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Archive for março 2013

Jogar mal e vencer.

Nesta quinta-feira, eu e o amigo Douglas Martins levamos um secador a Ressacada. A caminho do estádio, vinhamos discutindo se em 2013 o time dele, aquele do Estreito, estaria novamente fazendo onda e nada mais. Se abriria as pernas pro Avaí novamente numa possível final. 

Na tônica da discussão, um ponto de consenso: o Wilfredense não está apresentando um bom futebol, mas tem vencido. Foi a única conclusão a que chegamos. Ele julga que será o suficiente para ser campeão. Assistindo a tudo que o Avaí fez no campeonato, podemos dizer que não é bem assim.

Se algum dos dois times apresentou futebol de boa qualidade em algum momento do campeonato, esse time foi o Avaí. É bom quando se vence mesmo jogando mal. É um bom indício. Mas, até o momento, o único  time da Capital que mostrou poder decidir o campeonato jogando bem, esse foi o Avaí. A diferença é que agora nós vencemos mesmo jogando mal. 


Ricardinho repete o time.

O Avaí deve ir a campo amanhã, contra o Guarani, com o seguinte time, conforme o repórter Renan Schlichmann:

Com a repetição da formação que iniciou o jogo contra  o Juventus, Ricardinho dá mostras de que a manutenção do time é realmente um dos seus focos no início de trabalho. Particularmente, concordo. Agora, o mais importante é o Avaí adquirir padrão de jogo. Será importante para lidar com substituições e situações inesperadas típicas da fase final do campeonato.

Dentro de casa e com tempo bom, o Leão vai ter que se impôr contra o Guarani. Um time entrosado facilita a missão. 

Sem posts hoje.

Devido a minha condição clínica, terei que me ausentar da responsabilidade de alimentar o blog durante todo o dia. Tenho consulta marcada e só Deus sabe a hora que voltarei daquele Hospital.

Abraços e obrigado por voltar sempre!

Nação azurra na estrada.

"Madeira", Leonardo, Deividy, Andrey e "Xina"
Thaynã e Deividy. Ele jura que ela que pediu pra bater a foto. Então tá, mo quirido!

Foi pra Jaraguá? Registrou? Envie as fotos para minhavidavai@gmail.com, publicarei aqui no blog, no Twitter e no Facebook do vidAvaí!

Pós-jogo de Juventus x Avaí.

Torcida avaiana em Jaraguá.
Na partida de ontem, em Jaraguá, novamente ficou difícil fazer uma análise mais apurada da tática avaiana. Condições climáticas severas demais, aliadas ao mau estado do gramado, foram elementos cruciais ao rendimento de ambos os times. No entanto, é possível afirmar que: O Avaí não começou o jogo com a devida seriedade. Ricardinho mexeu muito mal no time. Voltamos a desligar do jogo no segundo tempo. Quando foi preciso, mesmo que em cima da hora, o Avaí botou o peso da camisa em campo e venceu.

Para um time que lutava para entrar no G4, o Leão começou mal a partida. Ainda que esboçasse fazer um gol a qualquer momento, não levou a sério a ameaça representada pelo adversário. O gol tomado custou muito desgaste no campo molhado  para reverter o resultado ainda no primeiro tempo.

Na segunda etapa, ao invés de administrar o jogo e, com paciência, ampliar o placar, o Avaí conseguiu levar  um novo gol. Teve de correr dobrado para buscar a vitória. Iria colocar as inúmeras imbecilidades que levaram o Juventus ao gol na conta do Julinho, um jogador absolutamente desprovido de qualquer pingo de inteligência. Porém, o culpado é Ricardinho, que o colocou pra jogar. A cada pegada de Julinho na bola, a certeza de que perderíamos a posse da pelota. Certeza que já era mais do absoluta antes mesmo dele entrar em campo.

O Avaí venceu. À duras custas, com um esforço acima do necessário do que gostaríamos de ter visto. Vou acreditar que tenha sido um pouco devido ao fato do time estar em fase de amadurecimento, com a chegada de novos atletas, uma nova metodologia de trabalho com um novo técnico, de novo em um campo com poucas condições de futebol. Parece evidente que esse time não fará feio na Série B, com chances grandes de ser campeão estadual. Jogando um pouco mais e com uma azeitadinha na defesa e no meio-campo, com um parceiro para Marquinhos, teremos um 2013 tranquilo. 


#PDS1ano

Tínhamos muitos assuntos para tratar na postagem desta tarde. Você pode sempre ficar por dentro dos assuntos do Avaí acompanhando nosso Facebook ou Twitter, mas hoje hoje o blog vai falar do que de melhor o futebol proporciona: amizades. 

Se é verdade que os estádios nos trazem amizades para uma vida inteira, também é um fato de que é menos provável que venhamos a criar simpatia pelos torcedores de nossos adversários. Principalmente se forem aqueles que nunca vimos em nossas vidas, principalmente se forem Figueirense, certo? Errado. Graças a uma galera que se juntou há exatamente 1 ano, completado hoje. 

O pessoal da Pelada de Segunda, ou #PDS, é formado por torcedores do Figueirense que começaram a se encontrar para bater uma bolinha toda semana. O grupo cresceu, agregou muito mais gente, dentre jornalistas, funcionários do clube e até mesmo um ex-diretor. Organizaram-se ao ponto de homenagearem, por conta própria, ídolos que a administração atual do seu time de coração destratou. Amealhar a simpatia de milhares de pessoas com um gesto que toda uma torcida queria fazer, mas não faria sem eles, foi só uma pequena demonstração do que esses caras são capazes.

Mas o principal ponto que os torna ainda mais dignos de respeito é a postura sempre equilibrada e amistosa que cultivaram, desde o início, com relação ao lado azul da cidade. Sem nunca deixar de lado a rivalidade, fizemos alguns bons jogos contra eles nos eventos que ficaram conhecidos como #ClássicodeSábado. Peladas entre azurras e alvinegros que entraram para a história com grandes confraternizações regadas a muita cerveja. Desde então, o elo estabelecido entre alguns integrantes de ambos os times não se quebrou mais. 

Guardo um grande carinho por essa galera. Essa interação com eles me fez rever o futebol mais de uma vez, por mais de uma ótica, atitudes que jamais preço algum pagará. Valeu, #PDS!





O Juventus agradeceria a visita.

Foto: Henrique Porto/Divulgação Juventus

O time do Juventus de Jaraguá passa por sérias dificuldades financeiras desde antes do Campeonato Catarinense começar. A imagem da foto circulou o Brasil: o presidente do clube ajudando a fazer as arquibancadas do estádio João Marcatto.

Recentemente, o Juventus passou por uma grande turbulência devido aos problemas de caixa. Quase todo o time profissional debandou, restando uma parceria entre os dois mais times cidade para evitar um caso de W.O. na competição.

Além de Jaraguá ser uma cidade muito agradável, sem dúvidas o Juventus agradeceria uma presença maciça de avaianos. Para manter-se no Chevetão 2013, o dinheiro dos ingressos da torcida visitante a essas alturas será fundamental.

Vamos para Jaraguá?

Vamos pra Jaraguá?


Ontem, em Blumenau, a torcida do Joinville foi em pouquíssimo peso. Podem ter a maior média de público do Estado, mas não têm a mínima disposição do avaiano de seguir o Leão a qualquer lugar.

Estou com sinceras saudades de passear de moto e ir até Jaraguá é um giro gostoso de se fazer, ainda mais pra acompanhar nosso time. Torcida local amistosa e cidade agradável. Minha melhor lembrança é o bom chopp que tomei lá, faz muito tempo, na última vez que fui. 

Como ainda estou com o tornozelo quebrado, esse ano é de carro que vou. Com o Avaí aonde ele for. Vamos?

Pós-jogo de Avaí x Avaí.

Não, o título deste post não está errado. Ontem, o que vimos foi o maior de Santa Catarina lutando contra si mesmo. O Criciúma, suposto adversário inscrito na competição, só fez o seu papel de coadjuvante na partida, fechando os buracos de um enredo que necessita de dois personagens. Não era o que se esperava, mas foi o que aconteceu.

Não foi o Tigre que subiu à Série A que entrou em campo na Ressacada, foi um time apático e sem qualquer condições de vencer o Avaí, ainda mais debaixo de tanta água. Empatou graças a dois presentes bizonhos oferecidos pela zaga do Leão. Fizeram 2 gols e só precisaram botar o pé na bola 1 vez, que coisa.

De resto, fomos absolutamente soberanos na partida, dominando os dois tempos sem sofrer qualquer ameaça. Não vencemos por falta de pontaria, sorte, malandragem para jogar no campo empoçado, mas principalmente por causa da péssima arbitragem que norteia o Chevetão 2013. 

Bola pra frente, finalmente jogamos futebol. Com bola no pé e o empate entre Metrô e JEC de agora há pouco, o Avaí está no páreo. 

Ricardinho, uma boa estreia

Como o principal executivo do blog, meu amigo Rafael Eleutério, só poderá publicar alguma coisa mais tarde, passei rapidamente para deixar minha impressão sobre a estreia do novo técnico avaiano, no empate de ontem à noite contra o Criciúma.

Sou bastante crítico com técnicos de futebol, o que não quer dizer que sempre acerte na avaliação. Tenho sérias restrições com treinadores que trabalham só na base do grito e do "vamo, vamo" (Sérgio Ramirez, Toninho Cecílio e Benazzi são exemplos clássicos), bem como com aqueles sonolentos, para quem parece que tudo está bem mesmo que o mundo desabe sobre suas cabeças (Sérgio Soares, só pra ficar no mais recente).

Também não me agradam os que mostram, nas entrevistas, pouco conhecimento do esporte. São aqueles  que não cansam de repetir que "o time está evoluindo" e "vamos continuar trabalhando" quando todos à sua volta vêem que a evolução está sendo pro lado contrário.

Por outro lado, aprecio treinadores que sabem ser ponderados, mostram conhecer esquemas táticos e opções de mudança de jogo, mas também dão uns poucos gritos quando necessário. E que não se contentam com pouco nem se conformam com empates medíocres. Aceitam o resultado porque faz parte do jogo, mas não se mostram satisfeitos com ele. Mais que isso, têm coragem para fazer mudanças pouco óbvias e não jogam pra torcida. Silas se encaixa nessa categoria, sob minha ótica. E Ricardinho também.

Não estou dizendo aqui que Ricardinho terá o mesmo sucesso de Silas no comando avaiano, nem seria leviano a esse ponto. No futebol, os resultados dependem de uma série de fatores que não passam exclusivamente pela competência dos profissionais, embora essa seja essencial para consegui-lo. De qualquer forma, o novo comandante mostra características que me permitem acreditar em dias melhores para o torcedor do Leão.

Na entrevista coletiva pós-jogo contra o Criciúma, Ricardinho não se omitiu. Reconheceu falhas no seu time,  identificou características de jogadores que não combinavam com o estado do "relvado" e fez as mudanças corretas. Não venceu porque o futebol não é uma ciência exata, mas esteve muito próximo da vitória. Deu ao time as condições para buscá-la, ainda que não tenha obtido êxito. Poderia simples e convenientemente ter creditado o empate à atuação da arbitragem, já que tinha todos os ingredientes para tal. Mas não o fez. Reconheceu o erro do mediador da partida, mas também a incompetência do seu time para o triunfo. Poderia ter ficado nas arquibancadas assistindo à peleja, já que chegou em Florianópolis na véspera. Mas preferiu treinar o time sob chuva e ir pra beirada do campo comandá-lo, como se espera de um profissional que não se omite.

Particularmente, eu já tinha apreciado o trabalho de Ricardinho à frente do Paraná Clube em 2012, em sua primeira experiência como treinador. Conseguiu fazer um time quase medíocre ter apresentações interessantes. Sobre o Ceará, não posso opinar pois não acompanhei o trabalho, embora os resultados não tenham sido bons.

Não dá pra garantir que ele levará o Avaí às finais do Catarinense. Nem que será o treinador na Série B. Mas torço sinceramente para que tenha vida longa à frente do mais vezes campeão. Competência pra isso ele tem, basta deixarem o homem trabalhar - e, claro, oferecerem "mão-de-obra" qualificada para tal.
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Novo post só à tarde.

Uma análise do jogo Avaí x Criciúma você encontrará aqui no blog amanhã a tarde, sem que seja possível precisar o horário. Infelizmente, não deu pra cumprir com o compromisso de 1 post por turno. Voltamos logo!

O momento da chegada.

Na 200a. partida de Marquinhos Santos pelo Avaí, temos tudo para dar um sprint rumo ao quadrangular final Nesta rodada, teremos confrontos diretos entre 6 times diretamente interessados na briga pelo topo da tabela 

  • Chapecoense x Figueirense;
  •  Metropolitano x Joinville;
  • Avaí x Criciúma. 
No momento, empatados com 15 pontos na tabela e dividindo a quarta colocação geral, Avaí, Joinville e Atlético-IB lutam para abrir uma distância. Com a vitória hoje, 12 pontos em 4 jogos não parecerão metas tão difíceis para nós. Nas próximas duas rodadas o Leão enfrentará Juventus e Guarani, fora e dentro de casa, respectivamente. Teoricamente, jogos mais fáceis. Aí então, o resto de SC poderá começar a tremer. O Avaí terá chegado, de novo. 


Queriam ou não?

Geralmente escrevo os pós-jogos realmente logo após a partida. Dessa vez não foi possível. Escrevi: a Chapecoense é o melhor time do campeonato. Se alguém queria saber se o time estava de corpo mole, aquela era a chance. Pois bem, nem a Chapecoense esteve 50% do time que é, nem o Avaí. Em sentidos opostos. E aí, escrever o quê?

Ficou difícil chegar a uma conclusão sobre a existência de intenção dos jogadores para derrubar Sérgio Soares. O Avaí jogou bem, ao tempo em que o "Bugre do Oeste" nem sequer esboçou uma ameaça. Um fato é que, com Reis e Roberson finalmente podendo começar o jogo desde o início, o Avaí ganhou uma cara muito diferente na maneira de jogar. Outro fato é que nem mesmo isso garantiria uma vitória contra a até então melhor equipe da competição, somente seria um caminho. 

O que se pode afirmar com certeza é que houve uma motivação diferente ao time desde o apito inicial.  Se não queriam derrubar ninguém, o grupo estava pelo menos desmotivado. O time avaiano em momento algum "desligou" da partida, buscando o gol e sem relaxar da marcação todo o tempo. Faltou a Chapecoense dar um pouco de trabalho, para termos certeza de que algo não estava certo entre jogadores e técnico.

E aí, queriam não ou queriam derrubar Sérgio Soares?

Comentários via Facebook.

Então, povo, são quase 6 horas da manhã e só agora consegui fazer o que eu queria há tanto tempo: possibilitar que vocês comentem no blog via Facebook. Admito, fiquei horas tentando/errando até acertar um código que funcionasse. Para um leigo, tudo é sempre mais complicado.

Mas vamos lá, está funcionando. Tudo que é necessário é estar logado no Facebook para poder comentar aqui de maneira rápida e segura. Os comentários tradicionais continuam disponíveis, não faremos briga por causa disso, né?

Logo mais tem post novo, mas agora vou dormir. A briga com essas letras e números foi grande. Um pequeno passo para o blog, um grande passo para uma maior interação leitor-blogueiro.

Até mais! Abraços. 


Parabéns, Guarujá! Parabéns, Chico Lins!

Sou um ouvinte casual de rádio. Vez ou outra, lá estou eu ouvindo o bom e velho meio de comunicação ao vivo mais tradicional que existe. Geralmente com um único objetivo: saber as novidades sobre o futebol de Florianópolis, tanto sobre o Avaí quanto sobre o Figueirense.  Aprecio muito as "jornadas esportivas" pré e pós-jogo, como quase todo avaiano que já acostumou-se a escutar nas filas para chegar e sair da Ressacada. 

Ontem, mais uma vez fui obrigado a ficar trocando de emissoras até chegar a uma que estivesse focada no jogo do meu time, o último a jogar naquele dia. A Guarujá, uma das rádios que tem seu nome confundido com a história da comunicação em Florianópolis, estava lá, firme e forte, fazendo um excelente "terceiro tempo". Mais uma vez seus jornalistas e comentaristas, alguns que já até jogaram na dupla da Capital , revezavam opiniões e informações sobre o Avaí e o campeonato a todo tempo.

Também já participei de alguns programas da rádio e não fui o único torcedor que teve a honra de ter a oportunidade de falar sobre o seu time na Guarujá, sob a excelente ancoragem e orientação do Edson Curcio  Ela está sempre aberta à participação das torcidas, sem qualquer restrição às opiniões, seja de quem for, tendo um papel importantíssimo no cenário dos clubes. 

Hoje, a Guarujá passa a contar com o excelente profissional e ser humano Chico Lins. Dono de vasto currículo e inúmeras contribuições ao esporte na cidade. Não tenho dúvidas de que é uma parceria que não só virá a fixar a rádio como a melhor do ramo esportivo, mas também no topo da audiência AM. E só pra lembrar, a Guarujá é coisa nossa.


Já são 200 vezes, Anjo Loiro.


Serão 200 partidas, com o manto sagrado, do maior ídolo da História recente do Avaí, quiçá de toda Ela. 

Marquinhos Santos, de todos os santos avaianos, de Nossa Senhora da Ressacada ao vento sul que nos presenteia com milagres de todos os tipos de glórias. 

De títulos, de acesso e redenção ao olimpo nacional. De reconquista da hegemonia, do orgulho. 

Quarta-feira, é uma questão de honra que uma nação vá reverenciar seu mais ilustre soldado.


Ritual Ressacada.

O avaiano que cria laços com a Ressacada, esse não desiste de ir nunca. Ele deixa, de certa maneira, de ir só pelo jogo. Quem cria laços de amizade no Chapecó, na barraca do Alemão, no bistrô do Adão, na Toca do Leão, nunca mais abandona o Avaí.

Esses já vão para o jogo pensando no antes o e depois com os amigos. Isso é muito do que importa. O jogo são 90 minutos da programação. Conheço gente que vai até os bares em dias de jogo e às vezes nem entra no estádio.
Conselharia: "minha" tribo!

Importantes são os amigos que a gente faz, que às vezes, de tão raras as chances de encontrá-los, só lá é que podemos ver. Todos sempre com uma paixão em comum: o Leão! Para esses, viver o Avaí tem um significado muito além de um time, muito além de derrotas e vitórias. 

Vamos viver o Avaí assim? Ter uma vidAvaí?

Dorival Junior demitido lá. Ricardinho a caminho daqui.

O Flamengo acaba de demitir o técnico Dorival Junior.  Não quer mais pagar os R$ 600 mil que deveriam cair na conta bancária do treinador todos os meses.

Só para ficar claro o quanto os clubes brasileiros são burros, foi Dorival quem deu a palavra final sobre a permanência de Cleber Santana no clube rubro-negro, com a renovação de um contrato com valores em torno dos R$ 200 mil mensais. Era um homem de confiança dele no elenco.

Se é verdadeira a desculpa de contenção de despesas, sonhar é de graça. Já é possível imaginar os próximos passos dos rubro-negros: emprestar o atleta para um clube da Série B pagando parte dos salários, caso o próximo técnico não conte com seus serviços. Já pensassi...

Enquanto isso, o Avaí está prestar a anunciar o treinador Ricardinho, ex-jogador de futebol, conforme adiantaram hoje cedo os rapazes do Pitaco Azul:
Se for oficializado, boa sorte! Que venha para ficar pelo menos até o final do ano.

Atualização: Ricardinho confirmado pelo Avaí Futebol Clube como novo técnico.

Torcedor ganhará uma bebida por jogo.


Não será dessa vez que o torcedor avaiano ganhará direito a uma bebida grátis por jogo ao comprometer-se virar sócio do clube por um ano. Os sortudos por essa iniciativa que, ao menos para este que vos escreve, seria algo divino, são os torcedores do Middlesbrough. 


Confira a matéria sobre clicando aqui.

Domingo é contra o melhor do Estado.

Enquanto não vêm os índios, que venham as alemoas. 
A Chapecoense não faz só a melhor campanha do Catarinense. Também é o time que está jogando o futebol mais consistente e eficiente do campeonato. Na última partida, contra o Joinville, o time do Oeste colocou as bailarinas pra dançar. Sem esquecermos do chocolate que levamos deles, com autoridade. 

Se alguém desconfiava de que o elenco queria derrubar Sérgio Soares, talvez seja domingo que descobriremos. O desafio que vem pela frente é simplesmente gigantesco. 

A proposta deve ser o longo prazo.


Em primeiro lugar, o Avaí, como clube de poucos recursos no cenário nacional, precisa ser mais eficiente nos seus gastos. É palavra batida e conhecida até mesmo dos dirigentes, mas pouco praticada. Isso não significa que o número de negociações deve ser recorde no Brasil, como nos últimos anos. Estão comprovados os estragos da política de negócios dos últimos anos. 

O elenco deve ser mais preservado. Menos alterado ao longo do tempo. Claro que a negociação de alguns expoentes é essencial aos cofres do clube, mas uma base é fundamental ao desempenho do time. Formar um novo grupo a cada ano é inviável econômica e "futebolisticamente" falando. Tão inviável quanto trabalhar com 3 técnicos por ano. 

Os resultados em campo precisam influenciar menos as decisões de nossos dirigentes. Um ano a mais ou menos na Série B não é nenhum desastre quando não são feitas loucuras para se alcançar a Série A. Um grupo bem entrosado sob o comando de um técnico de confiança deve ter muito mais chances de sucesso.  Não é uma fórmula fácil de ser alcançada, mas esta que o Avaí tem seguido é que não terá êxito. Isso está claro. 

A demora não é o pior...

Dentre todos os problemas inerentes à contratação de um técnico, o rodízio que vivemos, com 3 "comandantes" por ano é o pior. Sob todas as óticas possíveis, ainda não é possível entender porque Hemerson Maria foi demitido - o erro mais grave e gritante em relação ao futebol avaiano em 2012.

Imagina quanto o Avaí não poderia pagar por um bom técnico se não estivesse ainda bancando as rescisões de 3 treinadores

Nossa missão nada impossível.

Ontem, comentava com você que estar a 2 pontos do grupo que se classifica para a fase final do Campeonato Catarinense não é nenhum pesadelo. Ainda mais faltando ainda 8 jogos. Se nosso time joga mal, sofrivelmente, está simplesmente equiparado à maioria das equipes da competição, nivelada por baixo, muito por baixo. 

Se você ainda não se convenceu, mesmo depois daquela conversa que tivemos ontem, o amigo Felipe Silva tem mais argumentos, que valem uma boa leitura. Bota um pouco de otimismo no coração e vamos em busca do título! CLIQUE AQUI PARA LER O TEXTO.

O pessimismo extremo e infinito.

Futebol é uma caixinha de surpresas, diz-se desde sempre. O que significa que, de maneira alguma, é possível dar como certo o resultado de um jogo e muito menos de um campeonato antes que a bola role, os 90 e tantos minutos acabem e a tabela esteja completa. Nada que impeça o torcedor de pensar "Está tudo acabado!" após uma derrota na metade do campeonato. 

Para lembrar aos incautos: estamos a 2 pontos do G4. Ainda resta quase um turno inteiro para entrar no índice técnico ou mesmo ganhá-lo. Acreditar que agora é o momento de somente preparar o time para a Série B e esquecer o título só pode ser explicado por um completo desconhecimento do poder de reação que se consegue despertar quando torcida e time andam juntos, quando "deixam o Avaí chegar". 

As histórias de outros títulos, inclusive o mais recente, são os fatos que sustentam a crença no "Avaí que faz coisas". 

"Torcedor, não vá ao estádio!"

Texto publicado no site do Camboriú. Mais um episódio que mancha o Chevettão 2013.


TORCEDOR TRICOLOR, NÃO VÁ AO ESTÁDIO!

Jogo3
Um dos inúmeros lances em que o Camboriú foi prejudicado em 2013. Foto: Rafael Nunes/CFC
Em 2011, depois de seguidas tentativas, o Camboriú FC conquistou, dentro de campo e sem interferências extra-regra, o direito de disputar a Divisão Principal do Campeonato Catarinense de Futebol. Começava ali uma nova fase na história do clube, que sempre honrou com seus compromissos perante à Federação Catarinense de Futebol e todos os outros órgãos e pessoas que de alguma forma já estiveram envolvidos com essa instituição.
No entanto, a chegada à elite representou também o início de uma fase difícil, onde os adversários deixaram de ser apenas as equipes que estavam do outro lado do campo. Desde o estadual 2012, não foram poucas as vezes em que o Camboriú saiu de campo prejudicado pela arbitragem. Essa tem sido uma constante nos jogos da Cambura na elite e, por isso, a diretoria tricolor pede: TORCEDOR DO CAMBORIÚ, NÃO VÁ AO ESTÁDIO.
Deixe de ser enganado. Não seja feito de bobo. Nós sabemos o quanto é difícil sair de casa para ir ao estádio, comprar o ingresso para ajudar o clube e ver a festa ser estragada por quem não deveria aparecer. A direção do Camboriú repudia o que vem acontecendo com o clube desde o ano passado e lamenta o fato de que uma cidade inteira esteja sendo prejudicada por acontecimentos que mancham a imagem do futebol catarinense.
Já fomos prejudicados em várias partidas no Catarinense 2013. Há três semanas, o absurdo tomou proporções maiores. Neste sábado, a história se repetiu. Só não vê quem não quer: estão prejudicando a Cambura. Por isso, torcedor, fique em casa. Se querem nos derrubar, nós não vamos pagar para assistir. Se o circo está montado, ao menos a plateia não fará papel de palhaço.

Cléber Santana novamente cogitado.

A velha rapusa felpuda, que há algum tempo não erra mais nenhuma sobre o Avaí, comentou hoje sobre o interesse do Leão no retorno imediato do meia Cléber Santana. O jogador viria emprestado e o clube do Sul da Ilha pagaria o mesmo que estava estabelecido entre ambas as partes no início do ano. O Flamengo pagaria o restante do valor estabelecido pelo contrato. 

Depois da tremenda bola fora que dei ao ser enfático que o meia voltaria, prefiro manter a cautela agora. Que seria ótimo, seria. 

Sérgio Soares já vai muito CEDO.

Ao contrário do que o torcedor brasileiro acostumou-se a ver todos os anos, com a passagem de 3 a 4 treinadores por temporada em alguns times, como no caso do Avaí,  esse rodízio não é o normal e muito menos o saudável aos clubes. 

Essas constantes trocas só fazem onerar os caixas das instituições, sem que tenham resultados garantidos. A tendência, aliás, é que não façam diferença a ponto de se justificarem. Faz-se um elenco inteiro conforme as indicações do técnico que iniciará o ano e cogita-se demiti-lo após uma série de 10 resultados ruins. 

Infelizmente, ainda existem dirigentes que não conseguem enxergar a necessidade de continuidade de um trabalho. Que não compreendem que perder um campeonato sendo vice ou oitavo colocado é a mesmíssima coisa. Mas, principalmente, que não observam o óbvio: se o técnico é tão temporário, ele que deve adequar-se o máximo que puder ao elenco de que o clube dispuser. 

Se os técnicos pretendidos só aceitam fechar contrato sob a condição de trazerem mais uma carrada de jogadores, descarte-se a hipótese de suas contratações. Mesmo sabendo que seria praticamente impossível contratar alguém para comandar o time, o Avaí é um clube que não pode reclamar disso. 

Tivemos um técnico competente, com visão de longo prazo e habilidade em tirar o melhor do elenco e que praticamente caiu do céu. Hemerson Maria foi demitido quando todos viam que não se poderia tirar mais daquele time. Saiu com o time na sétima colocação e terminamos o ano na sétima colocação, com a diferença de termos aumentado enormemente nossas dívidas já gigantes. 

O nosso Leão é um caso gritante de erros nesta área tão intimamente ligada a uma palavra inexistente nos escritórios da Ressacada: planejamento. Independente de Sérgio Soares não ter alcançado os resultados desejados, de não ter a simpatia do grupo de jogadores, foi embora muito cedo. Ao menos em relação ao que precisamos. 


Com Roberson e Reis, uma nova realidade. (Amém)

Que o amigo leitor perdoe o constante otimismo de início de temporada deste que vos escreve todos os dias. Um tanto quanto injustificado, é um subterfúgio a que se recorre para não continuar no desânimo do ano anterior - fato repetido desde 2010. Pois bem, colocado isto, vamos lá. 

A contratação de Roberson e Reis eleva as esperanças para o returno do Avaí. Se o primeiro dá todas as pintas de que trará velocidade, o segundo é a tal referência de área que faltava. 

É importante garantir que não teremos mais algo parecido com um jogo de ping-pong na construção das jogadas, onde a bola chega ao ataque e volta e vice-versa, sem que se busque a meta máxima do futebol. Atacantes que saibam segurar a redondinha são fundamentais. Em um só lance, Roberson já mostrou  uma qualidade que nenhum outro havia demonstrado até então, ao girar em cima do zagueiro e passar a bola para frente. Se na frente houver um matador, como é o que se espera do Reis, bingo!

No entanto, é bom lembrar: se o time não entrosar e Sérgio Soares não conseguir aplicar um padrão tático logo, de preferência já no sábado, podemos jogar com os melhores atacantes do mundo e continuar na seca de gols. Todo avaiano sabe que milagres até existem, mas sem uma dose de bola no pé, não tem Nossa Senhora da Ressacada que dê jeito. 

Muito caro.

"Muito caro."
"Muito caro."
"Muito caro."
"Muito caro."
"Muito caro."
"Muito caro."

Que fase, Avaí.

Por favor, não nos faça passar vergonha.

Opção mais votada até o momento para ser a camisa do Avaí na Copa do Brasil. 

A votação que elegerá a camisa que o Avaí utilizará na edição 2013 da Copa do Brasil está acirrada. Por poucos votos - que são curtidas na página do clube no Facebook -, esta coisa estranha acima está ganhando. 

Sinceramente, nada contra quem  achou  como opção mais bonita. Talvez seja, quem sou eu para julgar o gosto alheio? Mas você imagina que a Fanatic conseguirá fazer uma camisa assim, cheia de detalhes, de maneira minimamente decente? Se a resposta for não, corre lá na página e vota na opção mais simples. Só assim pro nosso Leão passar menos vergonha devido ao material esportivo.

Atualização: A opção 1 já está vencendo, mas não deixe de votar.
Atualização 2: Está escolhida a camisa vencedora. Confira aqui.

Misael, Eli Sabiá e Reis.

Os nomes especulados ontem como possíveis contratações são exatamente estes 3 do título. Repito, se não ficou bem claro: todos são bons nomes. São jogadores para as posições em que o Avaí está carente de qualidade: praticamente todas. A grande dúvida é se suprirão as necessidades do elenco. 

Misael é um volante de forte pegada. Tem um estilo de jogo comparado com o volante Fernando, do Grêmio. Teve grande destaque na seleção sub-20, o que não quer dizer tanto quanto gostaríamos (né, Aleks?).

Eli Sabiá é um zagueiro que teve sua grande chance pelo Santos em 2009, não rendendo o que era esperado. Foi transferido ao Atlético-PR e atualmente joga pelo São Caetano. Jogou 18 partidas pelo time ano passado durante o Campeonato Paulista, sendo pouco utilizado na Série B. Não botei fé.

Reis é um atacante que teve uma época promissora, por cerca do ano de 2010, na Ponte Preta. Teve seu estilo de jogo comparado com o do Adriano, o Imperador. Mas desde então não voltou a render como naquele ano. Uma grande incógnita. 

Agora é olhar pros céus e pedir que as contratações, se acontecerem, deem certo. Pelo bem do Avaí. 

Público pequeno = Avaí pequeno.

  • Campanha ruim;
  • Time fraco;
  • Acesso ruim ao estádio;
  • Ações continuadas de desrespeito ao torcedor;
  • Discordâncias com a atual administração;
  • Preços dos ingressos;
  • Custos de associação;
  • Proibições de todo tipo: faixas, bandeiras, cerveja.
A lista continua, mas nenhum destes motivos deveria nos fazer desistir de acompanhar o Avaí in loco. A maior força que um clube possui é a torcida. Ela financia e expressa o valor dele. Quando se fala em grandes clubes, se fala em grandes torcidas. Há algo de errado com a do Avaí, que não está no seu estádio, somente nas pesquisas. O hábito de frequentar o estádio deveria ser indiferente aos resultados em campo ou às administrações, mas não é o que acontece. O estádio é um local de convivência, uma segunda casa. O local em que se expressa o tamanho e a força de um clube.

Como o maior exemplo de inclusão de um estádio na rotina de uma massa, estão os fanáticos do Newcastle. A começar: o clube possui um dono. Sim, eles sequer podem dizer que o clube é deles. O último título relevante dos Magpies, como são chamados os torcedores do tradicional time inglês, foi há mais de 80 anos. Caíram para a segunda divisão inglesa em 2009 e voltaram em 2010. Mesmo assim, nos últimos 10 anos a média de público é de 50 mil torcedores por jogo. O estádio possui capacidade para 52 mil. É por esse motivo que o Newcastle é considerado até hoje um dos grandes ingleses.

Com a média de público e a posição na tabela campeonato catarinense de 2013, o Avaí não estaria nem entre os 5 maiores de Santa Catarina. Não estamos honrando o fato de sermos o maior do Estado. Em todos os sentidos. 


"Ferrugem, o capitão dos brucutus".

Fui pesquisar sobre o volante Ferrugem, que foi cogitado como contratação do Avaí ontem, na rádio Guarujá. O texto abaixo é de Frederico Lira ao site Olheiros.net em 2009.

Ferrugem - O capitão dos brucutus

Em artigo recente, publicado no último dia 4 de dezembro na Folha de São Paulo, o mestre Tostão, ao formular sua seleção ideal do Campeonato Brasileiro de 2008, abordou a importância, no futebol moderno, dos volantes técnicos, com capacidade de defender, armar o jogo e atacar com eficiência. Referiu-se a eles, inclusive, como verdadeiros “armadores”, ao invés de puramente volantes, dando ênfase à multiplicidade de funções que exercem dentro de campo. 

Dentre os armadores que atuam no futebol brasileiro, o mais completo é, provavelmente, o são-paulino Hernanes – eleito por Tostão o craque da última edição da Série A. Ramires, do Cruzeiro, e Rafael Carioca, do Grêmio, são, também, bons exemplos dessa “espécie”, que, felizmente, parece surgir como uma tendência para os próximos anos. Chega de volantes brucutus!

Se, contudo, hoje o futebol exige tais características de seus cabeças-de-área, o mesmo não ocorria dez anos atrás, quando surgia no Palmeiras um promissor atleta, conhecido por Rodrigo Ferrugem. Dotado de um bom porte físico, muita raça e liderança dentro de campo, Ferrugem, apesar da mediocridade técnica, aparentava, nos final dos anos 90, ser um nome emergente na posição, capaz de atuar em alto nível – e até chegar à seleção brasileira. O atleta promissor, contudo, teve vida curta no círculo de grandes clubes do país.

Início no Verdão

Oriundo de São Bernardo do Campo, no interior de São Paulo, Rodrigo Ferrugem ingressou nas divisões básicas do Verdão em 1993, quando tinha treze anos de idade. Logo em seu primeiro ano no clube – durante a disputa da Copa Luciano do Valle, que reunia jogadores sub-14 - ganhou o apelido que carrega consigo até hoje. E quem o “batizou” dessa forma foi próprio locutor esportivo, que narrava as partidas do torneio e viu no garoto uma semelhança fisionômica com o ator “Ferrugem”, que trabalhou entre os anos 70 e 90 em emissoras de televisão como a Globo e o SBT. 

Desde cedo, já conseguia bastante destaque na base palmeirense. Versátil, podia atuar tanto como zagueiro quanto como volante – e, às vezes, até quebrava o galho como meia. Caracterizado pelo forte poder de marcação, possuía alguma qualidade na saída de bola, de modo que conseguiu construir uma carreira sólida nas divisões da base da seleção brasileira – que inclui um título sub-17, em 1997, na condição de capitão do time -, sendo figura constante nas convocações. Assim, não houve surpresa quando o então treinador palmeirense Luiz Felipe Scolari o promoveu, em 1998, ao time principal.

Sob o comando de Felipão, o Palmeiras viveu alguns dos anos mais gloriosos de sua história, e Ferrugem teve a oportunidade, então, de fazer parte de momentos inesquecíveis no clube. Embora não tenha conseguido se firmar como titular durante a passagem do treinador gaúcho, fez parte do elenco campeão da Copa do Brasil e da Copa Mercosul. Com apenas um ano de profissional, ele já podia comemorar duas conquistas bem importantes no currículo. Na temporada seguinte, ainda viria o título da Taça Libertadores da América. 

Com um desenvolvimento consistente na carreira, em 1999, Ferrugem fez parte, ao lado de nomes como Ronaldinho Gaúcho, da seleção brasileira sub-20 que perdeu, no hexagonal final, o título do torneio para a Argentina. Pintava, naturalmente, como um jogador a ser observado com carinho pela Canarinho nos anos seguintes.

Em 2000, o Palmeiras, já sem a exitosa parceria que teve com a Parmalat na década de 90, voltaria a levantar mais dois troféus relevantes: o Torneio Rio-São Paulo e a Copa dos Campeões – ambos extintos. Com cinco títulos em dois anos e meio de clube – tendo atuado em 80 jogos, e marcado três gols - o valorizado Ferrugem entrou em litígio com a direção alviverde, na época da renovação de seu contrato, e, sem chegar a um acordo com o clube, se transferiu para o AEK, de Atenas, onde iniciou sua peregrinação por outros centros.

Longe do Palestra

Na Grécia, a passagem um tanto apagada de Ferrugem – que na maior parte do tempo que se passou no país atuou como zagueiro - ficou marcada por uma suspensão por uso da substância proibida nandrolona, flagrada na urina do jogador em um exame antidoping. Após dois anos no AEK, ele retornou ao Brasil, no ano de 2003, para defender o Atlético Mineiro. 

No Galo, Ferrugem atuou na primeira edição do Campeonato Brasileiro disputada no modelo de pontos corridos, tendo ajudado seu time a alcançar um razoável sétimo lugar. Já com 23 anos, porém, deixara de ser a grande promessa do início da carreira, e, em baixa no futebol brasileiro, foi tentar a sorte no futebol francês, no modesto Ajaccio – perambulando entre a primeira e a segunda divisão do país ao longo dos quatro anos em que ficou no clube. Depois, ainda passou uma melancólica temporada 2007/2008 no Strasbourg, sendo rebaixado como vice-lanterna.

Desde 2008, Rodrigo Ferrugem defende o Jubilo Iwata, na J-League japonesa. Com 28 anos e um bom tempo “sumido” dos holofotes no Brasil, não há como não considerar o volante, outrora capitão nas seleções de base brasileiras e multicampeão com o Palmeiras, uma eterna promessa. 

Ficha técnica

Nome completo: Rodrigo Lacerda Ramos

Data de nascimento: 06/10/1980

Local de nascimento: São Bernardo do Campo, São Paulo

Clubes que defendeu: Palmeiras, AEK-GRE, Atlético-MG, Ajaccio-FRA, Strasbourg-FRA e Jubilo Iwata-JAP

Seleções de base que defendeu: Brasil Sub-20, Sub-17

O Avaí ficando arrumadinho?

Gosto muito do trabalho do Julio Rondinelli, gerente de futebol do Avaí. Talvez a montagem do elenco atual não tenha sido exitosa, o que de maneira alguma desqualifica os esforços da Diretoria de montar um bom time com um baixo orçamento. Tudo porque os erros foram indentificados e claramente começam a ser reparados. 

A chegada de Roberson vem para suprir uma deficiência evidente dos jogadores contratados para o ataque: nenhum deles têm a característica de área. Adriano Chuva foi um tremendo fracasso e já está de saída. Se os volantes Ferrugem e Misael forem confirmados, a tendência é que o meio campo do time fique mais "pegado", corrigindo outra carência. As notícias recentes de punições às molecagens do empinador de pipas Julinho também são animadoras. 

São atitudes que mostram que sim, a Diretoria do Avaí está seguindo um bom rumo na montagem do elenco. Se o Avaí passar a mostrar um bom futebol, a decisão de manter Sérgio Soares será uma cereja no bolo, mesmo que nada justifique a completa falta de padrão de jogo após um turno inteiro.  

Expressão.

Roberson

Foram necessários somente 6 (seis) segundos para Roberson mostrar mais do que Adriano Chuva já mostrou. Fez um belo pivô em cima da zaga, girando e passando a bola para Nádson, que apareceu na cara do gol. Não foi apresentado ainda mas já foi decisivo. Passou uma boa impressão. 

O samba do crioulo doido

Quem conseguir dizer o esquema tático do Avaí ganha um doce. Terrivelmente mal postado em campo, o Leão só não perdeu porque enfrentou o fraquíssimo Camboriú. Ricardinho fazendo a lateral direita foi no mínimo bizarro. Durante todo o jogo, não consegui descobrir se Eduardo Costa tinha algum posicionamento definido. "Treino" é uma palavra proibida na Ressacada?

Desafio 

O Avaí continua sem conseguir trocar 10 passes seguidamente, sem interrupções. Organização e coletividade ainda não são palavras conhecidas no sul da Ilha. Seguiremos esperando por um time.

Vamos comentando o dia-a-dia do nosso leão conforme forem surgindo as notícias. Até mais!

Um pouquinho de Barcelona.

O time catalão está anos-luz de ser referência para o Avaí. Eles construíram um ideal (Tiki Taka) em 30 anos, exaustivamente, e colhem somente hoje os frutos. Não existe todo esse tempo para sagrar-se campeão estadual ou subir para a Série A, que são os dois objetivos mais urgentes. No entanto, alguns times catarinenses começaram a jogar juntos há pouco menos de dois meses já apresentam um futebol coletivo. 

Claro, ninguém atualmente exibe o futebol do Barcelona, em que Messi se destaca por ser aquele que mais aparece para as jogadas de gol, além deles. No entanto, para grau de comparação, o Avaí seria o mais distante de todos no quesito organização tática. De todos os grandes catarinenses, seria. 

Se isso não é culpa de falta de treinamento repetitivo, vamos todos ter que repensar o futebol. Até o Barça.

A cobrança indevida sobre Marquinhos Santos.

"Se esperam de mim que eu drible 1, 2 e faça  o gol, não é a minha. Nunca fiz isso, não é agora que vou fazer. Joguei onde joguei pelas minhas características, que não são essas."

Essa declaração, no melhor jeito Marquinhos Santos, caiu como um tapa de luva de pelica na boca de quem espera dele muito mais do que um cara que organize o jogo com maestria. Ser quem ganha mais não implica em ser o maior artilheiro do time. Não é a função dele em campo.

Um andorinha sozinha não faz verão. Isso não é de hoje. Em 1974, o Avaí viveu situação semelhante com Zenon. A tirinha em que os 11 escalados eram o próprio Zenon virou parte da História:
Charge: Boson. Ano: 1974. Extraído do Blog Memória Avaiana.
Temos algum caturnista afim de reeditar a tirinha?

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