Contudo, amigos gaúchos, em que pese tal suposta "imortalidade", tem-se que, no sul da ilha de Santa Catarina,
imortal, mesmo, é a raça avaiana.
Nosso hino é claro ao intitular o Avaí de
"time da raça". Nossa história e conquistas passam, necessariamente, pelo atributo determinação. A maior característica deste clube sempre foi
a garra, a vontade, a raça. Jogadores raçudos, alguns de técnica questionável, aqui fizeram sucesso, como César Silva, Régis, Fantick, Alex Rossi, Milton Maluco e Evando (foto), pois, pra torcida do Avaí, o essencial é raça.
Ontem, mesmo jogando com
um jogador a menos por mais de
um terço do jogo, o Avaí, com muito mais garra e determinação que um adversário de técnica reconhecidamente mais apurada, lutou a
té os
50 minutos da segunda etapa para assegurar a vitória.
No último terço do jogo, com um esquema tático beirando a anarquia, nossos 10 jogadores em campo tiveram mais
brio e
vontade de vencer que os 11 do rival gaúcho. Num jogo inesquecível, onde a arbitragem foi candentemente parcial ao lado tricolor, revelou-se, para todo o Brasil, o que, para nós, é consabido há gerações:
imortal e imbatível é a raça avaiana.