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Archive for 2013

O fim do vidAvaí.

Desde 2008 venho de diferentes maneiras tentando apoiar o Avaí. Tudo começou com o blog em parceria com o Douglas Martins Silva e o Fernando Silva. No blog, diversos amigos dessa caminhada ao lado do clube escreveram e fizeram parte da história. O Felipe Matos manteve o vidAvaí de maneira brilhante por mais de um ano e hoje toca o projeto "Memória Avaiana" com outro "sócio" do vidAvaí, o Marcelo Herondino Cardoso e com o colega de blogueiragem, Felipe Silva. Com o tempo, no entanto, o blog tornou-se meu somente. Todos pegaram gosto pela coisa e decidiram focar no que mais gostaram da experiência.

Com o Twitter e o Facebook, o vidAvaí deixou de ser um blog e virou um conglomerado com capacidade de alcance muito acima do que jamais esperei. Um único post bem feito pode alcançar agora milhares de pessoas com uma velocidade espantosa. 

Em muitos dos momentos destes anos todos cometi erros de julgamento e atitudes em relação às pessoas ligadas ao Avaí, mas não serei modesto a ponto de dizer que, ao lado de todos os amigos que fiz nessa jornada, pessoas de excelente caráter e enorme paixão pelo clube, acertei também. Os amigos que ficam dessa jornada são a maior prova. 

Hoje, após meses de reflexão, passarei a ser somente mais um torcedor nas arquibancadas. A vida pessoal clama por mais atenção e cuidados. Não é o fim definitivo de toda essa estrutura. O vidAvaí passou por muitos ciclos. Mas faz parte da minha busca por um equilíbrio melhor. Uma hora em que vida passa a ser só vida e o Avaí uma parte dela somente. 

Seria impossível citar a todos que fizeram valer a pena todo esse tempo. Um dia a gente volta a conversar sobre o Avaí, provavelmente nas mesas do Bar do Chapecó já no próximo jogo. Em qual rede virtual já é uma resposta bem mais difícil. Para quem tiver Twitter, podemos continuar nos falando no perfil @rafaelvebr.

Um grande abraço e um eterno agradecimento a todos que participaram dessa história. Hoje ela ganha um novo capítulo. Fui!

Uma análise rápida do Balanço 2012.

Fiz uma leitura rápida, de cerca de 1 hora no máximo, do Balanço Financeiro do Avaí referente a 2012, divulgado ontem no site oficial. Há diversos números e notas explicativas interessantes. Vamos lá, sem se alongar muito na introdução ao assunto.

Resumo do Patrimônio
ESQUERDA: 2012, DIREITA: 2012. Grifos por parte do autor do blog. Fonte: Avaí Futebol Clube.

Interessante, nessa primeira parte, avaliar alguns dados sobre o Ativo do Avaí. Aumentaram significativamente os valores que o Avaí tem a receber. O patrimônio total ativo quase dobrou, muito devido à reavaliação do valor dos terrenos e da Ressacada, como especificado nas notas explicativas disponíveis no documentos.

ESQUERDA: 2012, DIREITA: 2012. Grifos por parte do autor do blog. Fonte: Avaí Futebol Clube.
Na segunda parte da demonstração do Patrimônio, é possível notar também o crescimento das obrigações Tributárias e Trabalhistas de 2011 para 2012. Um dado assustador também é constatado: o déficit acumulado de sucessivas administrações do Avaí já chega a R$ 30 milhões. 

A escalada do Déficit.
O gráfico a seguir é de autoria do blog, não constando no Balanço, e é baseado no valor do déficit acumulado desde 2006, conforme divulgados pelo clube:
Evolução do déficit acumulado do Avaí. Gráfico: blog Minha VidaAvaí. Fonte: Avaí Futebol Clube.
Basicamente falando, o déficit é a diferença entre as receitas e despesas operacionais totais do clube. O déficit acumulado é o valor dessa diferença ao longo dos anos. Assim, em 2012 o Avaí saiu da linha que vinha seguindo, de controle das contas, para aumentar suas dívidas em mais 8 milhões de reais. 

Despesas trabalhistas somam 5 milhões do rombo.
Pode-se alegar que os prejuízos foram provenientes da queda de divisão, decorrentes da perda de 7 milhões na arrecadação com cotas de TV. Porém, esta questão não é assim tão simples. Observe a demonstração de custo operacional.

ESQUERDA: 2012, DIREITA: 2012. Grifos por parte do autor do blog. Fonte: Avaí Futebol Clube.

De 2011 para 2012, o Avaí diminuiu sua folha de pagamento do time profissional em somente 3 milhões de reais e ainda precisou amortizar dívidas com atletas em valor de quase  2,6 milhões. Ainda teve que providenciar contingências de quase 2,5 milhões para pagar perdas de processos judiciais de natureza trabalhista que podem vir a ocorrer, conforme diz a nota explicativa abaixo, também retirada do documento:
Nota explicativa presente no Balanço Financeiro de 2012 do Avaí Futebol Clube.
Em 2012, ainda há um fator positivo, no entanto, nos custos: os empresários lucraram 5 vezes menos com o Avaí.
Cota de TV e sócios representam a maior perda de receitas.
ESQUERDA: 2012, DIREITA: 2012. Grifos por parte do autor do blog. Fonte: Avaí Futebol Clube.
O Avaí perdeu 7 milhões em receitas com a cota de TV e mais 1,9 milhão com a debandada de sócios após o rebaixamento. Na soma, 8,9 milhões a menos no faturamento do clube. No entanto, mesmo com menos exposição no cenário nacional, o clube conseguiu aumentar suas receitas com venda de material esportivo (que continua irrisória) e contratos de publicidade, conseguindo também manter o mesmo patamar nas receitas de patrocínio. 

Um ponto interessante é que mesmo com a locação da Ressacada para a realização do show de Paul McCartney, a renda com arrendamentos e locação caiu.

"O time certo" e a dívida de R$1.900.000.

ESQUERDA: 2012, DIREITA: 2012. Grifos por parte do autor do blog. Fonte: Avaí Futebol Clube.

Ainda chamam atenção dois pontos quanto às receitas do Avaí. São as contas a receber. Além do valor do negócio com o Flamengo, também ganha destaque um item interessante: mensalidades de sócios a receber. Ponto interessantíssimo, na realidade. Esse valor provavelmente refere-se aos sócios inadimplentes, sejam aqueles que deixaram desistiram de ser sócios sem comunicar ao clube ou aos que pagaram dezembro e janeiro juntos somente em 2013.

Zunino, o credor de quase R$10 milhões. 

Nota explicativa presente no Balanço Financeiro de 2012 do Avaí Futebol Clube.
Esta nota explicativa do Balanço de 2012 refere-se ao principalmente a quanto o Avaí já deve ao seu principal credor, o Presidente do clube. A afirmação quanto ao principal credor é do autor deste texto, não constando no Balanço. De 2006 até aqui, o valor dessa dívida quase dobrou, conforme pode ser conferido no gráfico abaixo, de autoria do blog:
A evolução da dívida do Avaí com pessoas físicas e jurídicas ligadas ao clube, sem cobrança de juros. Entenda-se como principal credor o Presidente atual do Clube, João Nilson Zunino. Fonte: Avaí Futebol Clube.

Quando estas dívidas serão cobradas? Ninguém sabe. O certo é que se as contas do Avaí não forem normalizadas e positivas, elas nunca serão pagas. Simplesmente assim. A saúde financeira do clube é preocupante e as receitas são baixas. Um aumento maciço e consistente do número de sócios, desses que não desistem de colaborar com o clube nem nas piores condições, é fundamental. Ainda que uma administração mais responsável seja o principal. 

A dívida galopante do Avaí.

Não sou nenhum contador, muito menos matemático. Minha formação, ainda incompleta, é de engenheiro. Nem fiz as cadeiras de admnistração ainda. Só que me permito a fazer contas simples para interpretar os valores do Balanço do Avaí referente ao exercício de 2012 e alguns números e comentá-los. Caso você possa ajudar a interpretá-los, dê sua opinião e vamos discutir isso juntos. 
Segundo os dados divulgados no documento, o déficit operacional (ou seja, o quanto a mais foi gasto em relação ao que foi faturado) em 2011 foi de 1,3 milhões de reais. Em 2012, de 8,4 milhões. 

Ou seja, em 2 anos a dívida do Avaí aumentou praticamente 10 milhões de reais (9,7 - para ser mais exato). O gráfico abaixo representa esta escalada de prejuízos financeiros, já com o valor total acumulado.

Escalada da dívida avaiana. Dados: Avaí Futebol Clube
No entanto, há de levar em conta alguns pontos que se revelam positivos também. O patrimônio do clube, segundo a avaliação dos contadores e auditores responsáveis, aumentou de 37 para R$ 70 milhões em somente um ano. Praticamente dobrou. Aqui, confesso que não sei interpretar qual patrimônio seja este e como poderia dobrar de valor em um ano. Precisaria de ajuda profissional para interpretar os dados. 

No final das contas, há de se avaliar se o crescimento do patrimônio é recompensador em relação ao crescimento do endividamento. Grandes patrimônios são capazes de sustentar grandes dívidas, isso é lugar-comum e certo. Não é o ideal, mas não é o fim do mundo. O que assusta e preocupa é a escalada dos valores em um tempo tão curto. Torçamos para estar tudo certo.

Avaí consciente, mas desequilibrado.

Começo a gostar do trabalho do técnico Ricardinho. Parece ter conseguido imbuir o elenco avaiano de consciência quanto ao padrão de jogo do time, da concentração necessária para partidas praticamente perfeitas. Porém, ainda falta um equilíbrio, essa palavra tão corriqueira no vocabulário dos treinadores. 

Claramente não poderemos depender de uma defesa composta por Julinho e Alef. O lado esquerdo do campo é o elo fraco desse time que dá sinais de que pode prometer muita bola para o resto do ano. A irresponsabilidade do lateral, somada com a inexperiência e falta de habilidade do zagueiro, tornam o Avaí uma presa fácil. 

É praticamente certo que o Avaí tomará um gol por jogo. Não tenho coragem de apostar que não tomaremos mais um em Criciúma e aposto que ninguém tem. Talvez seja a hora de testar começar o jogo com Aélson, que ao menos tem o cacoete da posição, ou promover o retorno de Leandro Silva num sistema com 3 zagueiros, liberando os alas e plantando Eduardo Costa e Alê (que fez péssima partida neste primeiro jogo) em frente à zaga. Leandro, ainda que pesado, tem uma visão de jogo espetacular. Poderia ser muito útil jogando na sobra. 

O Avaí já pode ser chamado de um time, com potencial para ser muito bom time. Precisa achar o tal equilíbrio. 

Avaí consistente, inteligente e equilibrado.

Este time que vemos do Avaí em 2013 é simplesmente um dos mais consistentes em termos de resiliência em anos. Não há qualquer razão para se duvidar disto, qualquer evidência em contrário. Liderado por Marquinhos, Eduardo Costa e Alê, o Leão atual é de longe o time mais inteligente e equilibrado desde aquela saudosa máquina de 2009, ainda que existam problemas neste que não existiam naquele. 

Diante do Volta Redonda, que não fez questão de esconder todo o medo de jogar na Ressacada ao começar com a cera desde o primeiro momento de jogo, o Avaí teve paciência e capacidade para buscar um placar elástico e construí-lo ao longo de todos os 90 minutos. Mostrando saber o que e como fazer, só não aplicou uma sacolada maior por falta de pontaria. 

Ainda que com atuação praticamente impecável, as deficiências do time ainda são flagrantes. Julinho precisa decidir o seu futuro no futebol: será um dos melhores na lateral esquerda em atividade no Brasil assim que aprender a guardar a posição. Com um inexperiente Alef na cobertura, as coisas ficam ainda mais complicadas por esse lado no campo. Levamos mais um gol fruto de erro de posicionamento por ali. Ainda que tenha servido para o Avaí mostrar toda a capacidade de lidar com a pressão, é preocupante. 

Ao longo do ano, não poderemos nos dar ao luxo de achar que faremos 4 gols todos os jogos. É preciso corrigir o posicionamento da zaga. Melhorar a velocidade do passe, para entrar em defesas mais sólidas. Acurar a pontaria. São problemas que todos os times possuem, nos resta somente aprimorarmos os fundamentos. Nada que nos impeça de que, com essa postura de Leão, o time do Avaí nos proporcione um ano de muitas alegrias. 

Amigo de sócio entra na faixa.

Promoção especial para o jogo contra o Volta Redonda na Ressacada. A Nação Avaiana precisa jogar junto para o Leão da Ilha avançar na Copa do Brasil. O sócio em dia poderá levar um acompanhante. É simples. Basta o amigo, parente ou pessoa indicada pelo associado comparecer à Ressacada com a carteirinha para retirar o ingresso. O próprio sócio pode retirar também. A operação de retirada dos bilhetes começa às 9h desta terça-feira, dia 23, e vai até o início do jogo contra o Volta Redonda.

Vamos encher a Ressacada e fazer a diferença novamente!

Atendimento para a retirada do ingresso:

Terça-Feira, dia 23 - 9h às 19h (Secretaria do Clube)
Quarta-Feira, dia 24 - 9h até o início do jogo (Auditório da Ressacada)

Fonte: Avaí Futebol Clube

O Avaí serve a quem?

A indignação do Rafael Botelho devido ao descaso com a funcionalidade da Ressacada para o torcedor não é novidade. No texto do blog dele, que você pode conferir clicando no link ao final, ele relata como é pagar por CAMAROTES e não poder comer PIPOCA no lugar pela qual paga para frequentar. Sim, é proibido comer pipoca, espetinhos ou qualquer outro produto adquirido fora dos bares dos camarotes - que vendem somente alguns poucos produtos fritos a um custo mínimo de R$25. Para ele, é só mais um caso de desrespeito, a gota d'água para não voltar mais ao estádio enquanto a administração Zunino comandar o lcube.

Ele é MAIS UM que desistiu de ir ao estádio depois de mais um absurdo descaso com o objetivo principal de um clube: o bem-estar do torcedor - seja por conquistas em campo, seja pela agradabilidade de frequentar sua praça esportiva, objetivos que andam lado-a-lado.

Para quem acha que esse é um caso isolado de insensibilidade, de profundo desrespeito com o avaiano que tenta ajudar o clube, não é. Eu, por exemplo. Com a perna quebrada e dificuldades inúmeras de locomoção, sou obrigado a fazer um "balão" em TODOS OS JOGOS para sair do Setor A, pois o Avaí não libera minha saída pelo setor H - que seria o caminho mais curto para o Bar do Chapecó, aonde sempre vou ao final dos jogos para encontrar os amigos.

Tenho certeza que são casos assim que vão acumulando-se sem que a maioria sequer procure o clube para resolver ou utilizem as redes sociais para reclamar. Quem não conhece um torcedor que desistiu de ser sócio devido a algum problema semelhante ou ainda pior que jogue a primeira pedra.

Pela ótica dos que comandam o Avaí, é melhor que o torcedor decida ir embora de uma vez e nunca mais volte. Reclamar, tentar fazer algo para mudar o panorama, é abrir brecha para ser atacado por todo tipo de  ironia e questionamentos ao quanto se é torcedor... Coisas típicas do mau caratismo de quem ainda defende sob qualquer hipótese até os absurdos mais graves.

Mas são pequenos detalhes relacionados ao bem-estar do avaiano que vão minando a confiança do torcedor na administração do Avaí, no intuito dela. Já há muito tempo, muitos se perguntam para quem o Avaí tem sido feito. 

Ser sócio ficou mais fácil.

Atenção, Nação Avaiana! Está no ar o novo portal para associações. É o site www.sempreavai.com.br que surgiu para facilitar sua vida e dar agilidade ao processo de associação ao clube.

O serviço é mais uma opção para os torcedores que desejam ser sócios e para aqueles que pretendem retornar ao quadro associativo.

No portal, você escolhe a forma de pagamento e o plano o qual se enquadra para a associação. Além disso, o torcedor poderá selecionar o setor e a cadeira de sua preferência.

No www.sempreavai.com.br você pode ainda optar pelo débito em conta ou até imprimir os boletos bancários.

No portal, você pode obter também informações sobre os benefícios dos sócios e o programa de asssociados e suas vantagens.

As vantagens dos sócios

O sócio do Avaí tem entrada gratuita em todos os jogos do Leão na Ressacada, participa de promoções exclusivas, tem direito a 15% de desconto na loja Avaí Store

Em breve, será lançado um clube de benefícios especial e nele o associado terá descontos em uma série de estabelecimentos conveniados, como por exemplo, nas área da saúde, alimentação, entretenimento, etc.

Agora ficou fácil! Seja sócio já!

Fonte: www.avai.com.br

O campeão voltou: Invadiremos Blumenau!



Neste domingo que passou, vivemos um momento histórico. A pura afirmação do Avaí diante do torcedor. De humilhação aos reis da soberba do time do Estreito e aos críticos de nossos valores. Sim, o Avaí tem muitos defeitos, tanto dentro quanto fora de campo. Porém, é o nosso time

As coisas só ficarão mais fáceis se nossa torcida vibrante e contagiante voltar ao seu estádio, ao seu templo do futebol, apoiando durante os 90 minutos, independente de fase no campeonato ou do adversário. Torcer pode ser muito mais do que sentar numa cadeira e assistir ao jogo. 

As coisas ficam bem mais divertidas e emocionantes quando tentamos fazer a nossa parte ao empurrar o time. Nós tivemos o melhor gostinho disso durante os minutos em que aquela bola de alguma maneira foi indo até o gol da galinhada com a intensa mobilização das gargantas avaianas, do barulho ensurdecedor de nosso apoio.

O Avaí venceu o Figueirense com o notório peso da camisa 12. Mesmo com toda a adversidade de tentar jogar contra um adversário medroso, que se propôs a não jogar futebol desde o primeiro minuto. O Leão da Ilha saiu de campo sob o puro êxtase de um time e torcida que finalmente caminharam novamente juntos numa vitória típica do Avaí, diante de uma Ressacada cheia. Vitória merecida por todos que amam e defendem estas cores e este clube.

Blumenau que nos aguarde. O campeão voltou, com tudo que faz juz ao Maior de SC.




Não é só um clássico. É uma decisão.

A partida de amanhã vale a disputa pelo título. Perder significa estar fora do páreo. Simples assim. Faltam 3 jogos desta etapa do Catarinense. "Caçar" o time do Estreito na tabela, tanto do returno quanto da classificação geral, seria missão praticamente impossível após uma derrota. Para o Avaí, o clássico que se aproxima é a primeira final do ano e a palavra para o sucesso é confiança. Sem ela, não há quem consiga mostrar o que pode.

O Leão já tropeçou muito até aqui. Tempo demais perdido em busca de futebol, sofrendo com trapalhadas absurdas. Não existe mágica que faça uma dupla de zaga como Alef e Pablo passarem mais confiança ao torcedor. Não temos motivos para esconder: são nossa maior preocupação. Eles precisam confiar em si mesmos antes de confiarmos neles.

Quem vestir o manto sagrado azul e branco tem que emanar a sensação de segurança, simplesmente por vestir o peso de jogar pelo Maior do Estado. Um clássico tão importante é o momento que separa os homens dos meninos. O Avaí precisa provar do que é feito.

INFENCA NAS BARBIES, MARQUINHOS!

Enquanto tem paulista que se diz jornalista mas não passa de um mal informado, mal intencionado, abobado da bronha, falando em rádio que o Marquinhos não decide clássicos, está provado no vídeo abaixo que pelo menos 5 assistências dele já decidiram pelo Avaí contra as barbies do Estreito!

Não é necessário fazer gol para ser decisivo, basta botar os companheiros na cara do gol. Com Marquinhos, até Rafael Costa na pior fase da vida dele conseguiu marcar nas barbies. INFENCA NELAS, GALEGO!


O terror das Barbies!

Eduardo Costa no clássico.

Estava estranhando o sumiço do volante Eduardo Costa nas últimas rodadas. Saiu do time por uma lesão leve e não voltou mais. Pelo jeito, estava sendo preparado para voltar no clássico. Trabalhou forte na manhã de hoje e chegou a ajudar na preparação do banco de areia para o treinamento.

Foto: Rafael Gomes/Infoesporte 
Sei que já há muitos duvidando da capacidade do jogador. Opinião é assim: você deve respeitar, ainda que discorde. Vou manter essa postura. Eduardo Costa com a bola nos pés e em forma será peça da espinha dorsal do Avaí 2013. 

Ingressos a 20 reais. PONTO.

Existe um atrativo extra em clássico, óbvio. Porém, desmerecer a partida contra o Camboriú é o cúmulo da cara-de-pau de quem não gosta de ir à Ressacada para torcer pelo seu time. De quem vê mais atrativos nos adversários do que no Leão. Estes que chegam a tal ponto, desconfio de que não sejam torcedores do Avaí. Somente não querem perder o maior jogo de Santa Catarina.

No caso dos que reclamam de pagar 40 reais por 2 partidas (Clássico e Camboríu), são também os que não tem a mínima vergonha de ironizar que o jogo contra o Camboriú será uma p-a-r-t-i-d-a-ç-a. Esquecem-se  de que os 3 pontos serão os mesmos, contra um ou contra outro. Além do mais, é o mesmo Avaí em campo.

Não chego a querer ser professor de torcida, como alguns puxa-sacos do Presidente Zunino querem ser. Nunca chegarei a essa ponto. O que eu nunca farei é desmerecer um jogo do meu time, seja contra quem for. 

Se cabe uma crítica à política de ingressos para o Clássico, é a liberação de um setor extra para os alvirosados. Além de disponibilizarem os bilhetes no Scarpelli. O resto é choro daqueles que só querem o espetáculo, não o Avaí.

O Avaí abriu as pernas pro Figueirense e nem começou o jogo.

Sinceramente, não entendo a lógica da Diretoria do Avaí sobre muitos aspectos da administração. Duvido até de que exista uma lógica que não a de sempre querer faturar, mesmo sob pena de humilhação do  torcedor avaiano frente aos rivais.

Porque é isso que significa a liberação da venda de ingressos para a torcida do Figueirense no Orlando Scarpelli, além da liberação de dois setores para eles. É uma verdadeira humilhação aos avaianos. No primeiro clássico, no Estreito, todos fomos forçados a ir até o estádio deles para poder comprar ingressos, além de ficarmos espremidos em um único setor. Além, é claro, de ninguém esquecer do setor vizinho ao visitante na final do ano passado: vazio e mesmo assim não liberado para a torcida do Leão.

Não há mais como corrigir o erro. Só fica evidente, mais uma vez, a impressão de que a Diretoria do Presidente Zunino não gosta do torcedor avaiano. Se ainda restava alguma dúvida, vá ler o que andam dizendo os "avaianos" do Santa Luzia.

Jogo também se ganha na arquibancada.

Pense num fator indispensável para um jogo do Avaí na Ressacada: torcida. Não platéias de teatro, que vão para aplaudir ou vaiar a peça e só. Seria um discurso fascista repetir o que disse aqui outros anos: "Não pense no que o Avaí pode fazer por você, mas no que você pode fazer pelo Avaí." Mas alguma parte disso está correta, de acordo com o que um time precisa para sentir-se jogando em casa.

O torcedor vibrando nas arquibancadas, seja xingando ou exaltando seu time, cria um ambiente contagiante no estádio. Talvez dos jogos desse Campeonato Catarinense, somente as finais e os clássicos nos farão surgir novamente aquela vontade louca de subir as rampas da Ressacada cantando o hino e palavras de baixo calão aos nossos rivais. Talvez somente nestes jogos decisivos é que perseveram com enorme resiliência uma paixão que aos poucos se aquietou nas almas e nas mentes dessa imensa massa azul e branca.

Avaiano, se assim for do seu desejo, ver o Avaí derrotar as Barbies mais uma vez e ainda ir em busca de mais um caneco, além do acesso à Série A, tenha certeza: sua voz fará diferença. Ela já fez outras vezes e foi quem fez ganharmos o rótulo de melhor torcida de Santa Catarina.

Já passa da hora de transformar a Ressacada no caldeirão de outrora e tornarmos-nos invencíveis em nossos domínios novamente. Vem aí um novo plano de sócios. Que esse resgate da alma guerreira das arquibancadas comece já no domingo. A galinhada vai tremer diante de milhares de avaianos cantando cada vez mais alto. Eu já as vi chorar no curral, imagina como será na Ressacada.


Pro clássico, uma só palavra: inteligência.

Um jogo de futebol é decidido em muitos aspectos. As qualidades de um time vão muito além das habilidades de cada um dos seus jogadores com a bola nos pés. A inteligência para o posicionamento em campo, a força emocional para aguentar a pressão, o equilíbrio mental para entrar na partida pensando somente no jogo, são todos ingredientes de grandes times.

Um clássico com ares tão decisivos quanto o de domingo que se aproxima não costuma ser menos do que o jogo mais tenso de todo um campeonato. Não é nenhuma mentira afirmar: é uma final antecipada. Quem ganhar a partida deverá simplesmente levar a moral necessária para erguer o caneco.

Para o Avaí, inteligência em campo, nos mais variados sentidos, tem uma palavra: Marquinhos Santos. É a nossa grande esperança. Que contagie todo o time com o espírito vencedor. Vamos precisar.

O Galego fez falta. Mas teve coisa pior.

Na Arena, ontem, o Avaí levou poucos gols perto do que poderia ter tomado com o péssimo futebol jogado. No entanto, não foram o brilho ou a qualidade de Marquinhos Santos que fizeram diferença tão negativa. É impossível creditar uma atuação tão abaixo do nível pela ausência de um só jogador.

O lateral-esquerdo Paulinho esteve deprimente ao longo de todo o jogo. Assim como Arlan, que levou um baile. Os lados do campo foram nosso calcanhar de Aquiles mesmo com uma formação que deveria privilegiar a cobertura destes setores, com um volante para cada. O sistema defensivo do Avaí foi nosso pior pesadelo novamente, assim como fora em todo o campeonato. 

Não é a ausência do Galego que explica um time com 7 jogadores voltados à defesa tomar um baile tão grande. Não consigo crer nisso. Um time precisa saber jogar sem a bola nos pés, marcando, e o Avaí foi terrivelmente falho nessa condição. Não trabalhou a bola sequer razoavelmente e deu espaços de sobra ao Joinville. Coisa horrorosa. O time pareceu entrar em campo desconcentrado, desfocado, sem a vibração necessário para o difícil jogo que se apresentava. 

O Catarinense 2013 será decidido, para o Avaí, no Clássico.

Jogar mal e vencer.

Nesta quinta-feira, eu e o amigo Douglas Martins levamos um secador a Ressacada. A caminho do estádio, vinhamos discutindo se em 2013 o time dele, aquele do Estreito, estaria novamente fazendo onda e nada mais. Se abriria as pernas pro Avaí novamente numa possível final. 

Na tônica da discussão, um ponto de consenso: o Wilfredense não está apresentando um bom futebol, mas tem vencido. Foi a única conclusão a que chegamos. Ele julga que será o suficiente para ser campeão. Assistindo a tudo que o Avaí fez no campeonato, podemos dizer que não é bem assim.

Se algum dos dois times apresentou futebol de boa qualidade em algum momento do campeonato, esse time foi o Avaí. É bom quando se vence mesmo jogando mal. É um bom indício. Mas, até o momento, o único  time da Capital que mostrou poder decidir o campeonato jogando bem, esse foi o Avaí. A diferença é que agora nós vencemos mesmo jogando mal. 


Ricardinho repete o time.

O Avaí deve ir a campo amanhã, contra o Guarani, com o seguinte time, conforme o repórter Renan Schlichmann:

Com a repetição da formação que iniciou o jogo contra  o Juventus, Ricardinho dá mostras de que a manutenção do time é realmente um dos seus focos no início de trabalho. Particularmente, concordo. Agora, o mais importante é o Avaí adquirir padrão de jogo. Será importante para lidar com substituições e situações inesperadas típicas da fase final do campeonato.

Dentro de casa e com tempo bom, o Leão vai ter que se impôr contra o Guarani. Um time entrosado facilita a missão. 

Sem posts hoje.

Devido a minha condição clínica, terei que me ausentar da responsabilidade de alimentar o blog durante todo o dia. Tenho consulta marcada e só Deus sabe a hora que voltarei daquele Hospital.

Abraços e obrigado por voltar sempre!

Nação azurra na estrada.

"Madeira", Leonardo, Deividy, Andrey e "Xina"
Thaynã e Deividy. Ele jura que ela que pediu pra bater a foto. Então tá, mo quirido!

Foi pra Jaraguá? Registrou? Envie as fotos para minhavidavai@gmail.com, publicarei aqui no blog, no Twitter e no Facebook do vidAvaí!

Pós-jogo de Juventus x Avaí.

Torcida avaiana em Jaraguá.
Na partida de ontem, em Jaraguá, novamente ficou difícil fazer uma análise mais apurada da tática avaiana. Condições climáticas severas demais, aliadas ao mau estado do gramado, foram elementos cruciais ao rendimento de ambos os times. No entanto, é possível afirmar que: O Avaí não começou o jogo com a devida seriedade. Ricardinho mexeu muito mal no time. Voltamos a desligar do jogo no segundo tempo. Quando foi preciso, mesmo que em cima da hora, o Avaí botou o peso da camisa em campo e venceu.

Para um time que lutava para entrar no G4, o Leão começou mal a partida. Ainda que esboçasse fazer um gol a qualquer momento, não levou a sério a ameaça representada pelo adversário. O gol tomado custou muito desgaste no campo molhado  para reverter o resultado ainda no primeiro tempo.

Na segunda etapa, ao invés de administrar o jogo e, com paciência, ampliar o placar, o Avaí conseguiu levar  um novo gol. Teve de correr dobrado para buscar a vitória. Iria colocar as inúmeras imbecilidades que levaram o Juventus ao gol na conta do Julinho, um jogador absolutamente desprovido de qualquer pingo de inteligência. Porém, o culpado é Ricardinho, que o colocou pra jogar. A cada pegada de Julinho na bola, a certeza de que perderíamos a posse da pelota. Certeza que já era mais do absoluta antes mesmo dele entrar em campo.

O Avaí venceu. À duras custas, com um esforço acima do necessário do que gostaríamos de ter visto. Vou acreditar que tenha sido um pouco devido ao fato do time estar em fase de amadurecimento, com a chegada de novos atletas, uma nova metodologia de trabalho com um novo técnico, de novo em um campo com poucas condições de futebol. Parece evidente que esse time não fará feio na Série B, com chances grandes de ser campeão estadual. Jogando um pouco mais e com uma azeitadinha na defesa e no meio-campo, com um parceiro para Marquinhos, teremos um 2013 tranquilo. 


#PDS1ano

Tínhamos muitos assuntos para tratar na postagem desta tarde. Você pode sempre ficar por dentro dos assuntos do Avaí acompanhando nosso Facebook ou Twitter, mas hoje hoje o blog vai falar do que de melhor o futebol proporciona: amizades. 

Se é verdade que os estádios nos trazem amizades para uma vida inteira, também é um fato de que é menos provável que venhamos a criar simpatia pelos torcedores de nossos adversários. Principalmente se forem aqueles que nunca vimos em nossas vidas, principalmente se forem Figueirense, certo? Errado. Graças a uma galera que se juntou há exatamente 1 ano, completado hoje. 

O pessoal da Pelada de Segunda, ou #PDS, é formado por torcedores do Figueirense que começaram a se encontrar para bater uma bolinha toda semana. O grupo cresceu, agregou muito mais gente, dentre jornalistas, funcionários do clube e até mesmo um ex-diretor. Organizaram-se ao ponto de homenagearem, por conta própria, ídolos que a administração atual do seu time de coração destratou. Amealhar a simpatia de milhares de pessoas com um gesto que toda uma torcida queria fazer, mas não faria sem eles, foi só uma pequena demonstração do que esses caras são capazes.

Mas o principal ponto que os torna ainda mais dignos de respeito é a postura sempre equilibrada e amistosa que cultivaram, desde o início, com relação ao lado azul da cidade. Sem nunca deixar de lado a rivalidade, fizemos alguns bons jogos contra eles nos eventos que ficaram conhecidos como #ClássicodeSábado. Peladas entre azurras e alvinegros que entraram para a história com grandes confraternizações regadas a muita cerveja. Desde então, o elo estabelecido entre alguns integrantes de ambos os times não se quebrou mais. 

Guardo um grande carinho por essa galera. Essa interação com eles me fez rever o futebol mais de uma vez, por mais de uma ótica, atitudes que jamais preço algum pagará. Valeu, #PDS!





O Juventus agradeceria a visita.

Foto: Henrique Porto/Divulgação Juventus

O time do Juventus de Jaraguá passa por sérias dificuldades financeiras desde antes do Campeonato Catarinense começar. A imagem da foto circulou o Brasil: o presidente do clube ajudando a fazer as arquibancadas do estádio João Marcatto.

Recentemente, o Juventus passou por uma grande turbulência devido aos problemas de caixa. Quase todo o time profissional debandou, restando uma parceria entre os dois mais times cidade para evitar um caso de W.O. na competição.

Além de Jaraguá ser uma cidade muito agradável, sem dúvidas o Juventus agradeceria uma presença maciça de avaianos. Para manter-se no Chevetão 2013, o dinheiro dos ingressos da torcida visitante a essas alturas será fundamental.

Vamos para Jaraguá?

Vamos pra Jaraguá?


Ontem, em Blumenau, a torcida do Joinville foi em pouquíssimo peso. Podem ter a maior média de público do Estado, mas não têm a mínima disposição do avaiano de seguir o Leão a qualquer lugar.

Estou com sinceras saudades de passear de moto e ir até Jaraguá é um giro gostoso de se fazer, ainda mais pra acompanhar nosso time. Torcida local amistosa e cidade agradável. Minha melhor lembrança é o bom chopp que tomei lá, faz muito tempo, na última vez que fui. 

Como ainda estou com o tornozelo quebrado, esse ano é de carro que vou. Com o Avaí aonde ele for. Vamos?

Pós-jogo de Avaí x Avaí.

Não, o título deste post não está errado. Ontem, o que vimos foi o maior de Santa Catarina lutando contra si mesmo. O Criciúma, suposto adversário inscrito na competição, só fez o seu papel de coadjuvante na partida, fechando os buracos de um enredo que necessita de dois personagens. Não era o que se esperava, mas foi o que aconteceu.

Não foi o Tigre que subiu à Série A que entrou em campo na Ressacada, foi um time apático e sem qualquer condições de vencer o Avaí, ainda mais debaixo de tanta água. Empatou graças a dois presentes bizonhos oferecidos pela zaga do Leão. Fizeram 2 gols e só precisaram botar o pé na bola 1 vez, que coisa.

De resto, fomos absolutamente soberanos na partida, dominando os dois tempos sem sofrer qualquer ameaça. Não vencemos por falta de pontaria, sorte, malandragem para jogar no campo empoçado, mas principalmente por causa da péssima arbitragem que norteia o Chevetão 2013. 

Bola pra frente, finalmente jogamos futebol. Com bola no pé e o empate entre Metrô e JEC de agora há pouco, o Avaí está no páreo. 

Ricardinho, uma boa estreia

Como o principal executivo do blog, meu amigo Rafael Eleutério, só poderá publicar alguma coisa mais tarde, passei rapidamente para deixar minha impressão sobre a estreia do novo técnico avaiano, no empate de ontem à noite contra o Criciúma.

Sou bastante crítico com técnicos de futebol, o que não quer dizer que sempre acerte na avaliação. Tenho sérias restrições com treinadores que trabalham só na base do grito e do "vamo, vamo" (Sérgio Ramirez, Toninho Cecílio e Benazzi são exemplos clássicos), bem como com aqueles sonolentos, para quem parece que tudo está bem mesmo que o mundo desabe sobre suas cabeças (Sérgio Soares, só pra ficar no mais recente).

Também não me agradam os que mostram, nas entrevistas, pouco conhecimento do esporte. São aqueles  que não cansam de repetir que "o time está evoluindo" e "vamos continuar trabalhando" quando todos à sua volta vêem que a evolução está sendo pro lado contrário.

Por outro lado, aprecio treinadores que sabem ser ponderados, mostram conhecer esquemas táticos e opções de mudança de jogo, mas também dão uns poucos gritos quando necessário. E que não se contentam com pouco nem se conformam com empates medíocres. Aceitam o resultado porque faz parte do jogo, mas não se mostram satisfeitos com ele. Mais que isso, têm coragem para fazer mudanças pouco óbvias e não jogam pra torcida. Silas se encaixa nessa categoria, sob minha ótica. E Ricardinho também.

Não estou dizendo aqui que Ricardinho terá o mesmo sucesso de Silas no comando avaiano, nem seria leviano a esse ponto. No futebol, os resultados dependem de uma série de fatores que não passam exclusivamente pela competência dos profissionais, embora essa seja essencial para consegui-lo. De qualquer forma, o novo comandante mostra características que me permitem acreditar em dias melhores para o torcedor do Leão.

Na entrevista coletiva pós-jogo contra o Criciúma, Ricardinho não se omitiu. Reconheceu falhas no seu time,  identificou características de jogadores que não combinavam com o estado do "relvado" e fez as mudanças corretas. Não venceu porque o futebol não é uma ciência exata, mas esteve muito próximo da vitória. Deu ao time as condições para buscá-la, ainda que não tenha obtido êxito. Poderia simples e convenientemente ter creditado o empate à atuação da arbitragem, já que tinha todos os ingredientes para tal. Mas não o fez. Reconheceu o erro do mediador da partida, mas também a incompetência do seu time para o triunfo. Poderia ter ficado nas arquibancadas assistindo à peleja, já que chegou em Florianópolis na véspera. Mas preferiu treinar o time sob chuva e ir pra beirada do campo comandá-lo, como se espera de um profissional que não se omite.

Particularmente, eu já tinha apreciado o trabalho de Ricardinho à frente do Paraná Clube em 2012, em sua primeira experiência como treinador. Conseguiu fazer um time quase medíocre ter apresentações interessantes. Sobre o Ceará, não posso opinar pois não acompanhei o trabalho, embora os resultados não tenham sido bons.

Não dá pra garantir que ele levará o Avaí às finais do Catarinense. Nem que será o treinador na Série B. Mas torço sinceramente para que tenha vida longa à frente do mais vezes campeão. Competência pra isso ele tem, basta deixarem o homem trabalhar - e, claro, oferecerem "mão-de-obra" qualificada para tal.
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Novo post só à tarde.

Uma análise do jogo Avaí x Criciúma você encontrará aqui no blog amanhã a tarde, sem que seja possível precisar o horário. Infelizmente, não deu pra cumprir com o compromisso de 1 post por turno. Voltamos logo!

O momento da chegada.

Na 200a. partida de Marquinhos Santos pelo Avaí, temos tudo para dar um sprint rumo ao quadrangular final Nesta rodada, teremos confrontos diretos entre 6 times diretamente interessados na briga pelo topo da tabela 

  • Chapecoense x Figueirense;
  •  Metropolitano x Joinville;
  • Avaí x Criciúma. 
No momento, empatados com 15 pontos na tabela e dividindo a quarta colocação geral, Avaí, Joinville e Atlético-IB lutam para abrir uma distância. Com a vitória hoje, 12 pontos em 4 jogos não parecerão metas tão difíceis para nós. Nas próximas duas rodadas o Leão enfrentará Juventus e Guarani, fora e dentro de casa, respectivamente. Teoricamente, jogos mais fáceis. Aí então, o resto de SC poderá começar a tremer. O Avaí terá chegado, de novo. 


Queriam ou não?

Geralmente escrevo os pós-jogos realmente logo após a partida. Dessa vez não foi possível. Escrevi: a Chapecoense é o melhor time do campeonato. Se alguém queria saber se o time estava de corpo mole, aquela era a chance. Pois bem, nem a Chapecoense esteve 50% do time que é, nem o Avaí. Em sentidos opostos. E aí, escrever o quê?

Ficou difícil chegar a uma conclusão sobre a existência de intenção dos jogadores para derrubar Sérgio Soares. O Avaí jogou bem, ao tempo em que o "Bugre do Oeste" nem sequer esboçou uma ameaça. Um fato é que, com Reis e Roberson finalmente podendo começar o jogo desde o início, o Avaí ganhou uma cara muito diferente na maneira de jogar. Outro fato é que nem mesmo isso garantiria uma vitória contra a até então melhor equipe da competição, somente seria um caminho. 

O que se pode afirmar com certeza é que houve uma motivação diferente ao time desde o apito inicial.  Se não queriam derrubar ninguém, o grupo estava pelo menos desmotivado. O time avaiano em momento algum "desligou" da partida, buscando o gol e sem relaxar da marcação todo o tempo. Faltou a Chapecoense dar um pouco de trabalho, para termos certeza de que algo não estava certo entre jogadores e técnico.

E aí, queriam não ou queriam derrubar Sérgio Soares?

Comentários via Facebook.

Então, povo, são quase 6 horas da manhã e só agora consegui fazer o que eu queria há tanto tempo: possibilitar que vocês comentem no blog via Facebook. Admito, fiquei horas tentando/errando até acertar um código que funcionasse. Para um leigo, tudo é sempre mais complicado.

Mas vamos lá, está funcionando. Tudo que é necessário é estar logado no Facebook para poder comentar aqui de maneira rápida e segura. Os comentários tradicionais continuam disponíveis, não faremos briga por causa disso, né?

Logo mais tem post novo, mas agora vou dormir. A briga com essas letras e números foi grande. Um pequeno passo para o blog, um grande passo para uma maior interação leitor-blogueiro.

Até mais! Abraços. 


Parabéns, Guarujá! Parabéns, Chico Lins!

Sou um ouvinte casual de rádio. Vez ou outra, lá estou eu ouvindo o bom e velho meio de comunicação ao vivo mais tradicional que existe. Geralmente com um único objetivo: saber as novidades sobre o futebol de Florianópolis, tanto sobre o Avaí quanto sobre o Figueirense.  Aprecio muito as "jornadas esportivas" pré e pós-jogo, como quase todo avaiano que já acostumou-se a escutar nas filas para chegar e sair da Ressacada. 

Ontem, mais uma vez fui obrigado a ficar trocando de emissoras até chegar a uma que estivesse focada no jogo do meu time, o último a jogar naquele dia. A Guarujá, uma das rádios que tem seu nome confundido com a história da comunicação em Florianópolis, estava lá, firme e forte, fazendo um excelente "terceiro tempo". Mais uma vez seus jornalistas e comentaristas, alguns que já até jogaram na dupla da Capital , revezavam opiniões e informações sobre o Avaí e o campeonato a todo tempo.

Também já participei de alguns programas da rádio e não fui o único torcedor que teve a honra de ter a oportunidade de falar sobre o seu time na Guarujá, sob a excelente ancoragem e orientação do Edson Curcio  Ela está sempre aberta à participação das torcidas, sem qualquer restrição às opiniões, seja de quem for, tendo um papel importantíssimo no cenário dos clubes. 

Hoje, a Guarujá passa a contar com o excelente profissional e ser humano Chico Lins. Dono de vasto currículo e inúmeras contribuições ao esporte na cidade. Não tenho dúvidas de que é uma parceria que não só virá a fixar a rádio como a melhor do ramo esportivo, mas também no topo da audiência AM. E só pra lembrar, a Guarujá é coisa nossa.


Já são 200 vezes, Anjo Loiro.


Serão 200 partidas, com o manto sagrado, do maior ídolo da História recente do Avaí, quiçá de toda Ela. 

Marquinhos Santos, de todos os santos avaianos, de Nossa Senhora da Ressacada ao vento sul que nos presenteia com milagres de todos os tipos de glórias. 

De títulos, de acesso e redenção ao olimpo nacional. De reconquista da hegemonia, do orgulho. 

Quarta-feira, é uma questão de honra que uma nação vá reverenciar seu mais ilustre soldado.


Ritual Ressacada.

O avaiano que cria laços com a Ressacada, esse não desiste de ir nunca. Ele deixa, de certa maneira, de ir só pelo jogo. Quem cria laços de amizade no Chapecó, na barraca do Alemão, no bistrô do Adão, na Toca do Leão, nunca mais abandona o Avaí.

Esses já vão para o jogo pensando no antes o e depois com os amigos. Isso é muito do que importa. O jogo são 90 minutos da programação. Conheço gente que vai até os bares em dias de jogo e às vezes nem entra no estádio.
Conselharia: "minha" tribo!

Importantes são os amigos que a gente faz, que às vezes, de tão raras as chances de encontrá-los, só lá é que podemos ver. Todos sempre com uma paixão em comum: o Leão! Para esses, viver o Avaí tem um significado muito além de um time, muito além de derrotas e vitórias. 

Vamos viver o Avaí assim? Ter uma vidAvaí?

Dorival Junior demitido lá. Ricardinho a caminho daqui.

O Flamengo acaba de demitir o técnico Dorival Junior.  Não quer mais pagar os R$ 600 mil que deveriam cair na conta bancária do treinador todos os meses.

Só para ficar claro o quanto os clubes brasileiros são burros, foi Dorival quem deu a palavra final sobre a permanência de Cleber Santana no clube rubro-negro, com a renovação de um contrato com valores em torno dos R$ 200 mil mensais. Era um homem de confiança dele no elenco.

Se é verdadeira a desculpa de contenção de despesas, sonhar é de graça. Já é possível imaginar os próximos passos dos rubro-negros: emprestar o atleta para um clube da Série B pagando parte dos salários, caso o próximo técnico não conte com seus serviços. Já pensassi...

Enquanto isso, o Avaí está prestar a anunciar o treinador Ricardinho, ex-jogador de futebol, conforme adiantaram hoje cedo os rapazes do Pitaco Azul:
Se for oficializado, boa sorte! Que venha para ficar pelo menos até o final do ano.

Atualização: Ricardinho confirmado pelo Avaí Futebol Clube como novo técnico.

Torcedor ganhará uma bebida por jogo.


Não será dessa vez que o torcedor avaiano ganhará direito a uma bebida grátis por jogo ao comprometer-se virar sócio do clube por um ano. Os sortudos por essa iniciativa que, ao menos para este que vos escreve, seria algo divino, são os torcedores do Middlesbrough. 


Confira a matéria sobre clicando aqui.

Domingo é contra o melhor do Estado.

Enquanto não vêm os índios, que venham as alemoas. 
A Chapecoense não faz só a melhor campanha do Catarinense. Também é o time que está jogando o futebol mais consistente e eficiente do campeonato. Na última partida, contra o Joinville, o time do Oeste colocou as bailarinas pra dançar. Sem esquecermos do chocolate que levamos deles, com autoridade. 

Se alguém desconfiava de que o elenco queria derrubar Sérgio Soares, talvez seja domingo que descobriremos. O desafio que vem pela frente é simplesmente gigantesco. 

A proposta deve ser o longo prazo.


Em primeiro lugar, o Avaí, como clube de poucos recursos no cenário nacional, precisa ser mais eficiente nos seus gastos. É palavra batida e conhecida até mesmo dos dirigentes, mas pouco praticada. Isso não significa que o número de negociações deve ser recorde no Brasil, como nos últimos anos. Estão comprovados os estragos da política de negócios dos últimos anos. 

O elenco deve ser mais preservado. Menos alterado ao longo do tempo. Claro que a negociação de alguns expoentes é essencial aos cofres do clube, mas uma base é fundamental ao desempenho do time. Formar um novo grupo a cada ano é inviável econômica e "futebolisticamente" falando. Tão inviável quanto trabalhar com 3 técnicos por ano. 

Os resultados em campo precisam influenciar menos as decisões de nossos dirigentes. Um ano a mais ou menos na Série B não é nenhum desastre quando não são feitas loucuras para se alcançar a Série A. Um grupo bem entrosado sob o comando de um técnico de confiança deve ter muito mais chances de sucesso.  Não é uma fórmula fácil de ser alcançada, mas esta que o Avaí tem seguido é que não terá êxito. Isso está claro. 

A demora não é o pior...

Dentre todos os problemas inerentes à contratação de um técnico, o rodízio que vivemos, com 3 "comandantes" por ano é o pior. Sob todas as óticas possíveis, ainda não é possível entender porque Hemerson Maria foi demitido - o erro mais grave e gritante em relação ao futebol avaiano em 2012.

Imagina quanto o Avaí não poderia pagar por um bom técnico se não estivesse ainda bancando as rescisões de 3 treinadores

Nossa missão nada impossível.

Ontem, comentava com você que estar a 2 pontos do grupo que se classifica para a fase final do Campeonato Catarinense não é nenhum pesadelo. Ainda mais faltando ainda 8 jogos. Se nosso time joga mal, sofrivelmente, está simplesmente equiparado à maioria das equipes da competição, nivelada por baixo, muito por baixo. 

Se você ainda não se convenceu, mesmo depois daquela conversa que tivemos ontem, o amigo Felipe Silva tem mais argumentos, que valem uma boa leitura. Bota um pouco de otimismo no coração e vamos em busca do título! CLIQUE AQUI PARA LER O TEXTO.

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