Neste final de semana, após o jogo contra o América, peguei-me pensando em um porquê. Um motivo para, após assistir aos mesmos mandos e desmandos, aos mesmos erros de 2010, voltar a ser sócio do Avaí em 2011. No início daquele ano de 2010, como protesto, parei de pagar as mensalidades. A ideia era não voltar enquanto o torcedor não voltasse a ser tratado com o respeito que merece. Mas voltei.
Até chegar ao porquê, foi preciso lembrar do momento em que surgiu aquela vontade de ser sócio do Avaí pela primeira vez, quando o maior motivo não foi sequer assistir aos jogos por um preço menor. Era simplesmente ajudar o meu Clube a chegar à Série A, lugar aonde sempre o enxerguei, mas nunca vira. Naquele momento, alheio a tudo que acontecia fora das quatro linhas, este era o pensamento, o desejo.
Desde que confeccionei minha primeira carteirinha, sabia que aquela atitude ajudaria o Avaí a chegar na Série A. Não bastava o meu grito incondicional nas arquibancadas, eu poderia colaborar com mais. Essa era a vontade.
Em 2009, comecei a escrever o vidAvaí, junto com o Fernando e o Douglas. Com a necessidade de expressar opinião, nascera naturalmente o dever político.
Fora o dever político, nascido da necessidade de expressar - não de formular - opinião sobre praticamente tudo acerca do Avaí, que me fez simplesmente cancelar a associação no início de 2010. Para mim, como para tantos avaianos, aquele movimento de não-pagamento de mensalidades era o protesto correto a se fazer. Era preciso mostrar ao Clube que não concordaria com aquilo, a ponto de desistir de um sonho.
Por que, então, voltar a ser sócio em 2011, quando a Diretoria resolveu ratificar todos os erros e adicionar outros à conta? Essa é uma razão para ser explicada no próximo post, que irá para a rede às 18 horas.