendo que o ex-treinador são-paulino não tem pressa para aceitar ou recusar o convite palmeirense para assumir a equipe, a diretoria alviverde se mexe para buscar alternativas.
Além de Dorival Júnior, técnico do Vasco, nomes como o de Silas, atual comandante do Avaí, e Arce, ex-lateral do Palmeiras no fim dos anos 90 e técnico do Rubi Ñu, da primeira divisão do Paraguai, figuram na lista de possibilidades do clube.
O técnico do Avaí inclusive já recebeu sondagens da diretoria palmeirense, avisando-o que ele pode receber um convite em breve para dirigir a equipe paulistana. Comandante do acesso do time catarinense à elite do futebol nacional, Silas terá o Palmeiras como oponente neste domingo, às 18h30m, em Florianópolis.
A notícia é do Globo Esporte.
(Imagem retirada do Avaí Net.)
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Acorda, Avaí!

A campanha Nosso Amor é Azul infelizmente sofre um baque com estes resultados em campo.

Após a vitória sobre o Fluminense parecia que tudo entraria nos trilhos. Primeira vitória, o time continua jogando bem, lançamento de campanha para novos associados, um jogo fora de casa com um misto de reserva e juniores, enfim, tudo pronto para uma vitória fora de casa que recolocaria o Avaí na briga pela Sulamericana e depois dois jogos na Ressacada para dar adeus à Zona de Rebaixamento...

Mas, não é isso o que nós vimos. Repito aqui o assunto abordado sábado, antes do jogo: campanha ruim freia a entrada de novos sócios. Não há vídeo, musiquinha, outdoor que mude as coisas, infelizmente.

Vejam o que acontece atualmente com o Criciúma:


No Tigre, corrida para cancelar títulos de sócios

Na cidade, muito se fala. Até no Orkut, há uma campanha.Há uma grande leva de torcedores do Criciúma que estão ligando para a Secretaria para pedir o cancelamento da sua associação no Clube. A coisa começou a aumentar principalmente depois da goleada sofrida para o Marcílio, na semana passada. Estima-se que o Tigre já tenha perdido cerca de mil sócios, que mandam email, usam do telefone ou de outros meios para avisar que estão pulando fora. Teve até um que mandou duas carteirinhas pelo correio, e no envelope havia uma carta dizendo que enquanto a diretoria atual estivesse no comando, não se associaria mais. E as coisas vão dificultando mais e mais por lá (Blog Rodrigo Santos).
Situação parecida ocorreu com o Figueirense ano passado, ainda que numa escala menor.

O Torcedor Avaiano não é de desistir fácil. Por tudo o que passou na última década, por todas as injustiças e falcatruas que teve que engolir fora do campo por parte de outras entidades, nada disso foi o suficiente para afastar o torcedor do seu time do coração. Os últimos dois anos foram mágicos e continuam sendo. Não é hora de desistir, mas espera-se uma atitude em campo.

Temos a maior e melhor torcida, um técnico qualificado, uma boa base no elenco, mas não podemos ficar aceitando contratações inúteis que inflacionam a folha de pagamento e pouco acrescentam em campo. Precisamos de poucos e QUALIFICADOS reforços. Como chegamos ao ponto de termos um elenco superlotado e ainda com necessidade óbvias de novos reforços?

Não podemos nos iludir com o calendário, daqui a pouco pode ser tarde demais numa competição de pontos corridos. Acorda, Avaí!

A 9ª Batalha já aparece no horizonte...

1º Arraiá Mancha Azul 2009


Repassando dica retirada do Blog Nobre Azurra!


1º Arraiá Mancha Azul 2009, deve ter pinhão, quentão, pé de moleque, amendoin, cachorro quente, só não tem quadrilha, pois essa fica no outro lado da ponte.
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Vergonha.

O Felipe me incumbiu de fazer os posts do final de semana.

Não consigo. É muita vergonha em ter um "jogador" como o Lima no time, em ter que aturar isso mais uma vez.

Prefiro não comentar.

Rafael

Nosso Amor é Azul

O que terá acontecido para o Avaí ter conseguido aumentar tão consideravelmente o seu número de associados de 2008 para 2009?

Boas campanhas e um time empolgante, claro.


Veja esta matéria do jornal Lance sobre o número de associados do Internacional, clube com o maior número de sócios nas Américas:

Campanha ruim freia entrada de sócios no Inter

Sem nenhuma vitória no mês, o Internacional viu a entrada de novos sócios sofrer uma violenta freada. Em maio, quando a equipe acumulava vitórias, em média 450 colorados se associavam a cada dia. Em junho, como resultado do pífio desempenho do time – três derrotas e dois empates em cinco jogos –, esse número caiu para menos de 10%, segundo informou o vice-presidente de Administração, Décio Hartmann.

— Estão se associando mais ou menos uns 40 por dia – informou o
dirigente.

Perguntado pelo ClicRBS se espera que a meta de 100 mil sócios seja atingida antes da final da Copa do Brasil, Hartmann se mostrou cético:
— Os resultados de campo indicam que não.


A diretoria conseguiu o mais difícil: montar um time competitivo. Manter-se na Série A, um belo campeonato catarinense de 2010, Copa do Brasil... os caminhos estão abertos e todos os caminhos levam a Ressacada. Ser sócio é a forma mais barata de se assistir aos jogos históricos que estão por vir e, ao mesmo tempo, é a forma de se garantir que estes jogos continuem acontecendo.


Garanta um futuro brilhante para o Avaí. Seja sócio de sua paixão.

Nossa glória ruge

O vídeo deste post marca o início da caminhada do Avaí Futebol Clube rumo aos 15 mil sócios.

Que não se tenha dúvida de que chegaremos lá: o clube promete disponibilizar todos os meios econômicos para que o torcedor se associe - dentro de alguns meses, talvez semanas, teremos novidades nesse quesito.

Portanto, não temos o medo de alcançar a meta.

Sim, por que podem até questionar qual é a maior torcida do Estado. A mais fanática, não.
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Para os homens de marketing

Uma última dica do dia:

O Juca Entrevista desta quinta-feira, 21h, recebe Fabio Fernandes, vice-presidente de marketing do Vasco. No programa, claro, o assunto foi o plano de marketing do Vasco para o próximo ano e a grande aceitação do programa de sócios do clube.

Para quem tem acesso a ESPN e interesse no assunto, não perca!

Vergonha III

"Em nome da Seleção Brasileira rejeitamos o racismo... Prometemos nos empenhar para esse objetivo. Pedimos a todos que se juntem a nós contra todas as ações de racismo".
Capitão Lúcio, em português, antes de Brasil X África do Sul.


"Todas as pessoas desse mundo são responsáveis por ajudar a acabar com a discriminação. Diga não ao racismo".
O capitão Aaron Mokoena, antes de Brasil X África do Sul. A África do Sul ficou marcada durante anos pelo apartheid, regime de segregação racial que só terminou - no papel - no ano de 1994.

"Não é nada. É só um jogo de futebol. Temos de nos preocupar com coisas mais sérias".
Paulo Autuori, técnico do Grêmio.
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Nosso amor é AZUL

Quinta-feira, 25 de junho de 2009: o Avaí lança a ambiciosa campanha Nosso Amor é Azul. Saio simplesmente estupefato e abismado da Ressacada: com aquela gente lá, chegaremos aos 15 mil sócios até dezembro.

Desenvolvida pela empresa Marcca, as novas diretrizes do marketing avaiano ainda estão nas raízes - mas mostram grandes avanços, mesmo que para alguns pareçam imperceptíveis.

Veja bem: o dia de ontem foi só o início.

Na sequência de posts sobre o assunto traremos todas as informações que foram possíveis de se recolher durante a noite na Ressacada, e não só sobre essa nova iniciativa.

Para a apresentação da nova bravata, sobram elogios ao trabalho de motivação que está sendo posto em prática. Divulgação em ônibus, outdoors e televisão: tudo como minha visão de leigo permite dizer que deve ser feito.

Mas o assunto principal do primeiro dos posts que tratarão da nova empreitada avaiana falará do que efetivamente esperamos: associação ao Avaí.

O mote da primeira etapa está no SITE OFICIAL. Lá o torcedor poderá associar-se em 2 cliques e, além disso, parcelar as tão faladas 3 parcelas adiantadas em até 12 vezes no cartão. Talvez, claro, novas opções para flexibilizar essa exigência sejam oferecidas.

A coisa toda é muito simples: quer ser sócio do Leão? CLICA AQUI. O que quero chamar atenção para isso é que tudo que é necessário se falar para quem ainda não é sócio já está lá no site. RIDÍCULO DE TÃO FÁCIL QUE É.

Uma das indagações mais frequentes antes do lançamento da campanha era: e as modalidades de associação, como ficam? Serão criadas novas?

Podemos dizer de antemão que a opção do Avaí é a de fazer crescer a renda de maneira brusca: aumentar 50% em cada ano até 2011. Nessa opção de crescimento somente as modalidadess que sempre existiram são viáveis, pois a flexibilização para novos planos nunca pode atingir somente os novos associados, mas também aos antigos.

Ou seja: um plano familiar, que promova descontos para quem paga as associações dos dependentes, continua sem existir. Mas pense comigo: se todos os sócios que têm família de repente ganham desconto, como ficariam as contas do clube? Essa é uma pergunta que deixo ao encargo do leitor para que responda.

Aqueles que já são sócios devem estar perguntando: e eu, o que ganho com isso tudo?

Não existe equação que responda ao atual sócio. A resposta é puramente baseada no coração de torcedor, ela é segura do amor azul:

Quanto mais sócios, mais forte será o Avaí nos gramados e nas ruas.

Sobre o Avaí mais forte nas ruas, é motivo para um novo post. Mas disso só falarei amanhã.



UMA OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
1) O sócio atual dos setores descobertos deve estar pensando: "poxa, 55 reais para arquibancada coberta e ainda esse ano pode ser que ainda sejam colocadas as cadeiras!" Não é bem assim. O preço de 55 reais será mantido até o final do ano, mas em 2010 custarão 70 reais. Será que sobrarão vagas nos setores descobertos para que não conseguir cobrir a diferença? Pense bem sobre o que estará fazendo.

Todo dia às 16 horas traremos algo sobre a campanha NOSSO AMOR É AZUL. Nem que seja um singelo: "seja sócio dessa paixão".

Vergonha II

Jornalistas do centro do país condenam declarações de Autuori
[...]

A acusação de racismo do volante Elicarlos a Maxi López, na partida entre Cruzeiro e Grêmio, pela Libertadores, repercute na imprensa do centro do país. Na manhã desta quinta-feira, os comentaristas do programa Redação SporTV, condenaram as declarações de Paulo Autuori, após a partida, no qual o treinador defendeu o argentino e disse que “há coisas mais sérias no Brasil para se preocupar”.

– Fiquei decepcionada com o Autuori, justamente por ele ser inteligente e experiente. Nós vimos nesta quarta o Nelson Mandela na TV, um símbolo do apartheid. Aí vem o técnico do Grêmio chamar de hipocrisia uma lei brasileira tão bacana. Achei lamentável que ele tenha usado o microfone pra isso, ele é conhecedor da lei – disse a jornalista Marluce Martins.
O jornalista Bob Faria, da TV Globo de Minas, concordou com Marluce e também criticou Autuori.
– A tentativa do Autuori de minimizar o caso é lamentável. Dizer que esse tipo de coisa acontece no futebol não pode acontecer. Tem que ter responsabilidade – afirma Faria.
Ridícula a atitude racista do jogador. Ridícula a atitude racista e ignorante do treinador. Ridícula a atitude bairrista e ignorante da RBS, classificando os jornalistas que recriminaram as atitudes de funcionários do time sul-riograndense de "Jornalistas do centro do país", como se racismo fosse uma atitude normal e que há um complô do resto do país contra o time sul-riograndense.


Episódio RIDÍCULO e TRISTE.

Vergonha.



VERGONHA


Até quando atitudes RACISTAS serão encaradas com naturalidade dentro dos gramados?
Jogo de futebol é esporte e não desculpa para preconceitos enraizados.

Sonhos de um corneteiro avaiano

É sempre assim quando ressurge o assunto Medalhões no Avaí. Palpites, palpites, especulações, especulações, sugestões infinitas, críticas...

Após o jogo contra o Fluminense, Silas falou que talvez falte um atleta medalhão, reconhecido nacionalmente, que imponha respeito aos árbitros "boca-mole", daquele tipo de juiz que não marca falta se Ronaldo dá ponta-pé ou marca falta se alguém encosta em Fred.


Talvez Silas queira esse jogador, ou talvez estava apenas sendo irônico com a arbitragem. A imprensa (nada) local já se apressou a dizer que a diretoria avaiana recusou o pedido de Silas, em mais uma amostra de incompetência e/ou má fé.

Na comunidade do Avaí no Orkut sempre pipocam sugestões, algumas plausíveis, muitas fora da nossa realidade, Cafú e Denilson são os primeiros a serem lembrados. Então, se é para cornetar, deixa eu dar meu palpite também!
Minha sugestão é: Marcos Assunção.

Marcos Assunção, ex- São Paulo, Flamengo, Santos, Seleção Brasileira, Roma, Bétis? Muito caro!

Olha como o atleta é descrito pelo site português Planeta Futebol:
É, actualmente, um dos maiores especialistas do futebol mundial na transformação de livres directos. Em folha seca ou com uma párabola telecomandada que ganha vida, força e efeito, no ar, os seus remates parecem guiados por uma entidade superior. São as suas chuteiras. Com elas, e nove golos de livre, o Bétis chegou à Liga dos Campeões.
À frente da defesa, no única posição em que um jogador pode ser mais lento na organização de jogo, Marcos Assunção é um volante que raramente falha um passe. Pede a bola, recupera, levanta a cabeça, toca ou sai a jogar. Raramente imprime grande velocidade ao jogo, mas a forma lúcida como abre nos flancos ou verticaliza jogo fazem dele um médio defensivo de grande nível tático-técnico. Um companheiro perfeito para Léo Gago e até parecidinho com Marcos Winicius o cara é...(fisicamente, claro)

Calma, deixa que eu explico... Li essa semana no Blog de Cosme Rímoli uma entrevista muito interessante com o jogador e que despertou esse espírito de corneteiro que há em mim.


Marcos Assunção surgiu no Rio Branco de Americana. Depois foi para o Santos, Flamengo, voltou para o Santos e de lá para a Seleção Brasileira. Daí, Roma, Betis e Al Ahli e Al Shabab,ambos dos Emirados Árabes. Aos 32 anos, com os mesmos 73 quilos que começou a carreira, ele está de volta para atuar no clube brasileiro que quiser.

Uma carreira de três anos no Brasil e uma década no Exterior. O jogador se diz bem resolvido financeiramente, logo, o salário não é uma prioridade.

Confira trechos da entrevista publicada no referido Blog:

Marcos, qual é a sensação de voltar ao Brasil? E bem resolvido financeiramente? Dirigentes dizem que é um investimento de risco já que pode faltar vontade de jogar...

São duas coisas bem diferentes. A primeira é estar tranquilo financeiramente. É uma grande preocupação a menos no futebol. Você sabe que seus familiares estão bem, têm onde morar e vão viver bem. É isso que qualquer trabalhador luta para conseguir. Outra coisa é a falta de vontade de jogar. Eu tenho muita gana de entrar em campo vestindo uma camisa de um clube brasileiro. Joguei pouco demais no Brasil, só três anos. Lá fora foram dez. Eu não quero enganar ninguém. Quero jogar com a mesma gana que eu sempr joguei. O Al Shabad queria renovar o meu contrato. O Toninho Cerezo, o treinador, pediu para eu ficar. Mas, deu. Eu quero jogar aqui no meu País. Como foi ficar tanto tempo longe do futebol brasileiro? Se dependesse de mim, ficaria no Brasil. Mas lá fora é que estava o dinheiro. Eu saí para buscar o melhor para a minha família. Joguei por times fortes, representativos. Tive ótimas experiências. Não tenho o que reclamar. A minha carreira é muito boa.

[...]

Mas e você? Vai jogar onde? Já procurou clube?

Eu tive uma rápida reunião com o presidente Belluzzo do Palmeiras. Conversamos assim que cheguei ao Brasil. Faz quase duas semanas. Ele sabe que estou livre e em ótima forma física. O presidente iria conversar com o Luxemburgo. Mas como ninguém me ligou para dizer sim ou não, acredito que não deva rolar. Se me quisessem, já teriam me ligado. Meu empresário entrou em contato depois com o Santos. E o Mancini disse que não precisava de mais um volante. Tudo bem. Não vou me oferecer, mas muita gente ainda nem sabe que estou de volta. Sem compromisso com ninguém. Estou ótimo fisicamente. Em plena forma. O Cerezo queria muito que eu renovasse contrato. Só que chega de atuar no Exterior. Estou louco para jogar de novo no Brasil. Quero ter de novo a sensação de marcar um gol no meu País. Já tenho mais de cem na minha carreira. Quero ser campeão por aqui. Comemorar em português. Quero escolher com calma o clube. Agora posso ter calma e escolher o melhor para mim.


Um craque consagrado, mas nem tão badalado (rejeitado por dois times grandes de São Paulo), de talento comprovado e reconhecido, não preocupado necessariamente com altos salários, só quer jogar no Brasil num bom lugar para sua família... O Avaí oferece um pouco de tudo: um salário não muito grande, mas em dia, um tecnico de renome internacional, parceria com L.A. Sports/Traffic, uma vaga de volante no lugar de Marcos Winicius (Assunção é ótimo saindo de trás como Léo Gago, mas com 32 anos seria um pouco mais fixo atrás, como já jogou tanto no Brasil como no exterior...), uma diretoria séria e de bom nome, uma cidade que é especial para quem se preocupa com a família...

É...seria bom! Mas, antes que surjam outros corneteiros com os tradicionais "não queria nem de graça", "ex-jogador", "esse eu não quero nem no Canto do Rio", e outros bordões já conhecidos, não custa lembrar que este post é só mais um capítulo de "Sonhos de um corneteiro avaiano!"...

Tem coisas que só a segundona faz por você...

Essa história parece ter saído do túnel do tempo, naquela época em que árbitro saía do estádio de camburão, uma vitória valia 2 pontos, goleiro podia pegar a bola com a mão...
Mas, aconteceu no último domingo, pelo Campeonato Catarinense da Segunda Divisão, vulgo purgatório:
Público Zero na Segundona
Isso só podia acontecer com que time? Se você respondeu Navegantes, acertou. Eu pergunto: como um time profissional quer chegar em algum lugar se faz jogos sem presença de público?Aconteceu em Navegantes 1 x 2 Porto, na manhã de domingo (Horário de Futebol Amador), em Balneário Camboriú. Jogo com público zero no borderô, já que aconteceu com portões fechados.Deu de tudo: a partida começou com 15 minutos de atraso por falta de policiamento, o NEC só tinha três jogadores no banco de reservas, nenhum era goleiro. O árbitro Josué Lamim teve trabalho: muitos tapas e socos, quatro expulsões e dez cartões amarelos.Pra terminar, o NEC deu calote na arbitragem. Não pagou ninguém.
A notícia foi retirada do Blog Rodrigo Santos.

Dica de leitura: Por que não desisto.

"Por que não desisto" foi lançado nesta terça-feira, 23, em São Paulo e muito em breve estará em todas as livarias de Florianópolis. O título, extraído de uma crônica publicada na Folha de S. Paulo, não esconde a opção "jornalismo como missão" de Juca Kfouri.
A seleção dos textos ficou a cargo do jornalista Márcio Kroehn. O Prefácio é de Tostão. De uma seleção inicial de 100 artigos, fechou em 57.

- Quando se fala de política, você vai enfrentar alguém, quem está fazendo negociatas. Algumas pessoas se perguntam: uma coisa tão lúdica como o esporte, por que a gente vai ficar batendo? Quando se começa a olhar para o futebol como Juca - sobre as somas envolvidas todos os meses em transações -, o cara cobra mais transparência. Isso começa desde pequeno, o caderno de esporte às vezes é o primeiro contato que as crianças têm com um jornal, e assim vai se formando - analisa Kroehn.

Para Juca Kfouri, a opção pela abordagem política do futebol tem gerado processos e inimizades notórias. Para os ditos jornalistas esportivos atuantes em Santa Catarina, deixo as palavras de Juca Kfouri:

Na imprensa esportiva - não é só a esportiva -, uma parte investiga, não se
conforma, mas a maior parte dela é conivente, é promíscua. Alguns até justificam
editorialmente: isso aí já tá na página de política, o torcedor quer saber quem
jogou bem, que não vai jogar... E aí você tem a profusão de jornalistas que são
garotos-propaganda, empresários...
(Fonte: Terra Magazine.)

Um ídolo na manjedoura.

Leo Gago tem a cara do Avaí. O dono da canhota que não gagueja já expressava toda sua vontade de vestir essa camisa antes mesmo de estrear pelo alviceleste. Dizia: "A torcida do Avaí é quente." Então estreou, no Catarinense, e nos classificamos para o quadrangular com gol dele - para logo depois viramos o jogo da final com mais um gol de fora da área, e com a canhota dele. Mas naquele dia ele não só ganhou ainda mais a confiança do torcedor, como já demonstrava uma das suas melhores facetas: personalidade. Pediu para bater. Marcou no jogo mais importante do ano até então.

Sábado, quando vimos a Ressacada novamente ferver como há tempos não acontecia, reapareceu a estrela do Gago. Quando tudo parecia perdido, apareceu ele. Primeiro, um chute na arquibancada - e um tanto de xingamentos desesperados. Depois, um chute do mesmo lugar: e aí o gol. Pura coragem em arriscar - aos 48 do segundo tempo.

Não sei como teria sido este post se Leo Gago tivesse errado o chute. Talvez esteja nascendo mesmo um verdadeiro ídolo, dos que fazem o improvável acontecer- e esse nunca precisou falar muito, até para não se enrolar com a língua.










Para torcer e colecionar!



Dica do dia para amanhã: Cheguem cedo...


Champs talvez esteja indo embora, mas a oportunidade é de ouro para os colecionadores terem em casa a camisa do acesso de 2008 e a camisa do título catarinense de 2009 por um preço especial!
(Dica retirada do Blog De Canhota)

Carta a Nelson Rodrigues

Da série "Li, gostei e repasso": Carta a Nelson Rodrigues, escrita por Sérgio da Costa Ramos após o jogaço Avai 3 X 2 Fluminense.


Domingo, 21 de junho de 2009

Carta a Nelson Rodrigues
Meu caro Anjo Pornográfico: Estava escrito há 10 milhões de anos, quarenta minutos antes do Nada, que o Fluminense perderia para o Avaí na Ressacada, aos 48 minutos do segundo tempo, numa intervenção direta do Senhor dos Passos, inconformado com a grave, a cava injustiça que se desenhava em campo: mais um empate sensaborão, mais uma iniquidade do destino.

O azurra jogava como nunca e empatava como sempre. Junto com um maço de Caporal Amarelinho, pito da tua predileção, mando-te o VT do jogo, para que vejas com os teus próprios olhos o passeio que o tricolor tomava no primeiro tempo — e os gols que o meu Avaí perdia no segundo, depois de um empate injusto, estimulado por Sua Senhoria. Sim, tens razão: a arbitragem normal e honesta confere a uma partida um tédio profundo, uma mediocridade irremediável. Só o juiz gatuno, o juiz larápio, dá ao futebol uma dimensão nova e — como dizias — shakespeariana. Pois o Avaí jogava como a Seleção Húngara do Armando Nogueira, deslizando em campo como um cisne de Tchaikovsky.

O primeiro gol, de Muriqui, resultou de uma sinfonia bem acabada, uma Nona de Beethoven, uma Sinfonia número 3, de Chopin — sem querer inticar com um dos seus virtuoses, o nosso emérito tricolor Arthur Moreira Lima. Não chorem, caros Nelson e Arthur, lágrimas de esguicho: aquele gol espírita, emanado da canhota de um Gago, não tinha nada a ver com o Sobrenatural de Almeida. Era a pura materialização da espada da justiça sobre a Terra.

O Avaí jogava futebol — e bem — o tricolor, fazia cera. Acreditem: até o técnico tetracampeão do mundo, Parreira, foi flagrado retendo a bola à beira do campo, tentando fazer o relógio andar. E se a justiça quisesse impor sua verdade sobre o jogo, os ventos da Ressacada teriam testemunhado um massacre. O placar moral da partida não ficaria por menos de 5 a 2 – tivessem William e Lima consumado gols fáceis, gols que até a “grã-fina de nariz de cadáver” faria, mesmo sem saber “quem é a bola”.

Agora sabes, meu caro Anjo, aí das alturas onde cometes o teu voyeurismo: só há uma Squadra Azurra no mundo — e não é a esquadra de Buffon, Gatuso, Cannavaro e Pirlo. A verdadeira azurra, a que faz cosi e tutti quantti, é a azurra de Martini, Muriqui, Marquinhos e Leo Gago. Dirão os idiotas da objetividade, os torcedores anti-celestiais: comemoram o quê, esses azuis? O primeiro lugar da zona do rebaixamento? Pois em verdade vos digo, caro Nelson e amicci rivais: este campeonato brasileiro ainda ouvirá falar de novas epopéias azurras, de novos allegros avaianos, de novos finais intensos e dramáticos, como um Macbeth, um Coriolano, um Julio César, um Otelo, um Hamlet, um Rei Lear — que eu rapidamente adaptaria para Rei Leão.

Modificando todos os desfechos, é claro. Daqui para a frente, o Avaí só conhecerá happy ends.

O pão nosso de cada dia

Para Parreira, o gol sempre foi um detalhe. Para nós, avaianos, no futebol o gol é o pão do povo.
Se nosso ataque segue inoperante, obrigado Muriqui, Marquinhos e Léo Gago por saciar a nossa fome de gols!

E o que dizer do gol de Léo Gago, legítimo gol da linhagem avaiana, sofrido, aos 47 do segundo tempo, como só o Avaí consegue fazer?

Gago é o homem Gol! Um G que chuta o O para dentro da meta, um L deitado. É pura dança, como diria Vinícius de Moraes!
Léo Gago é Léo GOL! Desculpe Parreira, mas para nós, o gol é necessário!

8 defeitos remanescentes, mesmo na grande vitória


O apoteótico consagramento de Leo Gago. Aos 48 minutos, quando só restava no templo avaiano do futebol o torcedor mais esperançoso, o guerreiro das arquibancas - aqui falamos num sentido muito bom, ressalte-se - que, no desespero, decidiu berrar e apoiar ainda mais, sem se importar com a rouquidão do dia posterior.

Desespero, sim, porque quando o Avaí joga no solo dos Carianos, só a vitória interessa - e a situação na tabela comprova a afirmação. A ordem é vitória, ontem ainda mais, fosse como desse de ser o gol: de barriga, de bunda, de goleiro, gol contra. Naqueles 10 minutos finais o Fluminense virou "só mais um" adversário a ser batido - e aí mostrou-se novamente o Avaí vitorioso da Era Silas, um Avaí indescritivel, incrível, ousado e aguerrido contra qualquer um.

Vencemos, com os mesmos erros com que empatamos e perdemos os outros jogos, mas vencemos.

Enumero, porém os números nada tem a ver com a importância de cada item - e se a camisa do heroi de ontem é a 8, os defeitos são em mesma quantidade:

1. Uendell continua parecendo jogar com calça jeans, não se solta em campo. - mas o cara sabe enxergar o jogo.

2. Lima joga pelo Avaí sem a mínima vontade, não divide com a zaga, não leva a sério o nosso clube - e não me venha dizer que é "estilo" dele. Isso é inadmissível. Tem torcedor que gosta de ser enganado.

3. Luís Ricardo pelo menos agora começou a mostrar garra ao trombar com os zagueiros.


4. Ferdinando continua sendo um guerreiro irreprensível pela raça, porém limitado na hora de abrir o jogo.

5. Marcus Winicius vem numa descendente inadmissível - não dá para mais aguentar ele em campo. Às vezes parece ser menos um no time.

6. Marquinhos está andando em campo - mas a preparação física ainda está no início, não esqueçamos de que estreou mais tarde, e o cara é craque: com ele, quem corre é a bola.

7. Anderson Luís é quase perfeito. Mas falta maturidade. Não foi expulso num carrinho inconsequente por trás porque o juíz não era bom.

8. O principal: o Avaí só quer saber de atacar. Sim, isso pode ser uma crítica - apesar de toda a conotação positiva de um jogo ofensivo.
Silas sabe que não conseguimos jogar nos defendendo - mas nós podemos, sim, jogar com a bola nos pés. Jogamos brilhantemente no primeiro tempo, porém ficou claro que não aguentamos o ritmo da segunda etapa. Era a hora de botar a bola no pé e fazê-la girar, gastar tempo: ter a posse da redonda, logo, do jogo. Questão de experiência.

Claro que nem tudo é crítica ao time que bateu o Fluminense. Muriqui foi mais uma vez o destaque - parece que tiraram ele do videogame e botaram na vida real. Martini é a muralha azurra. André Turatto, se não está em plena forma, ao menos chega com o pé na hora certa. E Leo Gago, ah, esse merece um post só para ele logo mais.


Fotos: ClicRBS
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TV Blogueiro

O Rafael Botelho colocou no ar uma revolução para aqueles que moram longe.

Quer sentir a emoção do entorno da Ressacada, da abertura do jogo, mas tá aí em São Paulo, ou no Oeste, ou em casa sem grana?

Palpite de blogueiro

O blog Resistência Avaiana tem uma seção com o nome deste post. Consiste em, como já deve ter ficado claro, pegar os palpites de um blogueiro avaiano para o jogo da rodada.

Para conferir os meus palpites para este jogo tu terás que clicar aqui ou no banner acima.

Parabéns ao Bruno e ao Sezerino pela excelente iniciativa - e também pelo blog, o qual leio todo dia! Já é a terceira rodada de palpites e pelo jeito não será a última. Que continuem assim.

Vamos a matar, compañeros!!!

Essa é para inspirar nossos guerreiros na tarde/noite de amanhã!

"Sangue nuzóio" como diz Marquinhos! Esperamos uma vitória, claro, mas acima de tudo, esperamos LUTA, RAÇA, VONTADE, DETERMINAÇÃO! Se nos igualarmos na RAÇA, ninguém nos supera!!


Chega de incompetência!

Essa é a campanha iniciada pelo Blog da Chuleta! Chega de incompetência!


O mais engraçado é a movimentação do Prefeito, ops, vice-prefeito João Batista, que tinha o projeto pronto há tempos em seu gabinete e SENTOU EM CIMA. Agora, com o fiasco da Copa do Mundo 2014, resolveu aparecer como marreca de enchente querendo ser o pai da obra.

Engraçado como o Vice-Prefeito ALVINEGROESVERDADEADOROSINHA só resolveu se mexer quando os planos do tal comitê da Copa foram para o ralo...interessante, não? Coincidência, claro.

Enfim, que façam a obra de uma vez. Dizem agora que custará R$19 milhões. Para um Estado que gasta R$2 milhões para trazer craques veteranos para farrear em Santa Catarina jogando showbol, R$19 millhões é troco!

E que a incompetência não estrague a oportunidade de se realizar a obra queimando etapas de licenciamento ambiental. Não é necessário comprar vereador nem licenças, basta seguir a lei e não ser INCOMPETENTE.

Agora ela é blogueira.

Suponho que tu, leitor do vidAvaí, também visite o blog oficial do Avaí todo dia. Claro, é leitura indispensável para quem procura informações sobre o trabalho do dia-a-dia do clube e mantido por um cara que, se é muito feinho, pelo menos é muito eficiente - como blogueiro, claro: o nosso grande Anthony.

Uma iniciativa simplesmente animal foi a do Anthony incorporar ao blog a JAMIRA FURLANI. Leitora aqui do nosso blog, ela agora também é blogueira. E mais: blogueira oficial do clube. Chama atenção especialmente a "coluna" que ela produz: Reduto Avaiano.

A primeira matéria dela falou do Bar do Chapecó, a segunda foi sobre o Morro do Céu - e você pode conferir as duas nos seguintes links:

Morro do Céu

Bar do Chapecó

Longa vida na blogosfera para a falante Jamira!

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Evando agora só na arquibancada.

Apareceu uma oportunidade muito boa para mim e para minha família. É uma tristeza ter que sair de um lugar maravilhoso, onde eu amo todas as pessoas. Mas estou indo para um lugar por onde já passei e as pessoas também gostam de mim.

Será, Evando, que tu realmente eras tão feliz aqui, tanto quanto dizem tuas palavras?

Tu nos deste muito. Nos deste, na verdade, tudo que nós esperamos em 2008 e primeiro trimestre de 2009 com gols antológicos e conquistas inesquecíveis.

Os da minha geração só viram o Avaí ser Campeão em 1997, 1998 e 2009. Minha geração teve o privilégio de observar à flor da vida o Avaí ascender à Série A pela primeira vez.

Só que Evando não será meu ídolo - e acho que, pelo que fez, não será ídolo de muitos. E agora falarei de ti na terceira pessoa, com a mesma arrogância com que te referes sobre si mesmo em terceira pessoa. Não é ingratidão. De jeito nenhum seremos ingratos neste blog ao que foi Evando para o Avaí em termos de conquistas.

Só que está no filme da nossa mais importante conquista, o acesso, Evando falando que desejava jogar a Série A pelo Avaí. E só citei o trecho mais importante para mim, claro, mas existem outros capítulos da nossa história em que Evando declara todo o seu "amor" pelo Avaí.
Agora, finalmente Série A, seis jogos depois, nenhuma vitória, e ele assina a rescisão do contrato.

Nós não toleramos mercenário do tipo Evando. MERCENÁRIO, num sentido quase literal, aquele do dicionário mesmo. Melhor seria se entrasse e saísse do Avaí quietinho, sem dizer uma palavra - assim todos te entenderiam como um simples profissional.

Evando criou uma aura de ser "o cara" na Ressacada. Estava conseguindo, com todo merecimento. Mas agora foi capaz de desfazer tudo - assim como fez em 2004 e 2007.

Nem o mais pessimista avaiano esperava que as palavras daquele então ídolo valessem o mesmo que nada. Nós nunca seremos ingratos por tudo que realizou. Ninguém esquecerá dos 6 gols marcados durante os 6 jogos de estreia em 2008, muito menos deste gol:

Mas eu, particularmente, não esquecerei mesmo são destas palavras:
Estarei sempre à disposição deste clube, que mudou minha história profissional. O dia de amanhã não nos pertence, mas é importante você saber que sai querido pelas pessoas. Nestas três passagens, espero ter retribuído à altura esse carinho dos torcedores. E, mesmo se eu não voltar como atleta, posso aparecer na arquibancada e serei um torcedor como eles.
Agora, novamente em primeira pessoa:
Evando, um dia tu terás teu lugar aqui, sim. Mas somente ao nosso lado, na arquibancada. Se achas que foi uma intervenção divina saíres do clube, não será se tentares voltar a vestir nosso manto em campo.

Eu não quero mais ouvir falsas palavras, como aquelas que diziam querer ficar até 2010. É um dia de tristeza - nunca de alegria, como declarastes à imprensa.

Sei que entendes que muito se cobra de quem muito se espera - e tu sempre nos provou ter a capacidade de nos dar em dobro o que queríamos.

Os queridos vão embora com pesar - mas somente os ídolos saem pela porta da frente. Não é o teu caso. Mas talvez para a nação avaiana seja... Tomara que a História apague da nossa memória o modo como que tu nos abandona agora - será melhor assim para o hall da glória avaiana.





Do fundo do coração,
Rafael Vidal Eleutério.


Quer jogar contra o Leão da Ilha?

Essa é para aqueles corneteiros de primeira linhagem que costumam dizer que jogam mais que o Marquinhos, que não perderia os gols do William, que não tem o pé torto do Lima, que marca melhor do que o Marcos Winicius, que sai na bola melhor que o Martini e por aí vai...

O Leão da Ilha (do Retiro) colocou essa idéia em prática: 25 torcedores poderão, por R$170,00 disputar um amistoso contra o time sub-20. O valor arrecadado com a ação, além da bilheteria da partida, será destinado ao desenvolvimento das categorias de base do Sport de Recife.

E se fosse o Leão da Ilha de Santa Catarina? Você toparia entrar em campo? Na foto, Chacrinha, da Costeira do Pirajubaé, um dos inúmeros torcedores símbolos do Avaí!

(Fonte: Revista Trivela nº40).

Farra do showbol

E para quem nem se lembrava mais, a Farra do Showbol (patrocinado com quase R$2 milhões de dinheiro público) continua!

Agora a caravana de craques boêmios em busca de farra no interior de Santa Catarina está em Brusque, onde não faltará chopp, belas loirinhas e uma visitinha a Havan, que ninguém é de ferro, né, quirido!
Edmundo é a atração da rodada do Brasileiro de Showbol em Brusque
Ex-atacante vai defender o Vasco, que estreia na competição às 19h40min
contra o Internacional

Tá achando que é só ir lá no ginásio e assistir (afinal, já pagasse a conta de quase R$2 milhões da palhaçada)? Que nada, mô pombo! O pessoal aí de Brusque tem que pagar mais R$15,00, afinal, alguém tem que pagar o marreco recheado com repolho roxo da caravana da alegria!

Na Ressacada, meu caldeirãããããão...


É espantoso ver o torcedor que acompanhou o Avaí em quase todos os jogos da série B (eu, especialmente, acompanhei na Ressacada quase todos), com público médio de 7 mil pagantes, comemorando o fato de que pouca gente terá interesse em acompanhar o time lanterna de Série A no momento.

Já vi diversas declarações comemorando que a pijamada que só gosta de momentos bons vai ficar em casa, e assim facilitar a volta do caldeirão azurra. Simplesmente espantoso.

Não vejo um porquê da nossa casa estar tão quieta durante os jogos dessa Série A, mas é algo que já se constata desde o Catarinense - portanto, discordo quando dizem que estamos assustados com a competição.

Estamos é tendo que adaptar o torcedor que recomeçou a frequentar a Ressacada agora. É louvável que tenhamos cada vez mais gente no estádio, mas prefiro muito mais 5 mil cantando e apoiando a 13 ou 14 mil calados.

O Fernando, que anda meio sumido por motivos pessoais, acha que sou um tipo de censurador. O tipo de cara que acha que a torcida deve agir de tal modo a apoiar o time durante o jogo. Diz para que eu ouça Raul Seixas - "cada um faz o que quer, Rafa." Isso é o que eu mais ouço: "cada um faz o que quer, vai ouvir Raul, cara!"

Sinceramente, não discordo do ponto de vista dele. Acho, sim, que torcedor tem que ir pra apoiar e que não há motivo para - tirando aqueles doentes e idosos - não cantar apoiando o time. Não é regra, não é lei, ninguém nunca estabeleceu que jogo se deve ver em pé, por exemplo, cada um faz o que quer, isso é certo. Mas por que não ter essa cultura de apoiar o time? Isso não nos orgulhou tanto, não ficamos tão por cima da carne seca ao gozar do time do outro lado da ponte justamente por sermos a camisa 12? Isso não nos faz melhores, afinal?

Cansamos de ver o Avaí virar jogo ano passado, na Ressacada, debaixo de chuva, nas condições mais adversas. Eu não esqueço, nunca esquecerei mesmo daquele gol do William no jogo contra o Fortaleza. Isso que nem vi o gol! Tava cantando, berrando tanto, que na hora do lance só vi o Marquinhos lançar depois de carregar a bola no "pianinho", até alguém se meter na minha frente e depois foi a nossa explosão, naquele momento em que os guerreiros que não desistiram de ficar para cantar e apoiar foram recompensados, que me fez chorar como criança. Tive a sensação de que cada dia da semana que passei rouco valeu a pena - aquele gol parecia feito no berro.

Outro jogo inesquecível foi o clássico desse ano. Tudo bem, não ganhamos, a torcida deles cantou muito antes do jogo começar e tudo o mais... Mas quem não parou debaixo de chuva, nem mesmo no intervalo, pulando de um lado pro outro? Quem viveu, nunca vai esquecer o que é aquela loucura, aquela insanidade de extravasar num estádio de futebol cantando alegria. Duvido que alguém não goste.

A vontade explícita de muitos e muitos daqueles torcedores do ano passado de ver novamente a Ressacada com os seus fieis 6 mil seguidores, que acompanharão o Avaí até debaixo de chuva de canivetes, que cantam até perder a voz, é simplesmente a ânsia por querer novamente aqueles momentos de alegria de uma fase boa.

Completamente compreensível. Mas também quero casa cheia. A solução talvez seja mesmo o tal simpósio proposto pelo Gerson.

O torcedor que está reaparecendo à Ressacada, a hora em que descobrir o que é torcer vibrando muito, vai amar ainda mais a nossa casa, nosso templo - independente do resultado. E os treinos? Bom, no treino nós já vamos sem nos importar com o resultado.

As fotos são todas demonstrando, acima de tudo, a beleza da nossa vibrante torcida. Vamos deixar isso morrer logo agora?

Abaixo um vídeo com momentos que gravei ano passado, na série B, cenas memoráveis do caldeirão azul e branco - . Também um vídeo sensacional do Dani - o louco da tatuagem que apareceu na Revista do Avaí, não tem? E tudo bem, o objetivo não é mais "vamo subir Leão". É muito mais, né?






Para mais informações sobre médias de público do Avaí, acesse o blog do Guto Atherino: decanhota.blogspot.com.

Respeitável Público

O Guto Atherino nos trás dados interessantes em seu Blog De Canhota: uma listagem do público pagante dos jogos em que o Avaí foi o mandante nos principais campeonatos disputados entre 2009 e 1988.

Dentre todas as inúmeras análises do que podemos fazer sobre os números, me chama atenção o fato de que 1988 só perde na média de público para as mágicas temporadas de 2008 e 2009:

1988 CATARINENSE - jogos: 17 público geral: 114.003 média: 6.706

2008 SÉRIE B - jogos: 19 público geral: 133.217 média: 7.011 CATARINENSE - jogos: 11 público geral: 59.900 média: 5.445

2009 SÉRIE A - jogos: 3 público geral: 29.777 média: 9.926 CATARINENSE - jogos: 13 público geral: 89.454 média: 6.881
Não há como não se lembrar da final de 1988. Estavam presentes na final um público de 25735 pagantes, recorde imbatível até hoje. Eu não duvido que tenha passado das 30 mil pessoas no público total.

Na época não se falava em mobilidade urbana, mas pela foto da fila que invadiu todas as pistas e mais um pouco da avenida Jorge Lacerda, entupindo a Costeira e o Saco dos Limões, percebe-se que não é um problema recente.

O problema é que a Florianópolis de 1988 havia menos de 150 mil habitantes (sem contar com os municípios vizinhos da Grande Florianópolis). Até 1988 Florianópolis levou cerca de 400 anos para atingir 150 mil habitantes. Em apenas vinte anos, esse número subiu para 400 mil habitantes. A cidade soma cerca de 10 mil novos moradores por ano (segundo o IBGE), além de dobrar sua população durante a temporada de verão. Tal incontestável crescimento desordenado gera transtornos a uma parte da população que manifesta sua insatisfação através até de comportamento segregador pouco saudável.

Soma-se a estes transtornos de mobilidade o preço do ingresso e as novas regras de associação que talvez sejam um impeditivo para o torcedor de baixa renda frequentar mais assiduamente a Ressacada.

Contudo, como demonstra o levantamento, ao contrário do que alguns corneteiros insistem em dizer, nosso publico não é ruim e muito menos vergonhoso. Acho que está condicente com a atual realidade da cidade. Pode ser melhor, sim, e certamente será com os resultados positivos que virão e acabarão empolgando aquele torcedor que guarda um dinheirinho para determinados jogos ou que já está cansado de ficar 2 horas na fila toda rodada.

Bem, eu escolhi fazer essa leitura dos números, mas, como já disse, várias outras análises podem e devem ser feitas. Quem quiser conferir e discutir os números é só dar uma passadinha no Blog De Canhota!
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