Postado por: Rafael VE março 17, 2011

Parece difícil dizer que o Avaí estava ciente de quem é, mesmo jogando tão mal. O gol no final fez provar que não será fácil derrotar o leão sem lutar muito. Isso é o bastante, por enquanto.

O nome do jogo
É difícil absolver o Silas pela atuação apática do time em campo. O Avaí entrou em campo com espaços enormes entre os jogadores, sem compactação nenhuma - impossível não enxergar isso. O próprio Marquinhos, maestro do meio campo, durante o primeiro tempo inteiro e mais metade do segundo se dedicou a somente dar chutões pra frente, na ausência de companheiros próximos para receber a bola. 
Silas, antes do jogo, justificou a ausência do Evando dizendo que o grupo estava acima do individual. Só o que o grupo não apareceu em campo. Preocupante.


Não sei até quando teremos uma viúva do time de 2009 comandando o Avaí. Toda coletiva pós-jogo ouvimos citações a algum jogador daquele time. Agora foi a vez do Muriqui, para justificar que Muriqui poderia fazer dupla ao Marquinhos e que Estrada seria reserva imediato do galego. Ou não entendo nada de futebol ou o Silas é que só conhece o 3-6-1 com as mesmas peças de 2009... A segunda opção vai ganhando força.

Um único ponto positivo
A entrada de Estrada e William teve reflexo imediato na maneira como o Avaí jogou, assim como no resultado. Um tapa de luva na cara de quem, como o Silas, continua achando que os dois não podem jogar desde o princípio. De positivo, a entrada dos dois, que trouxe o gol fora de casa que precisávamos, mas colocou um horizonte diferente para o restante do ano.

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