Postado por: Rafael VE março 11, 2013

Ao contrário do que o torcedor brasileiro acostumou-se a ver todos os anos, com a passagem de 3 a 4 treinadores por temporada em alguns times, como no caso do Avaí,  esse rodízio não é o normal e muito menos o saudável aos clubes. 

Essas constantes trocas só fazem onerar os caixas das instituições, sem que tenham resultados garantidos. A tendência, aliás, é que não façam diferença a ponto de se justificarem. Faz-se um elenco inteiro conforme as indicações do técnico que iniciará o ano e cogita-se demiti-lo após uma série de 10 resultados ruins. 

Infelizmente, ainda existem dirigentes que não conseguem enxergar a necessidade de continuidade de um trabalho. Que não compreendem que perder um campeonato sendo vice ou oitavo colocado é a mesmíssima coisa. Mas, principalmente, que não observam o óbvio: se o técnico é tão temporário, ele que deve adequar-se o máximo que puder ao elenco de que o clube dispuser. 

Se os técnicos pretendidos só aceitam fechar contrato sob a condição de trazerem mais uma carrada de jogadores, descarte-se a hipótese de suas contratações. Mesmo sabendo que seria praticamente impossível contratar alguém para comandar o time, o Avaí é um clube que não pode reclamar disso. 

Tivemos um técnico competente, com visão de longo prazo e habilidade em tirar o melhor do elenco e que praticamente caiu do céu. Hemerson Maria foi demitido quando todos viam que não se poderia tirar mais daquele time. Saiu com o time na sétima colocação e terminamos o ano na sétima colocação, com a diferença de termos aumentado enormemente nossas dívidas já gigantes. 

O nosso Leão é um caso gritante de erros nesta área tão intimamente ligada a uma palavra inexistente nos escritórios da Ressacada: planejamento. Independente de Sérgio Soares não ter alcançado os resultados desejados, de não ter a simpatia do grupo de jogadores, foi embora muito cedo. Ao menos em relação ao que precisamos. 


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