Postado por: Rafael VE março 06, 2013

  • Campanha ruim;
  • Time fraco;
  • Acesso ruim ao estádio;
  • Ações continuadas de desrespeito ao torcedor;
  • Discordâncias com a atual administração;
  • Preços dos ingressos;
  • Custos de associação;
  • Proibições de todo tipo: faixas, bandeiras, cerveja.
A lista continua, mas nenhum destes motivos deveria nos fazer desistir de acompanhar o Avaí in loco. A maior força que um clube possui é a torcida. Ela financia e expressa o valor dele. Quando se fala em grandes clubes, se fala em grandes torcidas. Há algo de errado com a do Avaí, que não está no seu estádio, somente nas pesquisas. O hábito de frequentar o estádio deveria ser indiferente aos resultados em campo ou às administrações, mas não é o que acontece. O estádio é um local de convivência, uma segunda casa. O local em que se expressa o tamanho e a força de um clube.

Como o maior exemplo de inclusão de um estádio na rotina de uma massa, estão os fanáticos do Newcastle. A começar: o clube possui um dono. Sim, eles sequer podem dizer que o clube é deles. O último título relevante dos Magpies, como são chamados os torcedores do tradicional time inglês, foi há mais de 80 anos. Caíram para a segunda divisão inglesa em 2009 e voltaram em 2010. Mesmo assim, nos últimos 10 anos a média de público é de 50 mil torcedores por jogo. O estádio possui capacidade para 52 mil. É por esse motivo que o Newcastle é considerado até hoje um dos grandes ingleses.

Com a média de público e a posição na tabela campeonato catarinense de 2013, o Avaí não estaria nem entre os 5 maiores de Santa Catarina. Não estamos honrando o fato de sermos o maior do Estado. Em todos os sentidos. 


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