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Agora eu pergunto, como a RBS daria essa notícia se os lamentáveis acontecimentos acima descritos ocorressem aqui, na dupla da capital? Num exercício livre de imaginação (e de mal gosto) podemos simular a matéria hipotética do Diário (nada) Catarinense.
Primeiro no Avaí. Sereria assim:
Crise na Ressacada: torcedores armados fazem atletas reféns, batem na Maria Avaiana e estupram a Gorete!
Tarde quente no bairro Carianos. Torcedores avaianos armados de metralhadoras, fuzis AR-15 e mísseis russos invadiram a Ressacada após mais um vexame do time na Série A. Após uma vergonhosa série de duas derrotas em 20 jogos, os criminosos trancaram os jogadores no vestiário e exigiram mais respeito com o manto de chão alviceleste que eles vestem. O técnico avaiano, muito criticado após ser campeão estadual injustamente, aproveitou a situação e tirou o pangaré da chuva, indo treinar o Cruz Alta, do México. A estrela do time, o atleta Cocito, tentou coibir a ação dos vândalos avaianos e teve que ser abatido a tiros: virou churrasquinho de gato. Não satisfeito, os torcedores do time do mangue esbofeteram a Maria Avaiana, estupraram a Gorete e roubaram o estoque de cerveja do seu Adão. Como se não bastasse todas as atrocidades, ainda deixaram a tampa do vaso sanitário aberta antes de ir embora. Os conselheiros do time pensam em trazer Sérgio Ramirez para acalmar a insustentável situação.
E, agora, a mesma situação, mas no Figueirense:
Reage Figueira: Furacão do estreito arranca empate com Ipatinga e segue com chances.
O Furacão do Estreito arrancou um empate heróico na noite de ontem, fora de casa, contra o Ipatinga. Com o resultado, o Figueira mantem a invencibilidade contra times que começam com a letra I, em jogos noturnos de terças-feiras com lua minguante. Após o jogo, os atletas foram recebidos no vestiário por eufóricos torcedores do ramo do comércio de armas não registradas que - como forma de incentivo - ofereceriam amostras gratis do conteúdo de seus armamentos caso os briosos atletas alvinegros continuassem com a brilhante performance no campeonato. O técnico do Furacão do Estreito, emocionado com a atitude, resolveu abdicar do cargo por considerar não ser merecedor de tamanha homenagem. As únicas baixas foram alguns conselheiros do clube que resolveram abandonar o futebol para dedicar-se ao ramo das lavanderias.