Archive for julho 2009
Com que roupa que eu vou?
Perceberam algo em comum entre as vestimentas de Viáfara, goleiro do Vitória, e a de Luís Ricardo, ala avaiano?
Além de ambas serem da Champs, parece que os dois times não tem camisas manga compridas, já que ambos jogam com aquela camisa colante, que faz o papel de manta térmica.
Coincidência, ou não, das fotos do jogo de ontem que vi, todas estavam de mangas curtas. Na foto ao lado, tirada do portal da RBS, há, inclusive, a imagem de um jogador do Vitória jogando de mangas curtas e...luvas! (Tá ali no cantinho direito, eu sei que não tem como tirar o olho de Viáfara no chão, nesta foto hilária de Flávio Neves)
Sei que pode parecer bobagem, numa vitória como a de ontem e numa campanha como a que o Avaí está fazendo se preocupar com isso, mas... é impressão minha, implicância com a Champs, opção dos jogadores ou não tem mesmo a camisa manga comprida?
O "Super-Silas" na visão dos não-avaianos
Isso não se questiona. Ao menos, nunca questionei. Uma meia-dúzia tentou - sem sucesso, felizmente - tirar nosso maestro do cargo, mas não refletia a opinião da massa alviceleste, que deseja ver continuado o trabalho de Silas.
O que me chama a atenção, no entanto, é a opinião coletiva que se instaurou entre os não-avaianos quanto à figura do técnico Silas e o bom momento avaiano. Na imprensa nacional - em reportagens ou programas esportivos -, nos comentários em sites de adeptos de outros times, nas conversas de bar e no boca-a-boca de quem não é avaiano, uma "certeza" se estabeleceu: O Avaí é o Avaí de Silas, a "equipe sem grandes valores, mas bem armada por Silas", e só.
Já notaram, torcedores avaianos, que Silas, aos olhos dos não-avaianos, é um milagreiro que transformou água em vinho, um super-herói que carrega o piano sozinho? Como se o time do Avaí fosse medíocre, como se não houvesse força da torcida, raça avaiana, destaques individuais e um bom entrosamento coletivo, os não-avaianos julgam que os bons resultados nossos são decorrentes das ações de um só homem, de Silas.
Como já dito, a importância de Silas no sucesso avaiano é inquestionável. Sou convicto que grande parte dos méritos de nosso bom momento deve ser creditada ao bom regimento do atual treinador. Minha ressalva é outra: O "mito do Super-Silas", que, queira ou não, diminui a instituição e demais peças avaianas, não corresponde à realidade. Enganam-se aqueles que pensam que só a Silas se deve nosso momento iluminado.
Quando reconhecerão o trabalho realizado pela Diretoria? Quando comentarão sobre o caldeirão que corriqueiramente se torna a Ressacada? Quando creditarão também aos nossos guerreiros os resultados? Quando reconhecerão a grandeza do Avaí Futebol Clube e de todas as suas peças?
Para que o Avaí seja respeitado e não encarado como um clube pequeno que depende de um só homem, alerta-me o Felipe, companheiro de Blog, que devemos, primeiramente, nos manter na Série A. Só com o tempo reconhecerão a grandeza da instituição Avaí, deixando de nos alcunhar de mero "time do Guga" ou de "Avaí de Silas" - não que não nos orgulhemos desses ícones, mas, sabemos, somos muito mais que isso.
O sábio Silas sabe da importância sua e de todos. Não deixará, certamente, que essa errônea impressão coletiva suba à cabeça. E, justamente por essa consciência, é que se tornará - se já não for - um dos maiores treinadores do país.
E você, concorda? Discorda? O importante é opinar!
Avaí incrível, diz Juca!
Juca Kfouri, sempre muito simpático às cores alviceleste, deu dois destaques na rodada, a melhor atuação do São paulo no cameponto e a goleada do Avaí:
Já em em Floripa, este incrível Avaí de Guga, e de Silas, fazia 4 a 0 no Vitória, com gols de Marquinhos e Luis Ricardo, aos 9, de pênalti e, aos 16, em contra-ataque, no primeiro tempo, e Muriqui, também de pênalti, no segundo, além de Caio, no fim. Como o que conseguia sua quinta vitória seguida, marca impressionante, e única neste Brasileirão. Melhor: o Atlético Paranaense quis levar o técnico Silas e ouviu um enorme NÃO!
Detalhe, agora somos o Avaí de Guga E de Silas! É o que dá ter um técnico TOP, craque internacional e muito querido pelo mundo do futebol.
Grande, Juca! Volte sempre!Um espetáculo
Sinto-me orgulhoso de carregar no peito um coração que bate pelo time que esse grupo forma, agora também conhecido no Brasil inteiro como o time da raça.
Amanhã, logo de manhã, teremos textos que falem propriamente do jogo. Por enquanto, só o gostinho da vitória.
"Clube Europeu"? Prefiro o Avaí!
Sábado, a torcida avaiana lotou seu espaço na Arena da Baixada: segundo a moça da bilheteria, 2600 ingressos vendidos, 1200 segundo o borderô, e quase meia centena de fanáticos ainda ficaram de fora. Definitivamente, uma onda azul.
Toda a modernidade e ar "europeu" do local não impediram que esse número expressivo de avaianos tenha passado por maus bocados em Curitiba. Algumas das atitudes tomadas pela diretoria do Atlético Paranaense foram vergonhosas para um clube que quer ter o tamanho que diz ter. Deixarei aqui o meu relato, até um tanto suave perto de outros que ouvi/li. Vamos a ele:
- bilheterias: assim que chegamos a Curitiba, o primeiro desafio: estacionar. Após procurar um pouco, achamos um. O responsável logo avisou de que aquele não era um lugar seguro, somente pelo fato de sermos avaianos. Recomendou-nos estacionar mais próximos ao nosso setor. Após achar uma vaga na casa de uma senhora, fomos até o setor visitante e... cadê a bilheteria? Fomos informados do absurdo: para comprar o ingresso, era só passar em frente à sede da maior organizada deles e adquirir o bilhete no mesmo lugar em que eles. Tudo igual à Ressacada, caso não fosse o clima de hostilidade - e o fato de um comprovante de matrícula da UFSC (entidade federal) não valer naquela bilheteria, isso é contra a lei, não?
- entrada no estádio: certo, passamos pelo problema de comprar os ingressos. Agora "só" precisávamos entrar. "Só", assim entre aspas mesmo, porque não foi fácil. Primeiro queriam deixar somente uma pessoa de cada vez - detalhe: definiram a entrada justamente em frente a uma poça d'água enorme- , para logo depois haver 5 seguranças fazendo a revista e mais 4 catracas. Pergunto: havia necessidade uma pessoa entrar de cada vez, por cima da poça ainda? Quem dera esse fosse o único problema na entrada.
- abuso de autoridade: tal qual a PM catarinense ao proibir o torcedor avaiano de gozar dentro da Ressacada o time alviouronegroesverdeado com artigos rosas ou qualquer referência do tipo, o Clube Atlético Paraense abusou ao definir o que entra ou não no estádio. Faixa de organizada? Proibido. Instrumentos musicais? Proibido. Bandeira do Avaí? Proibido. Bombom? Proibido também! Ficava pensando: será que só assim a torcida deles consegue se destacar frente a outras? Estava errado: os avaianos conseguiram calar a baixada em determinados momntos- e só na voz.
- setor destinado à torcida visitante: como já foi dito, a Arena da Baixada é o que há de mais moderno em arenas de futebol no Brasil. Mas só pela metade: é um "meio-estádio". A torcida visitante é colocada justamente na parcela em que a modernidade ainda não chegou: sem cobertura, nosso teto era o céu mesmo. Tudo bem, eles não conhecem os avaianos, já acostumados à chuva.
- segurança: a sensação de falta de segurança foi constante. Policiais? Pouquíssimos. Somente na saída é que o Rodam apareceu com algumas unidades. Se algum caso de violência aconteceu, não sei. Mas a probabilidade não era pequena, com tamanho despreparo para nos receber.
Disso tudo, o que se pode tirar de bom da experiência em Curitiba?
É simples. Especialmente em 2009, nós avaianos temos dado um exemplo poucas vezes visto no futebol: o tratamento cordial com todas as torcidas. Na final do Catarinense, torcedores do Avaí e da Chapecoense juntos num churrasco, na música, na festa. No Brasileirão, a mesma coisa: isso você pode notar na imagem ao lado, oportunamente feita pelo Esteves Junior.
Não há algo que possa mudar nossa identidade de simpatia, pois nós somos Florianópolis, Santa Catarina. Somos sim, chatos pelo nosso time - mas não tiraremos o direito de o seres pelo teu também.
Tudo isso me fez pensar ainda mais na Simbiose que nos acomete, e em como o verdadeiro clube do futuro é o Avaí - não aquele rascunho de Europa visto na semana passada.
Mas isso é assunto para outros posts, só quis relatar a viagem à Curitiba justamente hoje pois temos jogo, mais um dia para afirmar toda nossa soberana avaianidade que segue surpreendendo o Brasil.
Que a Ressacada pegue fogo. Pela paz, pelo esporte.
Como está Válber?
Movido por esta curiosidade, procurei brevemente sobre o meia Válber (foto), responsável direto por nosso acesso à Série A, principalmente por sua inesquecível performance no primeiro turno da Segundona do ano passado. Rápido e habilidoso, o ex-camisa 10 avaiano contribuiu para aquela conquista com 6 gols, 8 assistências e muitas jogadas geniais, que, certamente, ecoarão em nossa memória.
Válber trocou o Avaí pelo Daejeon Citizen, da Coréia, e, dando uma olhadinha em sites deste clube asiático, conclui que o meia, atualmente vestindo a camisa de número 13, anda atormentando as defesas adversárias daquele lado do mundo.
Constantemente, os sites de torcedores do Daejeon Citizen se referem a Válber como "importante criador de jogadas", "jogador extremamente criativo" e como "um dos mais talentosos jogadores do Daejeon". Numa oportunidade, o torcedor coreano diz que "jogando sem Válber, não é coincidência que o Daejeon não tenha marcado gols em duas partidas".
Em contrapartida, um relato pós-jogo do site coreano conta que, em determinada partida, após um cruzamento, Válber, de frente para o gol sem goleiro, cabeceou para baixo e, depois de a bola picar, a mesma passou por cima da trave. "Isso foi razoavelmente chocante e completamente fora dos padrões de um dos melhores jogadores do Daejeon". Cabeceio nunca foi o forte de Válber, certo?
Só pra ter certeza do sucesso de Válber na Ásia, estabeleci comunicação com um torcedor do Daejeon Citizen chamado Liam, o qual me relatou:
Válber é um dos jogadores top do Daejeon. Nós estamos muito felizes com ele. Infelizmente, ele teve uma lesão feia e, no momento, não está jogando.Aparentemente, Válber continua sofrendo com uma série de lesões, as mesmas que interromperam sua extraordinária forma no Avaí. Mesmo assim, vem sendo destaque no Daejeon, que, infelizmente, não vem bem das pernas na K-League, como é chamado o Coreanão (ocupa a antepenúltima colocação do certame). Tendo atuado em poucos jogos no torneio, o meia-atacante marcou um gol na competição.
Ele é muito talentoso e nossa principal arma para criar gols. Quando ele não joga, nós não marcamos gols.
Boa sorte para o seu time, mas eu espero que vocês não tirem o Válber de nós.
Curiosamente, Valber, outrora o único brasileiro no elenco, tem, agora, como companheiro de clube, o atacante Alexandre, ex-Barbie, recém-contratado.
O jogador ex-Avaí, disse Moisés Cândido na época da transferência, ficará por dois anos no clube asiático, por empréstimo. De acordo com a CBF, Válber Mendes Ferreira tem vínculo com o Avaí até janeiro de 2012. Coisa linda!
(PS: Não falo coreano. A maior parte das informações aqui prestadas foi retirada do blog http://daejeoncitizen.blogspot.com, do site da K-League, de fóruns de discussão e da Wikipedia)
15ª Rodada não poderia começar melhor!
Dos nossos concorrentes que se encontravam no início da rodada na zona da degola, nenhum deles pontuou. Quatro jogos e quatro derrotas: Náutico, Fluminense, Atlético Paranaense e Sport.
Um pouco acima da zona perigosa nossos concorrentes foram um pouco melhor, mas nenhuma vitória, apenas empates: Botafogo, Coritiba e Santo André.
Até mesmo o único time acima do Avaí na competição que julgo ser concorrente neste “campeonato paralelo”, o Barueri, perdeu, apesar de ter dado muito trabalho ao Inter em pleno Beira Rio. Desta forma o time da grande São Paulo pode ser ultrapassado pelo Leão ainda nesta rodada.
O time da ilha mais formosa do Brasil não terminará a rodada abaixo da 11ª posição que ocupa hoje. Mas poderá chegar até a 7ª colocação, superando inclusive o Barueri, alcançando assim a melhor posição entres os clubes estreantes na Série A e se posicionando também no topo dentre os que lutam pela permanência na elite.
Que venha o Vitória “pois a ordem é vitória, vencer, vencer”.
Andra Materiais Elétricos Informa
Tá ai na internet, não é sócio e quer ver o jogo do Avaí amanhã a noite? Fácil! Pegue seu cartão Visa e compre pela internet pelo FutebolCard!
É rápido, fácil e seguro.
Jogo de Iguais
Avai garante Roberto até 2012!
Não à toa, o Avaí rescindiu seu antigo contrato com o atacante e estabeleceu um novo, possivelmente com uma multa rescisória maior do que a anterior.
Método Roberto Fernandes
Pois o time da Barbie tem mais novidades!
Eles voltarão a campo hoje a noite sem o goleiro que consideram titular. Mas, a torcida do time dos vestidinho não precisa se preocupar pois Roberto Fernandes tem um trunfo nas...bem, eu diria mangas, mas vestidinho não tem mangas...
O vídeo abaixo foi retirado do DVD Motivacional de Roberto Fernandes e faz parte do capítulo "A preparação de goleiros".
A vantagem deste método é que pode-se usar a luva combinando com o vestidinho, garante o treinador!
Olho no Lance!
A reportagem intitula-se "Conheça o planejamento de sucesso do Avaí" e elogia o clube por continuar apoiando Silas mesmo após alguns resultados negativos no início da competição.
A repórter entrevista Zunino, que confirma que nunca passou pela cabeça da diretoria do Avaí questionar o trabalho de Silas ou demiti-lo do cargo. O Presidente confirma ainda que nossa meta para este ano é a Copa-Sulamericana, embora reconheça todas as nossas dificuldades.
Duas boas dicas de leitura!Merece destaque a reação do Avaí. O time, que até poucas rodadas segurava a lanterna do Campeonato Brasileiro e já era apontado como um dos rebaixados, engrenou uma sequência de vitórias. Muito dessa reação se deve à diretoria do clube, que manteve o técnico Silas no cargo apesar dos tropeços iniciais. Fato raro, os dirigentes catarinenses não esqueceram do longo trabalho do técnico que foi responsável pelo acesso do time e por tirar o Avaí de um longo período sem títulos do Campeonato Catarinense.
Ricardo Oliveira no Avaí?
Como o blog Nobre Azurra, do seu Cunha, já adiantou, o volante Ricardo Oliveira, considerado uma das melhores contratações do América para a Série B do Brasileiro, capitão da equipe, pode estar deixando o América e se transferindo para o Avaí.
O jogador, que vinha recebendo propostas insistentes do Náutico foi aconselhado a “não embarcar” na “jangada” pernambucana. Desde a chegada de Ricardo Oliveira no América, o atleta fez constar em contrato que não haveria empecilho caso surgissem propostas de equipes fora do Brasil e da Série A.
O Avaí, além de disputar a Série A, representaria um retorno a Santa Catarina, onde Oliveira foi destaque defendendo o Joinville. Ricardo Oliveira havia recebido propostas de vários clubes e só foi para o América em deferência ao dirigente Paulinho Freire, seu amigo.
O fato é que a relação Ricardo Oliveira/América ficou muito desgastada após um desentendimento entre o atleta e o atual treinador do time, Guilherme Macuglia. Ricardo ficou chateado por sequer ter sido relacionado para a partida contra o Juventude, na última rodada.
“Numa família existem desentendimentos, imagine num grupo de mais de 30 pessoas. Conversei com o Ricardo Oliveira e ele realmente ficou chateado, pois não tinha problema nenhum e não queria ser poupado, como alegou o técnico, por isso a chateação do atleta. Pode ter certeza que as coisas serão resolvidas, de uma maneira ou de outra, pois acima de tudo e de todos está o América” disse Gilberto taxativamente.
Sim, é só outro sonho de corneteiro, afinal, conhecendo os limites financeiros do Avaí é muito mais provável a contratação de Ricardo Oliveira do que Maldonado, mas o fato é que o chileno de 29 anos está sem time.
Maldonado notabilizou-se como um volante seguro, de técnica apurada, ótimo passe e perfeito nas roubadas de bola. O ex-jogador da seleção chilena esteve no Santos até 2007 quando transferiu-se para o Fenerbache, da Turquia.
O jogador foi cotado para retornar ao Brasil pelas mãos de Luxemburgo, que o queria no Palmeiras, mas o contrato de Maldonado com o time turco iria até julho. Luxemburgo foi demitido do Palmeiras e o agora assumiu o Santos. Aliás, Maldonado é genro de Luxemburgo.
Segundo a imprensa, o jogador estava insatisfeito e acertou o desligamento nesta início de julho com clube de Istambul. Maldonado não estava sendo muito aproveitado no time titular e isso acabou desgastando seu relacionamento com o restante da equipe.
O chileno teria uma proposta de um time francês nas mãos, mas não descartaria seu retorno ao futebol brasileiro. Se voltasse para o Brasil, muito provavelmente o destino de Maldonado seria o Santos de Luxemburgo. Contudo, com a chegada de Émerson, contratação exigida pelo prórpio Luxa, parece que as portas santistas se fecham para Maldonado, momentâneamente...
Mas, vamos colocar os pés no chão e voltar à realidade! E, você, torcedor avaiano, o que acha da possível contratação de Ricardo Oliveira, destaque do Joinville e do América de Natal na Série B?
Andra Materiais Elétricos Informa
Saudações AvaianasEsteves JuniorEle foi hospitalizado na última sexta com quadro de pneumonia, no Hospital de Caridade, vindo a falecer às 21h30 desta segunda, 27 de julho. Seu velório acontecerá no Cemitério do Itacorubi e o sepultamente está marcado para às 16hs desta terça no mesmo local.
É mais seguro e mais barato, além de ser essencial para a manutenção das contas de nosso time!
Por que não Caio?
Na minha opinião, os alas avaianos têm atuado como verdeiros alas, como impõe a formação com três zagueiros. Ou seja, são, de fato, meias: possuem liberdade para atacar, mas também deveres defensivos. Se não atacassem tão ostensivamente como têm feito, os alas avaianos seriam laterais comuns, contraindo o time pra um defensivo 5-3-2 e empurrando-nos para o próprio campo.
Visivelmente, o atual ala-direito, Luiz Ricardo, posiciona-se mais à frente que o ala-esquerdo, Eltinho, seja porque é cacoete seu, atacante de ofício, seja porque o volante pela direita, Ferdí - ou, eventualmente, Marcus Winícius -, é mais defensivo que o volante canhoto, Léo Gago.
Já aduzi em diversas oportunidades que vou respeitar sempre as escolhas de Silas, que este goza de respeito e confiança imensuráveis - principalmente depois desta série de vitórias -, mas, depois de analisar os últimos jogos do Avaí, pergunto: Por que não Caio (foto acima) na ala-direita?
Luiz Ricardo (foto à direita), nos últimos confrontos, destoou do resto do conjunto. Suas atuações, exceto no jogo contra o Sport, deixaram a desejar. Caio, em contrapartida, sempre que entrou, foi bem.
Indiscutivelmente, Caio tem maior mobilidade, melhor passe e também melhor marcação. É capaz de ser o motorzinho do meio-campo, roubando bolas e armando velozes contra-ataques. Seus maiores defeitos são a baixa estatura e a finalização, o que, convenhamos, não são as características principais que se esperam de um ala.
Entre ambos, para atuar como ala pela direita, optaria, sem titubeios, por Caio. Embora reconheça a qualidade técnica de Luiz Ricardo, o "motorzinho", ao meu ver, tem muito mais condições de vestir a camisa 7 do Avaí.
E pra vocês, quem merece a titularidade? Caio se adaptaria a esta função? Por que escalá-lo? Por que não escalá-lo?