Postado por: Rafael VE setembro 14, 2011



Violentos. Essa é a palavra que melhor define o perfil psicológico desta seita ainda presente nas redes sociais azurras. Defender o Avaí como instituição não é a meta pioritária, mas uma desculpa politicamente aceitável para que se mantenham intactas as benesses conquistadas desde há muito: empregos, informações privilegiadas, convites sociais e outras variáveis da sedução do ego humano.

De fato sempre haverá alguém de carne e osso sendo blindado: o próprio adorador, um parente, um amigo ou qualquer outro cujo nome conste no organograma oficial. Antes restrita a personagens isolados, hoje a seita extende seus braços aos outrora leitores-observadores. Estão mais ativos que nunca e confundir a pessoa física com a jurídica é a gênese para que se impute culpa àqueles que critiquem ao que ali está para o “engrandecimento do Avaí”.

Mas esse não é um perfil imutável. Uns poucos protegem o Avaí de tudo e de todos por simples paixão, por acreditarem que os pensamentos discordantes podem, sim, causar danos internos ao clube. Mas como violência gera violência, até mesmos estes, que nada ganham por esta defesa sincera, acabam sendo agredidos pela Seita dos adoradores do Avaí. Sim, ela existe, é linda, é maioria, mas já têm seus primeiros fanáticos.

Eleger um Belzebu comum é estratégia básica para o clamor da união coletiva. Ânimos são acirrados para a guerra santa contra as forças do mal. O Estado de exceção é uma alternativa viável, até porque democracia, respeito e liberdade de expressão são bobaginhas de torcedores que "se dizem avaianos... de pseudo-avaianos... que querem um emprego na RBS". E por falar nela, com seus 60% de audiência, é o alvo predileto, mesmo que o clube a tenha por parceira comercial premium.

Mas a “intifada azurra” também pode mirar uma Federação, um árbitro, um blogueiro do lado de da ponte, um blogueiro do lado deda ponte e até mesmo o leitor avaiano comum que ouse comentar negativamente o modus operandi vigente. Ninguém será poupado, a não ser o presidente Zunino, o personagem passivo de adoradores que usam a sua imagem e poder constituídos para amealharem um intervalo comercial de suas lacunas de infância mal resolvidas e de seus limbos existenciais literários. Ainda não sabem, mas já estão na segunda divisão das redes sociais.

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